Nenhuma aposta acertou o prêmio principal do sorteio 2876 da Mega-Sena e o prêmio para o próximo sorteio, na noite desta terça-feira (17), é de R$ 110 milhões.

Os números sorteados foram: 09 – 31 – 32 – 40 – 45 – 55.

Acertaram cinco números, neste sorteio da Mega-Sena, 61 apostas. Cada uma recebe R$ 102.600.96. Não houve acertadores no Maranhão.

A quadra da Mega-Sena saiu para 5747 apostas e ganharam R$ 1.555,75 cada.

Moradores de São Luís, Paço do Lumiar, Trizidela do Vale, Imperatriz e outras localidades, receberam um sinal sonoro, acompanhado de uma mensagem de texto, emitido diretamente em seus celulares, por volta das 16h11 de sábado (14).

O aviso é parte do teste da Defesa Civil Alerta e ocorreu simultaneamente, nos estados do Nordeste. A ação, executada pelo Governo Federal, através dos Ministérios da Integração e Desenvolvimento Regional e das Comunicações, tem o objetivo de melhorar a prevenção e a resposta a desastres naturais.

O teste foi monitorado pela Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDCEMA), órgão do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), responsável pela operação do sistema em território maranhense. O sinal, com duração de 15 segundos e som semelhante ao de um telefone fora de área, chegou em aparelhos conectados às redes 4G e 5G. A mensagem informava sobre a testagem de emergência para o Nordeste.

Na avaliação do comandante-geral do CBMMA e coordenador da CEPDECMA, coronel Célio Roberto, “o sistema é um marco importante para ampliar nossa capacidade de atuação, frente a eventos climáticos extremos”. O sistema informa sobre ocorrências como enchentes, alagamentos, deslizamentos, rompimento de barragem, chuvas intensas; orienta como agir; e alerta para novas informações.

O representante da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC), Vitor Faria, acompanhou o teste em São Luís e aponta como um dos principais benefícios do sistema a agilidade no envio das informações. “O alerta chega diretamente à população, com rapidez, permitindo ações imediatas de autoproteção e possibilitando salvar mais vidas. E o intuito é esse, alertarmos as pessoas, em tempo hábil, e assim, prevenir ocorrências e preservar vidas”, enfatizou.

Equipes da Defesa Estadual acompanharam a emissão do alerta na capital – Shopping da Ilha, terminais de integração da Praia Grande e São Cristóvão -, e em pontos das demais cidades incluídas. A partir da próxima semana, o sistema estará ativo em todo o Maranhão e será enviado apenas em situações de emergência. Nestes casos, a mensagem virá informando a ocorrência e orientando sobre prevenção.

O Defesa Civil Alerta é inspirado em plataformas utilizadas nos Estados Unidos, Japão e países da Europa. O sistema brasileiro já está em operação nos estados do Sul e Sudeste.

Tecnologia pela vida

Para alerta de risco, será enviada mensagem de texto; e alarme, sendo um sinal contínuo, para situações extremas e um bip, para casos menos graves. Durante a emissão, o aparelho é automaticamente travado e só liberado caso o usuário clique no ‘ok’ da mensagem. A partir de informações meteorológicas, as equipes da Defesa Civil irão avaliar quanto à emissão do alerta. Não há necessidade de cadastro para receber os avisos, mas é necessário que a função de alertas de emergência esteja ativada nos aparelhos. O sinal sonoro chega ao aparelho mesmo no modo silencioso.

Para o gerente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no Maranhão, André Pessoa, a implantação do sistema mostra como a tecnologia pode ser aliada da segurança pública. “Trabalhamos para garantir que as operadoras estejam preparadas para esse tipo de transmissão e que o serviço funcione de forma estável e universal”, afirmou o porta-voz da Anatel.

O coordenador adjunto da Defesa Civil Estadual, coronel Sandro Amorim, destacou a importância da integração com a tecnologia. “Essa plataforma coloca o Maranhão no mesmo patamar de países desenvolvidos. É uma ferramenta necessária para minimizar danos e executar respostas mais eficazes em caso de desastres naturais”, explicou.

Na região metropolitana de São Luís são aproximadamente 90 áreas de risco, mapeadas pela Defesa Estadual em conjunto com os órgãos municipais. Estas regiões estão entre os pontos prioritários para receber o monitoramento, e se necessário, o alerta sonoro e visual.

* Carlos Brandão

Ainda é madrugada quando as primeiras sirenes ecoam sobre a Baía de São Marcos. De longe, as luzes dos guindastes recortam o horizonte e anunciam que o Porto do Itaqui – o nosso Porto do Desenvolvimento – continua intenso para mais um dia de conquistas. Ali, cada tonelada embarcada carrega sonhos de gente que trabalha e acredita em um Maranhão que cresce com dignidade.

Agora em maio, esse gigante da logística brasileira quebrou mais um recorde: 3,6 milhões de toneladas movimentadas em 31 dias. O melhor maio de todos os tempos. Não é um número frio; é a soma do suor de milhares de portuários que, ao lado de operadores e investidores, transformam estatísticas em comida na mesa, em salário pago em dia, em orgulho estampado no rosto. É também sinal de confiança dos mercados internacionais, que encontram no Itaqui profundidade natural rara, eficiência operacional acima das metas e um time que faz da inovação a sua marca registrada.

Essa inovação tem nome e DNA maranhense. No pátio de operações, sensores em tempo real otimizam o giro dos navios; nos escritórios, sistemas inteligentes encurtam distâncias entre a decisão e o resultado. E, no coração de tudo, pulsam grandes ideias, como o programa Jovem Tech, premiado pela Associação Americana de Autoridades Portuárias (AAPA), por formar estudantes – vindos da rede pública de ensino – em programação e ciência de dados. São jovens que enxergam no Porto não apenas um endereço, mas um passaporte para empregos de qualidade. O “Oscar dos Portos”, na categoria Desenvolvimento do Capital Humano, é um reconhecimento importante, que vem de uma organização que representa os portos do hemisfério ocidental (Estados Unidos, Canadá, Caribe e América Latina). O Jovem Tech é um bom exemplo de trabalho em parceria, no caso, envolvendo o Porto do Itaqui, a Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), o Grupo Mateus, a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), a Suzano, o Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram) e a Copi Operações Integradas.

É por essas e outras que, dias 17 e 18 deste mês, o Maranhão recebe a 6ª edição do Inova Portos, o maior fórum de tecnologia portuária do país. Trinta líderes nacionais discutirão assuntos como inteligência artificial e logística verde, enquanto estudantes maranhenses competem em torneio de robótica. O Itaqui abre as portas para que a próxima grande ideia surja onde menos se espera – talvez da mente de um maranhense que, inspirado pelo guindaste que vê da janela, decide virar engenheiro.

Toda essa movimentação não fica restrita aos muros do porto. Os grãos produzidos no estado encontram o mundo via Itaqui; o diesel que abastece o Nordeste chega mais rápido porque nossos píeres não dormem. O porto abre possibilidades para a exportação da carne maranhense, agora que nosso estado está declarado livre da febre aftosa sem vacinação; para a chegada de uma refinaria, com processo em plena negociação; para a atração de novos investimentos a se instalarem na Zona de Processamento de Exportação (ZPE), em Bacabeira. O mundo está olhando para o Maranhão – e nós estamos prontos para mostrar o que somos capazes.

Chamar o Itaqui de Porto do Desenvolvimento, não é figura de linguagem. É reconhecimento de que ali se entrelaçam passado, presente e futuro. Foi ali que construímos nossa vocação para o comércio; é ali que hoje provamos nossa competência; e será dali que o Maranhão enviará ao mundo o sinal definitivo de que crescer, para nós, significa incluir. Seguiremos investindo, modernizando e, acima de tudo, cuidando das pessoas que fazem o Maranhão acontecer. Porque cada tonelada embarcada, cada byte de inovação, cada prêmio conquistado, só faz sentido se chegar também à casa de quem acredita no Maranhão.

* Governador do Maranhão