Reportagem: Weslley Maranhão
3/8/2021
Após abertura, por unanimidade, de inquérito administrativo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o presidente Jair Bolsonaro, sobre os ataques feitos por ele à legitimidade das eleições de 2018 e também que haja uma investigação pelo inquérito que apura a disseminação de fake news, o presidente voltou a fazer ataques e novamente ameaçou a realização das eleições do ano que vem, caso a sua vontade não prevaleça e o processo de votação não mude. E disse que não aceitará, o que chamou de intimidações.
“Não será admitido eleições…Não serão admitidas eleições duvidosas ano que vem. O Brasil vai ter eleição ano que vem. Eleições limpas, democráticas. Quem votar, vai assumir 23”, disse Bolsonaro.
“Dizer mais, encerrando. O Brasil mudou. Jurei dar minha vida pela pátria. Não aceitarei intimidações. Vou continuar exercendo meu direito de cidadão, de liberdade de expressão, de criticar, de ouvir e atender acima de tudo a vontade popular”, continuou o presidente.
Bolsonaro, passou os últimos dois anos e meio, afirmando que houve fraudes nas eleições de 2018, mesmo sem conseguir provar as acusações. A medida em que as eleições de 2022 se aproximam as ameaças tornaram-se mais intensas e constantes.