O Índice de Desempenho Socioeconômico (IDS) do Brasil subiu 12,8% entre 2008-2009 e 2017-2018, períodos das duas últimas edições da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). O indicador saiu de 5,452 para 6,147. Somadas as aquisições não monetárias de serviços, o IDS atinge 6,212, captadas apenas na edição 2017-2018.
As categorias que tiveram mais importância na composição dos efeitos marginais do IDS para o Brasil, em 2017-2018, foram educação e acesso aos serviços financeiros e padrão de vida. Os percentuais ficaram em torno de 19%. Moradia atingiu 16,1% e acesso aos serviços de utilidade pública e saúde e alimentação, cerca de 14% do total dos efeitos marginais observados no resultado deste indicador.
Considerando as aquisições não monetárias de serviços, os maiores IDS no período 2017-2018, ficaram com o Distrito Federal (6,981) e São Paulo (6,878). As menores taxas foram as do Maranhão (4,909) e do Pará (5,108). Os dados fazem parte da POF 2017-2018: Evolução dos indicadores de qualidade de vida no Brasil, divulgada nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o IBGE, a renda não monetária é a soma de todos os valores dos bens e serviços pelos quais a pessoa não precisou pagar. São incluídos aí valores de bens e serviços prestados pelo governo, como os de saúde, e de famílias que têm despesas pagas por um parente, assim como o aluguel estimado.
De acordo com a pesquisa, todas as unidades da federação apresentaram ganhos. Roraima (32%) e Sergipe (25,8%) tiveram o maior crescimento e Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro, o menor, 9,1% e 5,6%, respectivamente.
Agência Brasil