O Maranhão de oportunidades continua dando grandes passos, fruto de um trabalho intenso e incansável, que iniciamos há algum tempo, em busca de investidores que acreditem em um estado que oferece, acima de tudo, segurança política e jurídica para as suas operações.
Esta semana, conseguimos concretizar negociações que duraram um ano e que se materializaram no lançamento da pedra fundamental de uma planta industrial de grande porte, em Balsas. Com a chegada da Inpasa, maior fornecedora de etanol do país, consolidamos o processo de desenvolvimento que tanto planejamos. A indústria de etanol, proteína e óleo de milho, que começa a ser instalada no sul do estado, é a sexta do grupo – quinta no Brasil – e chega investindo R$ 2,5 bilhões.
Teremos aqui uma empresa que, em 2022, foi responsável pela distribuição de 1 bilhão e 670 milhões de litros de etanol. Uma grande força que vai gerar 2.500 empregos só na construção de sua planta. Quando estiver pronta, serão 500 empregos diretos, podendo alcançar 2.000 empregos indiretos, que vão dar novos números à economia de uma região que segue crescendo. A cidade de Balsas, um grande centro regional, é considerada uma das maiores produtoras de grãos do Matopiba (que abrange áreas dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).
E matéria-prima também não faltará. A produção de milho e soja, no estado, deverá crescer 3,7% e 5,5%, em relação ao ano passado. E a Inpasa chega exatamente no momento em que nosso Porto do Itaqui registra um novo recorde mensal de movimentação de milho, atingindo 1,4 milhão de toneladas em setembro, o que supera o recorde anterior de 1,3 milhão de toneladas de setembro de 2022.
Durante o lançamento da obra, a presença do nosso amigo e vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, trouxe a palavra de incentivo do presidente Lula e reforçou a ideia de que a instalação da Inpasa alavanca a economia, gera empregos, impulsiona o desenvolvimento. O grupo foi um dos primeiros a produzir etanol de milho em grande escala no Brasil, sendo hoje o maior produtor de energias limpas e renováveis da América Latina. No Maranhão, serão um milhão de toneladas de cereais processados para uma produção de 460 milhões de litros de etanol, 230 mil toneladas de DDGS, 23 mil toneladas de OIL Premium e 200 GWH/ano de energia elétrica.
O representante da empresa se mostrou outro grande entusiasta do empreendimento, ressaltando o potencial do Maranhão como um estado verde, que investe na bioeconomia. Suas palavras continuam ecoando, principalmente quando reafirmou que a proposta da Inpasa é transformar a economia local e abrir portas para um Maranhão com um futuro mais verde e próspero. Acreditamos nisso tanto quanto eles demonstram que acreditam no Maranhão e em sua gente.
Aliás, todos os dados são muito bons e importantes para o futuro da região. Mas nenhum é mais significativo do que aquele que se refere a gerar empregos. E queremos que os maranhenses continuem participando deste processo intensamente. Tanto que, em parceria com o Sistema S – incluindo o Sebrae -, Uema, Iema, Ufma, Fiema e outras instituições, vamos seguir investido em capacitação de nossa mão de obra. Os maranhenses precisam se beneficiar com tantos empregos que serão gerados, tanto na indústria como em seu entorno, com diversas empresas satélites agregadas a esse grande empreendimento. Este é o nosso maior compromisso.
Carlos Brandão
Governador do Maranhão