A greve dos professores e professoras, técnicos e técnicas administrativas da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) chega ao seu terceiro dia, nesta quarta-feira (17).
A paralisação é nacional e a expectativa dos manifestantes é de abertura das negociações com o Governo Federal, explica o professor Ed Wilson Araújo, integrante da diretoria da Associação dos Professores da UFMA (Apruma).
No Maranhão, a greve atinge 10 campi da UFMA e as unidades do Instituto Federal do Maranhão (IFMA).
As categorias reivindicam reajuste salarial de 22%, plano de carreira, liberação de verbas da educação e assistência estudantil.
A greve busca a democratização do orçamento público, visando à recomposição dos recursos destinados à educação nas universidades e institutos federais.
Na área de assistência estudantil, a reivindicação é pela permanência nas instituições federais de ensino superior, os restaurantes, moradias, transporte e bolsas de trabalho, além de oportunidades de extensão e iniciação científica.
A paralisação é, também em defesa da produção científica e da base científica e tecnológica do país, as quais têm sido fortemente comprometidas pelas políticas do governo federal anterior.
(Foto/Apruma): manifestação em frente ao Campus do Bacanga