Prossegue, nesta segunda-feira (7), no Rio de Janeiro, a reunião da Cúpula do Brics, um grupo de países de mercado emergente, que estão discutindo diversos assuntos, com os conflitos internacionais da atualidade.
A reunião começou no domingo (6) com a ausência de dois dos grandes líderes de países participantes do bloco: os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e o da China, Xi Jinping. Mas com a presença de representantes de 11 países, incluindo o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.
Entre críticas e elogios, o presidente da República do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, falou, na reunião, de justiça tributária, dos conflitos mundiais, de Inteligência Artificial (IA), entre outros assuntos.
Declaração final
A cúpula do Brics já divulgou a declaração final da reunião que destaca a importância de iniciativas conjuntas nas áreas de finanças climáticas e governança global da inteligência artificial e o lançamento de parcerias para a eliminação de doenças socialmente determinadas.
O bloco, também, expressou preocupação com os conflitos globais, incluindo as situações na Ucrânia e no Oriente Médio.
O Brics ainda reiterou o apoio à reforma de instituições como a Organização das Nações Unidas (ONU).
Brics
O Brics é um bloco que reúne representantes de 11 países membros permanentes: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Indonésia.
Também participam os países parceiros: Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Tailândia, Cuba, Uganda, Malásia, Nigéria, Vietnã e Uzbequistão.
Os 11 países representam 39% da economia mundial, 48,5% da população do planeta e 23% do comércio global. Em 2024, países do Brics receberam 36% de tudo que foi exportado pelo Brasil, enquanto nós compramos desses países 34% do total do que importamos.
Entre os temas em destaque são Inteligência Artificial (IA), mudanças climáticas conflitos no Oriente Média, saúde global, paz e segurança mundiais, dolarização do mundo.