O Ministério da Saúde divulgou, na segunda-feira (13), que o país contabiliza 32 casos de intoxicação por metanol após ingestão de bebidas alcoólicas adulteradas (três a mais do que na última sexta). Ao todo, outros 181 casos seguem em investigação. Pelo menos 320 suspeitas foram descartadas.
As ocorrências confirmadas foram em São Paulo (28), no Paraná (três) e no Rio Grande do Sul (uma). As suspeitas seguem em diminuição. Eram 217 no último balanço.
Suspeitas em todas as regiões
As 181 notificações em investigação, segundo o Ministério da Saúde, estão em São Paulo (100), em Pernambuco (43), no Espírito Santo (nove), no Rio Grande do Sul (seis), no Rio de Janeiro (cinco), em Mato Grosso do Sul (quatro), no Piauí (quatro), em Goiás (três), no Maranhão (duas), em Alagoas (duas), em Minas Gerais (uma), no Paraná (uma) e em Rondônia (uma).
No Maranhão, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) está monitorando os casos suspeitos e há duas notificações em observação.
Em Pernambuco, a Secretaria Estadual de Saúde informou, em boletim divulgado na noite desta segunda-feira (13), que registrou mais 10 casos suspeitos de intoxicação por metanol. Com as novas notificações, o estado totaliza 58 casos suspeitos desde 30 de setembro. Três casos foram confirmados até o momento.
Maranhão
Diante desse cenário, embora no Maranhão não haja casos notificados, o Governo do Estado vem intensificando as ações preventivas para evitar que situações semelhantes aconteçam no estado.
A SES emitiu a Nota Técnica Conjunta nº 01/2025, reforçando as orientações de vigilância, prevenção e controle da intoxicação exógena por metanol.
O documento orienta gestores municipais, profissionais de saúde e órgãos de vigilância sanitária sobre os cuidados necessários para detectar precocemente possíveis casos e proteger a população.
A Vigilância Sanitária estadual, órgão da SES, determinou a ampliação das ações de fiscalização em bares, restaurantes, distribuidoras, mercados e eventos, bem como em plataformas de comércio eletrônico, para coibir a circulação de bebidas adulteradas.
O Instituto de Promoção de Defesa do Cidadão e Consumidor do Maranhão (Procon/MA) e Polícia Civil do Maranhão já realizaram operações de fiscalização preventiva em bares e restaurantes da Grande Ilha.
Canais de denúncias
PROCON MA: aplicativo VIVA PROCON ou site [url=http://www.procon.ma.gov.br]http://www.procon.ma.gov.br[/url]
Secretaria de Estado da Saúde (SES)
Ouvidoria do SUS: 0800-1600-160, (098) 3210-5057, (098) 3210-5058 ou ouvidoria@saude.ma.gov.br
A operação integra o trabalho preventivo e repressivo do Governo do Maranhão, garantindo a defesa da saúde pública e a proteção do consumidor.