Abertura da Coletiva de Maio 2025 será nesta quarta-feira (7)

Um dos eventos mais aguardados do calendário cultural maranhense, o Salão de Arte da Coletiva de Maio 2025, será aberto ao público nesta quarta-feira (7), a partir das 19h, no Convento das Mercês (Rua da Palma, 502, bairro do Desterro, no Centro Histórico de São Luís).

A exposição reúne 50 obras de artistas maranhenses e residentes no estado, escolhidas a partir de uma seleção realizada por uma Comissão Curatorial Julgadora composta por Rosilan Garrido, do Maranhão, e Pollyanna Quintella, de São Paulo.

A exposição segue aberta à visitação até o dia 7 de julho, com entrada gratuita.

Em sua edição de 2025, a Coletiva de Maio destaca a diversidade de linguagens, estéticas e discursos presentes nas artes visuais contemporâneas, oferecendo ao público uma experiência imersiva entre formas, cores, memórias e reflexões sociais.

Para essa edição, as modalidades contempladas incluem pintura, desenho, gravura, colagem, fotografia, escultura, vídeo, performance e grafite, desde que sejam adequadas ao espaço expositivo disponível descrito em edital.

Prêmios

Além de expor os trabalhos, o evento premiará os três primeiros colocados e oferecerá ao vencedor uma residência artística no Sertão Negro Ateliê, em Goiânia, ação que reforça o compromisso da Fundação da Memória Republicana Brasileira (FMRB) com a promoção de intercâmbios e a ampliação das oportunidades para os artistas da região.

A Coletiva de Maio 2025 integra um conjunto de ações que envolvem formação, fomento e visibilidade para as artes, posicionando-se como uma plataforma estratégica de difusão e diálogo entre artistas, curadores, pesquisadores e o público em geral.

A visita é uma oportunidade para celebrar a arte feita no Maranhão e refletir sobre seus múltiplos territórios de criação e sentidos.

Premiação

Os três primeiros colocados serão premiados com: 1º lugar: R$ 10.000 + residência artística Sertão Negro Ateliê (GO); 2º lugar: R$ 8.000; 3º lugar: R$ 5.000.

Os premiados poderão pleitear uma pauta na Galeria Dila, entre maio de 2025 e abril de 2026. Além da oportunidade de expor suas obras em um dos espaços culturais mais emblemáticos de São Luís, os participantes terão ainda suas criações incluídas em um catálogo oficial da exposição e receberão certificados de participação.

Artistas e obras selecionadas

1) Adiel Belo – Procuras Cinderela?
2) Alex Soares – Vento que empina sonhos
3) Alexandre Falcão – Bobos, fofões e foliões
4) Alexandre Ferreira – Os que não foram domados
5) Almir Valente – Um dia encontrei com o poeta Nauro Machado andando pelas ruas de São Luís, naquele instante percebi que, o corpo em movimento do poeta, tudo ao seu redor e toda a cidade tinham se tornado pura poesia…
6) Ari Silva – Ecos monocromáticos
7) Augusto Rabelo – Cazumbá: por trás das entidades
8) Beatriz Pessoa – Confissão ou convite à mortificação
9) Beto Lima – O pescador
10) Carchíris – Defesa III, da séria “They walk in darkness”
11) Cláudio Lima – Saçá, a saci
12) Conde Mondegoauto – Retrato
13) Dante Silva – Paralume
14) David Sousa – Fogaréu de Caxias
15) Dinho Araújo – Mabiras
16) Djalma Raposo – Brilho, fé, tradição: a essência do Bumba Boi do Maranhão
17) Eder Luna – Ori d’Oxalá
18) Edgar Soares – Elegância ancestral 2
19) Edi Bruzaca – Benção – O elo sagrado
20) Edimar Narcidi – Trindade
21) Ednilson Costa – Encantos da Ilha
22) Emerson Baixada – Wira’O Haw
23) Fernando Motta – Natureza quente
24) Fernandes – Batalha de Guaxenduba
25) Fozzie – Os três cazumbas
26) Gabbie Ribeiro – Quem me enxerga quando ninguém me vê
27) Gio Araújo – O ordinário
28) Iran Devenus – A promessa
29) João Guilherme – Abaporu
30) Joelington Rioso – Que sustenta o rio, Joca
31) Juliana Trama – Natureza urbana
32) Laíse Frasão – Dormitório/Revoada
33) Márcio Vasconcelos – Visita de Covas
34) Marcos Alany – O palco foi o mar: passagem de bastão / MN 01 – João Cândido
35) Maria Mazzillo – Oferenda para Brâncusi
36) Marlene Barros – Corpo estranho
37) Miguel Veiga – O encantamento dos invisíveis
38) Mikel Oliveira – Raízes
39) Paulo Cesar – Entre o céu e as águas
40) Quimeraitaporama – Ato I
41) Regina Borba – O senhor da resistência
42) Romana Maria – Fósseis, marca do tempo
43) Silvana Mendes – Oferenda
44) Stella de Eros – O conto do bixo / Transmutação
45) Társis Aires – Registro geral
46) Tassila Custodes – Corpo amarelo e tatuagens, cadeiras, língua
47) Telma Lopes – Processo das formigas
48) Thiago Fonseca – Leão do mar, encantado do boqueirão, portal para a Ilha do Medo
49) Fábio Vidotti – A indulgência revolucionária das máquinas humanizadas em tempos de uma humanidade robotizada
50) Yuri Azevedo – Mover-se como plantas