No Dia do Doador de Órgãos, comemorado nesta quarta-feira (27), a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Central Estadual de Transplantes (CET), promoveu uma ação alusiva ao Setembro Verde, no Hospital Dr. Carlos Macieira (HCM), em São Luís (MA).

De acordo com dados do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT-ABTO), o Maranhão vem apresentando taxas elevadas de recusa familiar para doação de órgãos e tecidos. No final de 2022, a média de negativa familiar foi de 67%, colocando o estado como o que possui a maior taxa do país. Atualmente, no estado, 816 pessoas aguardam na fila de espera para doação de córnea, 252 para rim e 4 para fígado.

Para ser doador é fundamental comunicar aos familiares seu desejo de ser doador. Somente após concretizada a intenção de fazer a doação é que uma autorização por escrito é oficializada. Existem dois tipos de doadores, os vivos e os mortos, conforme a Lei 9.434, a Lei do Transplante. Os doadores vivos são aqueles com quadro médico saudável e que podem doar medula óssea, um dos rins, parte do fígado e parte do pulmão. Importante destacar que a doação de órgãos e tecidos por pessoas vivas só é válida em caso de a retirada não causar dano à integridade do doador.

Já os doadores falecidos são os que tiveram morte encefálica decretada em uma unidade de terapia intensiva (UTI). Estes são doadores em potencial de coração, pulmões, rins, córneas, fígado, pâncreas, ossos, tendões, veias e intestino. Os órgãos doados são destinados a pessoas compatíveis e que estão aguardando a lista única da Central de Transplantes da SES, controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes e supervisionada pelo Ministério da Saúde.