O músico, cantor e compositor Jards Macalé, que morreu na segunda-feira (17), aos 82 anos, será velado, nesta terça-feira (18), das 10h às 15h, na Sala Funarte Sidney Miller, no Edifício Gustavo Capanema, no Centro do Rio de Janeiro. O sepultamento ocorrerá logo em seguida, no Cemitério São João Batista.
Autor de sucessos como “Vapor Barato”, Macalé estava internado em um hospital na Barra da Tijuca, na Zona Sudoeste do Rio desde o dia 1º, onde tratava de problemas pulmonares.
Nesta segunda, sofreu uma parada cardíaca. A causa da morte, de acordo com a unidade de saúde, foi choque séptico e insuficiência renal.
Vários artistas lamentam a morte do artista, em entrevistas e pelas redes sociais, entre as quais, Caetano veloso, Maria Bretanha e eca Baleiro.
Caetano Veloso publicou, em suas redes sociais, imagens ao lado amigo, que foi diretor musical do disco Transa (1972) e teve papel importante na formação artística de Caetano e de sua irmã, Maria Bethânia.
“Sem Macalé não haveria Transa. Estou chorando porque ele morreu hoje. Foi meu primeiro amigo carioca da música. Antes de Bethânia imaginar que seria chamada para o Opinião, Álvaro Guimarães, diretor teatral baiano, me trouxe ao Rio para montar e mixar o curta para o qual eu tinha feito a trilha. Fui parar na casa de Macalé. E ele tocou violão. Me encantei. Ele tocou com Beta, lançou composições, chamei-o para Londres e: Transa. Na volta, ele e eu seguimos na música. Que a música siga mantendo a essência desse ipanemense amado. Beijo carinhoso para Rejane”, escreveu Caetano Veloso.