O número de jovens contratados como aprendizes no Brasil cresceu 11,91% de janeiro a novembro de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Durante o período, foram admitidos 98.242 jovens, com destaque para o mês de novembro, que registrou 6.503 contratações — um aumento de 5,64% em relação a novembro de 2023.
Setores e regiões em destaque
O setor de Serviços liderou as contratações em novembro, com 4.598 aprendizes admitidos, seguido pelo Comércio (1.218) e pela Indústria (427). Entre os estados que se destacaram nas admissões estão:
Entre os contratados em novembro, 57,02% estavam cursando o ensino fundamental ou médio, 48,50% tinham até 17 anos e 54,38% eram mulheres.
A importância do programa Jovem Aprendiz
O programa, regulamentado pela Lei da Aprendizagem (Lei 10.097/00), busca garantir aos jovens entre 14 e 24 anos uma oportunidade de ingresso seguro no mercado de trabalho, permitindo que conciliem o emprego com os estudos. “Garantir o ingresso desses adolescentes no mercado de trabalho de forma segura é essencial para o futuro profissional deles”, afirmou João Victor Motta, diretor de Políticas para a Juventude do MTE.
Para as empresas, o programa representa uma oportunidade de formar e capacitar futuros profissionais, alinhando os jovens às necessidades e demandas específicas do mercado.
Direitos assegurados aos aprendizes
Os jovens aprendizes têm contrato de trabalho de até dois anos, com direitos garantidos, incluindo:
Além disso, é obrigatório que o jovem esteja matriculado e frequentando a escola, caso ainda não tenha concluído o ensino médio.
O crescimento nas contratações reflete a relevância do programa como uma ponte para a qualificação profissional e inserção dos jovens no mercado de trabalho, fortalecendo a geração de oportunidades e capacitação no país.