25 de maio é marcado pela celebração ao Dia da Indústria, que tem por objetivo homenagear um dos setores que mais impulsionam a economia e contribuem para o desenvolvimento do país. Segundo o IBGE, dos R$ 10,9 trilhões que compõem o PIB brasileiro, R$ 2,4 trilhões é de participação da atividade industrial, refletindo a importância do setor para a economia brasileira.

No Maranhão, segundo o Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), a participação da indústria nos R$ 124,980 bilhões do PIB estadual é significativa e reflete diretamente na recuperação econômica do estado no cenário pós pandemia. A economia maranhense teve o crescimento impulsionado pela indústria, a qual demonstrou um incremento de 9,5%, no comparado 2021 e 2020. Desde então, a confiança do empresariado industrial só cresce.

Segundo pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a indústria maranhense está otimista há seis meses, com o índice que mede a confiança dos empresários industriais batendo 53,4 pontos no mês de abril. Os números corroboram o cenário econômico no estado, que vem recebendo investimentos pujantes.

A Secretaria de Indústria e Comércio do Maranhão (Seinc) estima que, em 2024, o setor industrial maranhense deva receber investimentos acima de R$ 5 bilhões de reais, com a instalação de novas empresas, o início da operação de indústrias recentemente instaladas e ampliação da produção de negócios já em operação no estado.

“Estamos bastante otimistas e a expectativa é a continuidade desse cenário de desenvolvimento. Em 2023, tivemos a indústria de transformação se destacando, com grandes investimentos sendo anunciados, a exemplo da Inpasa e da Alumar. Em breve, teremos o Novo PAC que também deve movimentar a indústria da construção. E o Governo do Estado segue trabalhando fortemente em ações que visam atrair investimentos para o Maranhão, com o governador Carlos Brandão apresentando as potencialidades do nosso estado Brasil afora”, afirmou o secretário de Indústria e Comércio, Júnior Marreca.

Para fortalecer ainda mais o ambiente de negócios do Maranhão, o Governo investe em ações que dão segurança aos novos negócios, como o desenvolvimento de cadeias produtivas, a capacitação de mão de obra e investimentos em infraestrutura industrial. A aproximação com as empresas resulta em uma parceria entre o poder público e o privado, que trará impactos significativos para a economia maranhense a médio e longo prazo.

O vice-presidente da Inpasa Brasil, Rafael Ranzolin, destacou a importância desta parceria em visita recente do governador Carlos Brandão ao canteiro de obras da empresa em Balsas, sul do Maranhão. “Contamos com o apoio do poder público e estamos literalmente com o pé na obra com o empenho de todo mundo. Estamos em dias com o nosso cronograma e a obra tem avançado mesmo com o período de chuva. Aqui no Maranhão estamos fazendo algo diferente em termos de empreendimento. Estamos com mais da metade da mão de obra local”, frisou.

A atenção com a retenção da mão de obra maranhense nos empreendimentos tem sido uma prioridade da gestão estadual. A expectativa é que, com a geração de mais empregos e renda, a qualidade de vida da população também se eleve. Atualmente, segundo levantamento da CNI, são mais de 100.000 trabalhadores atuando nos mais de 5.000 estabelecimentos industriais no estado.

O salário industrial médio, conforme levantamento da Confederação, é de R$ 3 mil reais. Há também a parceria com as entidades de classe, que tem caminhado com o Governo do Maranhão no desenvolvimento de ações em prol do setor industrial.

“Temos desenvolvido atividades bem produtivas com a Fiema, Senat, Sebrae, Fecomércio, Senar, entre outras entidades que dão suporte, desde ao acesso a informações e dados para construção de políticas públicas à promoção de ações, como encontro de negócios, que movimentam milhões e capacitações que enriquecem nosso capital humano. Então, estamos em diálogo constante e trabalhando em conjunto para o desenvolvimento industrial maranhense”, reforçou o titular da Seinc.