Eleições 2024: poucos casos de crimes eleitorais são registrados no Maranhão

As eleições municipais ocorridas no domingo (6) transcorreram de forma tranquila, no Maranhão. A maioria dos municípios maranhenses não registrou ocorrências graves, refletindo o trabalho integrado das forças de segurança estaduais realizado em parceria com Polícia Federal e Exército Brasileiro.

As forças policias foram formadas pela Polícia Civil do Maranhão, Polícia Militar do Maranhão (PMMA), Centro Tático Aéreo, Perícia Oficial e Corpo de Bombeiros Militar do maranhão (CBMMA)

Em 21 dos 217 municípios, isto é, menos de 10% do total, foram constatados casos mais sérios relacionados à suspeita de compra de votos. As ocorrências foram em Rosário, Itapecuru-Mirim, Chapadinha, Codó, Pinheiro, Viana, Santa Inês, Zé Doca, Açailândia, Imperatriz, Balsas, São João dos Patos, Presidente Dutra, Pedreiras, Barra do Corda, Bacabal, Caxias, Timon, Barreirinhas, Cururupu e Buriticupu.

Em todos estes municípios a resposta das forças de segurança integradas foi rápida. As ocorrências foram prontamente investigadas e os responsáveis, quando identificados, conduzidos às autoridades competentes.

A Polícia Civil lavrou 52 procedimentos, sendo 15 autos de prisão em flagrante e 36 Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO). As prisões se concentraram em casos de suspeita de compra de votos, uma das infrações mais recorrentes no estado. Ao todo, R$ 82.201,10 foram apreendidos, incluindo R$ 10 mil confiscados pela Polícia Federal em Bacabal. Além disso, foram recolhidos nove veículos e 11 aparelhos celulares, utilizados supostamente para facilitar a prática de crimes eleitorais. Não houve apreensão de armas de fogo relacionadas às infrações eleitorais.

Outro dado relevante é que não foram registradas prisões por descumprimento da Lei Seca, que proibiu a venda, fornecimento e consumo de bebida alcoólica até as 22h, assegurando que o pleito fosse encerrado nos mais de 6 mil locais de votação e os votos devidamente apurados.

Em Itaipava do Grajaú, Polícias Civil, Federal, Militar e Exercito tiveram de intervir para desbloquear o acesso a uma sessão eleitoral localizada na Aldeia Jaruá, por indígenas, mas o incidente foi contido sem maiores repercussões.