O coco babaçu é ativo precioso da sociobiodiversidade da Amazônia, que impulsiona a sustentabilidade e o desenvolvimento regional. O item é base dos produtos da empresa Apoena Bioindustrial, que vai representar o Maranhão no Sial Paris, que acontece de 19 a 23 de outubro, em Paris. O empreendimento é impulsionado pelo Programa de Qualificação para Exportação (Peiex), executado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) e Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema). O programa prepara o empreendedor para o mercado de exportação.
A Sial Paris, uma das mais prestigiadas feiras do setor de alimentos e bebidas do mundo e nesta edição reunirá mais de sete mil expositores de 130 países e cerca de oito mil compradores internacionais, servindo como plataforma global para a promoção de produtos inovadores e sustentáveis. A Apoena tem recebido apoio financeiro por meio de editais a exemplo do Centelha, fruto de parceria da Fapema com a Finep bem como das chamadas Inova Amazônia e Economia Criativa que têm a parceria do Sebrae.
A Apoena Bioindustrial tem fábrica-modelo no município de Coroatá e está inserida neste cenário pelo uso sustentável do coco babaçu e seus subprodutos, típicos do Maranhão. O empreendimento promove o desenvolvimento econômico das comunidades de mulheres quebradeiras do coco, além de contribuir para a preservação ambiental e inclusão social. No evento, a empresa será representada pela holding Ultramares Brasil.
A participação da Apoena Bioindustrial será um diferencial para dar visibilidade a este produto maranhense. “Graças ao apoio da Fapema e da Apex Brasil, estaremos presente neste evento gigantesco. Vamos mostrar ao mundo o potencial transformador do babaçu e o impacto positivo que nossas práticas sustentáveis têm nas comunidades locais e no meio ambiente. Levaremos nossa essência maranhense ao coração da Europa, mostrando que é possível unir desenvolvimento econômico, preservação ambiental e inclusão social. Isso tudo, através do aproveitamento sustentável do coco babaçu”, enfatizou a CEO e fundadora da Apoena Bioindustrial, Márcia Werle.
A Apoena Bioindustrial atua para impactar na melhoria das condições de trabalho das quebradeiras de coco babaçu, aumentando o potencial econômico e mercadológico deste item, gerando renda e trabalho nas comunidades envolvidas. O empreendimento adota sistema industrial para a quebra e extração da matéria prima, tendo 100% de aproveitamento dos insumos, na produção de produtos nobres dos subprodutos do babaçu, melhorando o potencial industrial e mercadológico deste item.
Com uma proposta que alia tradição e inovação, o empreendimento espera deixar sua marca na feira, constatando a força do Maranhão no cenário internacional de alimentos e bebidas. A expectativa é que o evento impulsione a visibilidade da empresa e abra novas portas para a comercialização de seus produtos sustentáveis. Na lista estão o óleo, mesocarpo e farinha de amêndoa.
“Levarei nossa essência maranhense ao coração da Europa, mostrando que é possível unir desenvolvimento econômico, preservação ambiental e inclusão social, tudo através do aproveitamento sustentável do coco babaçu. Vamos juntos transformar o mundo com sustentabilidade e mostrando a riqueza”, acrescentou Márcia Werle.
Apoio à exportação
Por meio do Peiex, empresas com potencial de exportador são capacitadas para iniciar este processo com seus produtos ou serviços, de forma planejada e segura. Elas aprendem como ter acesso a esses mercados, negociar com os compradores internacionais e formar preço para outros países, além de estratégias para continuar crescendo, atingir outros públicos e fortalecer sua marca. Isso representa a abertura de novos mercados para esses empreendimentos e mais geração de emprego e renda para a região.