O Maranhão já iniciou o estudo soroepidemiológico sobre a febre aftosa, com objetivo de obter o reconhecimento internacional, junto à Organização Mundial de Saúde Animal, de zona livre da doença sem vacinação.
A Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGED-MA) está coordenando os trabalhos de recolhimento de amostras e triagem do material biológico a serem enviados ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Belém-PA. Até o momento, a Aged-MA já encaminhou para o laboratório 867 modelos de soro sanguíneo congelado para análise.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) determinou ao Maranhão a investigação soroepidemiológica em 129 propriedades rurais espalhadas no estado. A Aged já coletou amostras em 115 propriedades e 78 já tiveram o material coletado enviado ao Laboratório Federal.
A diretora de Defesa e Inspeção Sanitária Animal da Aged, Jucielly Oliveira, explica que a equipe de laboratório da Agência está realizando a triagem técnica das amostras, antes do envio para o laboratório.
“As equipes da Aged foram a campo realizar as coletas nas propriedades, e a equipe de laboratório faz a análise das amostras para saber se estão de acordo com o que é recomendado pelo Laboratório Federal. Após a triagem, são encaminhados para análise e testes que vão comprovar a não circulação do vírus da aftosa no Estado do Maranhão. Esse é mais um item que vai compor o nosso pleito junto à Organização Mundial de Saúde Animal”, explicou a diretora.
O estudo soroepidemiológico que inclui as fases de coleta, de envio ao laboratório e o resultado deve ser encerrado no mês de junho. O Maranhão está cada vez mais perto da certificação internacional de livre sem vacinação, o que vai elevar o patamar da pecuária maranhense e proporcionar aos produtores a exportação de animais para fora do país, ganhando um novo mercado.