Fãs e artistas se despedem do cantor e compositor Lô Borges, em Belo Horizonte

O velório do cantor e compositor Lô Borges iniciou às 9h e encerra às 15h desta terça-feira (4), no Grande Teatro Cemig, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, seguido do enterro, no cemitério Parque da Colina, por volta das 16h.

Na segunda-feira (3), fãs e artistas prestaram uma homenagem a artista no local, em Belo Horizonte, conhecido como Clube da Esquina no cruzamento das ruas Divinópolis e Paraisópolis, no bairro de Santa Tereza, em Belo Horizonte.

Lô Borges morreu, aos 73 anos, em Belo Horizonte, o cantor e compositor Lô Borges, um dos nomes mais importantes da música brasileira. A informação foi confirmada, nesta segunda-feira (3), pela família do artista.

Lô Borges estava internado na Unidade Terapia Intensiva (UTI) desde 17 de outubro. Ele foi hospitalizado devido a uma intoxicação por medicamentos e precisou de ventilação mecânica. No dia 25 de outubro, passou por uma traqueostomia.

Em parceria com Milton Nascimento, Lô foi um dos fundadores do movimento musical Clube da Esquina.

O mineiro coleciona sucessos atemporais como “Um girassol da cor do seu cabelo”, “O trem azul” e “Paisagem da Janela”.

 

Clube da Esquina

O Clube da Esquina foi um influente movimento musical brasileiro, surgido em Minas Gerais no final da década de 1960 e início da de 1970. Não era um grupo formal, mas sim um coletivo de jovens músicos e compositores que se reuniam por afinidades musicais, poéticas e cinematográficas.

O movimento destacou-se pela fusão pioneira e inovadora de diversos estilos musicais, como bossa nova, rock, jazz, música folclórica mineira e ritmos latino-americanos, criando uma sonoridade única e universal.

As canções eram marcadas por letras poéticas, que frequentemente abordavam temas de esperança e resistência em um período de ditadura militar no Brasil.