Governo destina R$ 100 milhões para reconstruir ponte que desabou entre Maranhão e Tocantins

Nesta segunda-feira (23), o ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou a liberação de mais de R$ 100 milhões para os trabalhos de reconstrução e remoção dos escombros da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que desmoronou no domingo (22). A ponte, localizada na divisa entre o Maranhão e Tocantins, teve o colapso do vão central, com 533 metros de extensão, provocando uma tragédia na região.

Após sobrevoar o local do incidente, Renan Filho decretou estado de emergência e garantiu que o governo federal está empenhado em acelerar as ações necessárias. “Contamos com as condições técnicas e os recursos financeiros necessários para realizar, além da reconstrução da ponte, a remoção dos destroços, avaliação dos prejuízos e acompanhamento das obras. Vamos reconstruir uma estrutura com total segurança”, afirmou o ministro.

Consequências do desabamento

O colapso da ponte ocasionou um grave acidente que envolveu pelo menos 10 veículos – sendo quatro caminhões, três carros e três motocicletas. De acordo com a Defesa Civil de Estreito, até agora, 16 pessoas permanecem desaparecidas, uma vítima fatal foi confirmada e outra está hospitalizada.

Técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) já estão na área para avaliar os danos e investigar as causas do desabamento, com o objetivo de tomar as providências necessárias.

Reconstrução é prioridade

O Ministério dos Transportes trabalha para garantir que os recursos sejam disponibilizados ainda em 2024, permitindo que as obras sejam iniciadas dentro do mesmo ano. “Com a emergência decretada, nosso objetivo é contratar as obras de reconstrução ainda no atual exercício. Será um esforço de grande eficiência por parte do ministério”, ressaltou Renan Filho.

A reconstrução da ponte Juscelino Kubitschek é considerada essencial devido à sua relevância para o tráfego e a conexão entre os estados do Maranhão e Tocantins. O governo federal também se compromete a adotar os mais altos padrões de segurança em todas as futuras intervenções, a fim de evitar novas tragédias semelhantes.