Durante o II Seminário Mais Mulheres na Política, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF) e atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), enfatizou a presença feminina como força transformadora da política brasileira.
O seminário foi realizado nesta segunda-feira (3), na Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema), em São Luís.
O evento é uma mobilização nacional pela ampliação da representatividade feminina nos espaços de poder. Além da ministra Carmén Lúcia, o governador do Maranhão, Carlos Brandão também esteve presente no evento e destacou as lideranças femininas no estado.
A senadora Eliziane Gama, organizadora da edição maranhense marcou presença ao lado de diversas lideranças políticas e sociais.
No Maranhão, o seminário é promovido pela Frente Maranhense + Mulheres na Política. A atividade faz parte da campanha nacional do TSE, articulada pela bancada feminina da Câmara e do Senado Federal.
Durante o evento foi apresentado painéis temáticos e realizados debates em torno do tema.
Lideranças femininas no Maranhão
No maranhão tem mais de 20 mulheres à frente de secretarias de Estado.
O estado conta ainda com avanços inéditos em cargos de liderança no Judiciário e nas forças de segurança.
Este ano, a major Amanda Coelho entrou para a história do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA). A major foi promovida a coronel da corporação, no dia 22 de setembro. Ela é a primeira mulher elevada a mais alta patente.
Ainda sobre as lideranças femininas no Maranhão, no dia 21 de junho (2024), foi empossada como desembargadora do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), Maria da Graça Amorim.
Pela primeira vez em 77 anos do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA), Flávia Gonzalez Leite foi empossada como nova conselheira no dia 25 de janeiro de 2024.
A ministra Cármen Lúcia relembra a Constituição de 1988 lei que dita os direitos fundamentais de cada cidadão.
“Nós não queremos outro país, queremos apenas um outro Brasil, mais humano, mais solidário e melhor para todos nós. Um Brasil em que cada cidadão e cada cidadã ajude a construir uma sociedade de iguais, conforme os direitos fundamentais da Constituição de 1988”, declarou a ministra.