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Repórter: Rodrigo Freitas
01/9/2021
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Repórter: Fabiana Serra
01/9/2021
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Repórter: Fabiana Serra
01/9/2021
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Repórter: Quecia Carvalho
01/09/2021
Levantamento divulgado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Maranhão (Fecomércio-MA) em parceria com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), mostra que em agosto deste ano o percentual de famílias endividadas em São Luís de 84,5%. Ou seja, mais de 11 pontos percentuais acima da média das demais capitais do país, que foi de 72,9%. Na comparação com o mês de julho, o nível de endividamento local recuou 0,5%.
A pesquisa indica que o grande endividamento é reflexo da aceleração dos preços, especialmente nos custos da energia elétrica, gás de cozinha, combustíveis e alimentos, que vem comprometendo a renda das famílias e forçando a manutenção do uso do crédito para financiar o consumo, mesmo com o início da recuperação do mercado de trabalho e gradativa retomada da confiança empresarial nos investimentos.
Inadimplência
A Peic mostrou que, das 261 mil famílias ludovicenses endividadas, 40,6% estão com contas em atraso. Esse recorte da inadimplência, em valor absoluto, equivale a 125 mil famílias, cujo percentual de 7,3% afirmou que não conseguirá pagar, de forma alguma, as dívidas atrasadas no mês seguinte.
A pesquisa mostra que, mesmo com o declínio da tomada do crédito apresentada pela retração do nível de endividados, o percentual de famílias em situação de inadimplência avançou 0,99% no mês de agosto em relação a julho, demonstrando o esgotamento da renda das famílias frente a aceleração dos preços.
O tempo de pagamento em atraso das contas é outro indicador com números expressivos, uma vez que 58,4% afirmaram que o tempo de atraso do débito está entre 30 e 90 dias. Em relação ao tempo de comprometimento das famílias com as dívidas, 32,8% relataram que o período se estende de 6 meses a 1 ano, ou seja, pelo menos nos próximos 180 dias de 2021, a renda dessas famílias ludovicenses endividadas permanecerá afetada negativamente.
Cartão de crédito
Em ascensão pelo quarto mês consecutivo, o cartão de crédito segue no topo da lista como o maior responsável pelo endividamento das famílias, com 69,6%, sendo o de agosto o quarto maior percentual de 2021. O segundo maior responsável pela dívida das famílias de São Luís são os carnês, com 23,7%, seguido do financiamento imobiliário, com 5,2%.
O Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – recuou no segundo trimestre de 2021, na comparação com o primeiro trimestre do ano. Houve variação negativa de 0,1%, o que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) considera como estabilidade. Os dados são do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgados hoje (1º) pelo IBGE.
Segundo o instituto, o PIB continua no patamar do fim de 2019 ao início de 2020, período pré-pandemia de covid-19. Mas ainda está 3,2% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica na série histórica, alcançado no primeiro trimestre de 2014. Em valores correntes, o PIB chegou a R$ 2,1 trilhões.
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Repórter: Noel Soares
01/09/2021
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Repórter: Carolina Prazeres
01/09/2021
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Repórter: Ana Raquel Macedo
31/8/2021
O Brasil registrou oficialmente a criação de 147 mil empregos formais no mês de agosto, aponta o novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na segunda-feira (29) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.
Foram registradas mais de 2,2 milhões de admissões e quase 2,1 milhões de desligamentos. Somando os resultados do ano, já são 1,5 milhão de novos empregos formais, o que corresponde a um aumento de 3,18% em comparação a dezembro de 2024.
Em agosto, a geração de empregos com carteira assinada avançou 9,76% em relação a julho. O setor de Serviços liderou a criação de vagas, com um saldo de 81 mil postos, seguido pelo Comércio, que abriu 32,6 mil, e pela Indústria, responsável por pouco mais de 19 mil.
Por outro lado, a agropecuária apresentou resultado negativo, com 2.600 postos a menos.
Segundo Marinho, o Brasil segue registrando crescimento no emprego formal, embora em ritmo mais moderado. Na avaliação do ministro, é possível que as tarifas impostas pelo governo americano ao Brasil tenham impactado um pouco a geração de emprego no Sul do país.
“Você tem um pequeno impacto das tarifas do sr. Trump. Rio Grande do Sul, por exemplo. Santa Catarina. Enfim, você tem um pequeno impacto, uma influência aí da tarifa. Mas eu diria que o maior impacto é dos juros, porque o impacto da tarifa, ela impacta em alguns setores específicos, especialmente os que trabalham com quase ou com exclusividade alguns produtos para o comércio americano.”
Marinho demonstrou preocupação com o elevado patamar da taxa básica de juros e classificou essa questão como um dos principais entraves para a expansão do mercado de trabalho brasileiro.
“Agora, os juros impactam bastante, porque interferem no conjunto da economia e não em setores específicos. Então, os juros, de fato, estão pegando pesado com o ritmo do crescimento. Não sei o que o Banco Central vai fazer, não dá para saber, são eles que sabem. Eu espero que eles não permaneçam teimosamente com essas tarifas absurdas praticadas na economia brasileira.”
O Ministério do Turismo regulamentou, neste mês, a chamada Nova Lei Geral do Turismo, que estabelece as principais regras do setor.
Segundo a pasta, a regulamentação das normas de entrada (check-in) e saída (check-out); de limpeza das acomodações e de registro de hóspedes busca padronizar e agilizar a prestação de serviços em todo o país.
Vigência
Publicadas no Diário Oficial da União no dia 16 de setembro, as novas regras para hospedagens no Brasil só entrarão em vigor no dia 16 de dezembro, 90 dias após a publicação.
Plataformas
Segundo o Ministério do Turismo, as novas regras de hospedagem não se aplicam aos imóveis mobiliados residenciais alugados para curta estadia por meio de plataformas e aplicativos digitais (Airbnb, Booking etc).
Hospedagens
As regras estabelecidas na Portaria MTur nº 28/2025 deverão ser cumpridas pelos estabelecimentos registrados na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (Cnae) como meios de hospedagem: hotéis, pousadas, resorts, flats, apart-hoteis, albergues, hostels e alojamentos de floresta.
Diárias
O valor cobrado por diária deve cobrir o período de 24 horas, das quais até três horas estão destinadas à limpeza e arrumação do quarto ou apartamento. Com isso, na prática, o estabelecimento precisa garantir ao hóspede, no mínimo, 21 horas de hospedagem.
Entrada
Cada hospedagem estabelecerá seu horário regular de check-in e de check-out e deverá passar essa informação com clareza ao hóspede.
Ao fixar os horários de entrada e saída, o estabelecimento deve considerar o período o máximo de três horas para garantir a limpeza do quarto.
Limpeza
A partir do horário estabelecido para a saída, o responsável pela hospedagem deve providenciar a higienização e a arrumação dos aposentos em até três horas. Por exemplo, se a diária de uma pousada termina ao meio-dia (12h), a acomodação deve estar pronta para o próximo hóspede até as 15h.
Os estabelecimentos também devem cumprir as normas sanitárias e regulamentações federais, estaduais e municipais que determinam parâmetros mínimos de higiene, limpeza e segurança.
Antecipação
Havendo disponibilidade, o responsável pela hospedagem pode autorizar tanto a entrada antecipada quanto a permanência dos hóspedes para além do horário regular de saída.
Nos dois casos, o estabelecimento também pode, com a anuência do hóspede, cobrar tarifa diferenciada adicional. A condição é que a taxa e as regras sejam comunicadas previamente ao hóspede e de forma clara.
A cobrança deste adicional deve, contudo, respeitar os princípios do Código de Defesa do Consumidor e garantir que o arranjo não prejudique o cumprimento das normas de arrumação e limpeza da unidade.
Irregularidades
Em caso de descumprimento da legislação, o hóspede pode acionar os órgãos de defesa do consumidor (Procon; Delegacia do Consumidor, Polícia Civil; promotoria de justiça especializadas do Ministério Público; associações civis de proteção e a plataforma digital Consumidor.gov.br.
Caso se comprove a irregularidade denunciada, o estabelecimento sofrerá as penalidades previstas em lei.
Registro do hóspede
A partir de 16 de dezembro, os estabelecimentos deverão usar o novo modelo digital da Ficha Nacional de Registro de Hóspedes para repassar as informações de identificação de seus clientes. O novo modelo substituirá o atual (feito em papel) exigindo as mesmas informações pessoais.
Segundo o Ministério do Turismo, os dados pessoais não serão divulgados ao público em geral, ficando acessíveis apenas para fins oficiais, como a produção de estatísticas e a formulação de políticas para o setor de turismo.
A proposta é que, futuramente, os próprios hóspedes possam realizar o pré-preenchimento desta ficha de forma remota (online) com a finalidade de reduzir filas nas recepções.
A Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (Uemasul) lançou, neste mês, o site do museu virtual Centro de Pesquisa em Arqueologia e História Timbira (CPAHT). O site é um importante espaço de pesquisa da história de povos indígenas do Maranhão.
O CPAHT pesquisa populações que dominaram a extensa área do Cerrado Maranhense e que física, linguística e culturalmente são caracterizados como da família Jê.
Este grupo reúne os povos Apanyekrá, Apinayé, Canela, Gavião, Parkatejê, Krahô, Krikati e Gavião Pykopjê, o povo do grupo linguístico Tupi, (Guajajara – Tenetehara, Awá-Guajá e os Ka`apor).
Os dados pesquisas podem ser acessados no site
Acesse e conheça o museu virtual: museucpaht.uemasul.edu.br
Lançamento
Inaugurado em 10 de agosto de 2015, o CPAHT surgiu como parte do projeto de extensão do Núcleo de Estudos Indígenas (NEAI) e está dividido em três segmentos: arqueologia, etnologia e cultura popular do sertão maranhense.
A chefe da Divisão de Arqueologia da UEMASUL, Ana Karolyne Santos Araújo, explica que o objetivo do site e ampliar a visibilidade das pesquisas da universidade referentes aos povos indígenas.
“Um dos destaques da plataforma é a disponibilização de parte do nosso acervo arqueológico, etnológico e educativo digitalizado. Esse site é fruto de um trabalho árduo da equipe na busca pela democratização do acesso ao nosso patrimônio cultural”, explicou Ana Karolyne.
O CPAHT é reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como uma instituição de guarda e pesquisa de bens arqueológicos. Atualmente, o acervo possui 26.685 peças (líticos, cerâmicos, vidros, louça, metal, arqueofaunístico, ossos e outros), 48 sítios arqueológicos e 7 ocorrências arqueológicas.