Repórter: Weslley Maranhão
26/08/2021
Repórter: Weslley Maranhão
24/08/2021
A 23ª Feira do Comércio, Indústria e Serviços de Imperatriz (Fecoimp), o maior evento multissetorial de negócios do Norte e Nordeste, inicia, nesta quarta-feira (17) e prossegue até sábado, no Centro de Convenções de Imperatriz.
A Fecoimp é organizada pela Associação Comercial e Industrial de Imperatriz (ACII).
Com o tema “O Negócio é Gente”, a feira reúne empresas, empreendedores e profissionais para fomentar laços comerciais, redes de contatos e o desenvolvimento econômico da Região Tocantina.
Para a edição 2025, a feira deve atrair mais de 35 mil visitantes, ao longo de quatro dias, entre empresários, investidores, profissionais de diversos setores e o público em geral em um ambiente de conhecimento, inovação e oportunidades.
A programação da feira inclui palestras, rodadas de negócios, encontros multissetoriais e atrações culturais, mas o evento também contará com diversas ações e serviços ofertados por secretarias e órgãos públicos vinculados ao Governo do Maranhão.
Armazém do Empreendedor
Uma ação que novamente marcará presença na Fecoimp será o Armazém do Empreendedor, iniciativa coordenada pela Secretaria de Estado da Indústria e Comércio (Seinc).
O espaço aglutinará 40 micro e pequenos empreendimentos que têm em seus portfólios produtos e serviços genuinamente maranhenses. Fora a grande variedade de produtos e serviços, o Armazém do Empreendedor do Maranhão na Fecoimp 2025 também contará com uma Vila Food.
Equipes da Seinc também orientarão o público da Fecoimp quanto aos programas estaduais geridos pela Secretaria, com destaque para o Juro Zero, que passou por ampliação na oferta de crédito, saindo de R$ 10 mil para R$ 22 mil.
Porto do Itaqui: exposição imersiva em 3D
O Poder Executivo Estadual também estará representado na feira com uma exposição do Porto do Itaqui, gerido pela Empresa Maranhense de Administração (Emap).
Na feira, o porto apresentará seus principais projetos nas áreas de logística e inovação. Um dos destaques do estande é a experiência imersiva em 3D, que permitirá aos visitantes acompanhar de forma interativa as operações portuárias, o trânsito de cargas e as rotas marítimas que conectam o Porto do Itaqui ao mundo.
Além da exposição tecnológica, o Itaqui apresentará seus resultados mais recentes, que o posicionam entre os mais relevantes do país em movimentação de cargas e eficiência operacional. Em julho de 2025, o Porto do Itaqui registrou a maior movimentação mensal de sua história: 3,76 milhões de toneladas. No acumulado de janeiro a julho, o Itaqui já soma mais de 21 milhões de toneladas movimentadas.
Programação e ingressos
Link para obter o ingresso gratuito
Site Fecoimp na aba “Credenciamento” (link de acesso, também, à programção)
Quinta-feira (18), às 14h.
Local: Mezanino
Sexta-feira (19) às 14h
Local: Mezanino
O ator e cineasta Robert Redford, vencedor do Oscar, morreu aos 89 anos. A morte de Robert foi confirmada à imprensa americana por Cindi Berger, diretora-executiva da agência de atores Rogers & Cowan PMK.
Robert morreu “nas montanhas de Utah — o lugar que ele amava, cercado por aqueles que amava. Sentiremos muita falta dele. A família pede privacidade”, diz o comunicado.
Redford construiu uma das carreiras mais sólidas e respeitadas de Hollywood, tanto diante quanto atrás das câmeras. Ator consagrado desde os anos 1960, ele se destacou em clássicos como “Butch Cassidy” (1969), “Golpe de Mestre” (1973) e “Todos os Homens do Presidente” (1976), papéis que o transformaram em símbolo de carisma e elegância no cinema.
Ao longo da carreira, ele dividiu as telas com outros grandes ícones de Hollywood, como Paul Newman, Jane Fonda, Meryl Streep, Dustin Hoffman, Barbra Streisand e mais.
Redford recebeu prêmios importantes em sua trajetória, incluindo o Oscar de melhor diretor por “Gente como a Gente” (1980), consolidando-se como um artista multifacetado. Ele também levou um Oscar honorário em 2002, por ser uma “inspiração para cineastas de todo o mundo”.
Além do trabalho no cinema, Redford também deixou marca como produtor e ativista. Ele fundou o Instituto Sundance, que mais tarde deu origem ao Festival de Sundance, uma das principais vitrines do cinema independente mundial.
Redford não era adepto à exposição e preferia viver recluso em um rancho isolado, em Utah. Ele foi um dos primeiros atores a ficar conhecido por seu ativismo ambiental – apesar de não gostar do rótulo “ativista”.
Engajado em causas ambientais e sociais, o ator-diretor se tornou referência por unir sucesso artístico com compromisso cultural e político, sendo reconhecido como um dos grandes nomes da sétima arte.
Em 2018, ele anunciou sua aposentadoria da carreira de ator. Em “O Velho e a Arma”, último filme que gravou como ator, ele interpretou Forrest Tucker, um assaltante em seus últimos dias de carreira.
A última aparição dele nas telas (gravada antes de “O Velho e a Arma”) foi em “Vingadores: Ultimato” (2019).
Ele deixa a esposa, Sibylle Szaggars, e dois filhos do primeiro casamento com Lola Van Wagenen, Shauna Jean Redford e Amy Hart Redford.
Em vida, Robert perdeu dois filhos: Scott Anthony Redford, nascido em 1959, morreu de síndrome da morte súbita infantil, e David James Redford, nascido em 1962, que morreu de câncer em 2020.
O novo Cartão Nacional de Saúde (CNS), a partir de agora, passa a exibir nome e CPF no lugar do antigo número. A mudança foi anunciada, nesta terça-feira (16), pelos ministérios da Saúde e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI).
A previsão é que 111 milhões de cadastros sejam inativados até abril de 2026 – desde julho, 54 milhões já foram suspensos. Em entrevista coletiva, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que pacientes sem CPF continuam sendo atendidos normalmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“Não estamos deixando ninguém para trás. As pessoas que não têm CPF ainda vão continuar a ser atendidas”, disse. “Não há sistema nacional de saúde público que tenha o volume, a diversidade e a complexidade dos dados que tem o SUS”, completou.
Higienização
Para tornar a unificação possível, a pasta iniciou uma espécie de limpeza da base de cadastros de usuários do SUS, conhecida como CadSUS. Desde então, os registros passaram de 340 milhões para 286,8 milhões de cadastros ativos.
Desse total, 246 milhões já estão vinculadas ao CPF, enquanto 40,8 milhões permanecem sem CPF, em fase de análise para inativação. O processo de higienização, de acordo com o ministério, alcança ainda cadastros inconsistentes ou duplicados.
“Estamos dando um passo muito decisivo para uma revolução tecnológica no Sistema Único de Saúde. Não é simples o que estamos fazendo”, avaliou Padilha, ao citar que o sistema nacional de saúde pública inglês, ao criar seu cartão de unificação, demorou 10 anos para conseguir implementar a ação.
Integração
A estimativa do governo é que 11 milhões de registros sejam inativados todos os meses, totalizando 111 milhões até abril de 2026. A meta é que, ao final da ação, a base de cadastros de usuários do SUS seja equivalente ao total de CPFs ativos na Receita Federal: 228,9 milhões.
O avanço, segundo o ministério, foi possível graças à interoperabilidade do CadSUS e da base de dados da Receita Federal, utilizando o CPF como identificador único do cidadão e viabilizando acesso a dados como histórico de vacinas e medicamentos garantidos no programa Farmácia Popular.
Usuários sem CPF
Em nota, a pasta informou ter estabelecido um cadastro temporário para cidadãos atendidos no SUS sem CPF, válido por um ano. A medida, de acordo com o comunicado, atende a situações em que a pessoa não consegue informar o CPF no momento do atendimento, como em casos de emergência.
“Após a alta ou regularização, é necessária a prova de vida e a inclusão do CPF”, destacou o ministério.
Populações que não utilizam CPF, como estrangeiros, indígenas e ribeirinhos, permanecem identificadas pelo Cadastro Nacional de Saúde, nomenclatura que vai substituir a expressão Cartão Nacional de Saúde “para reforçar que se trata de um registro secundário e complementar”, reforçou a pasta.
Bases de dados
O ministério informou que vai readequar todos os sistemas de informação do SUS para que passem a utilizar o CPF do paciente – a começar pelos mais utilizados por estados e municípios, como a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e o prontuário eletrônico da atenção primária.
O calendário, segundo Padilha, será pactuado com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). O prazo para conclusão é dezembro de 2026.
Ainda de acordo com a pasta, o CadSUS será integrado à Infraestrutura Nacional de Dados (IND), coordenada pelo MGI. “A medida permitirá receber informações de outros ministérios e órgão, como IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] e CadÚnico [Cadastro Único], e compartilhar dados de saúde de forma segura, sem transferência integral da base”.
“A ação vai melhorar o monitoramento, combater o desperdício e fortalecer a gestão pública”, concluiu o ministério na nota.