Reportagem: Danielle Esperon/Agência Radioweb
20/10/2020
Boletim Moto Club/ Repórter: Daniel Amorim
Boletim Sampaio Corrêa/ Repórter: Quécia Carvalho
Boletim Imperatriz/ Repórter: Gabriel D’Castro
Boletim MAC/ Repórter: Gabriel D’Castro
Reportagem: Kadu Macri/Agência Radioweb
16/10/2020
Ouça a reportagem:
Repórter: Quecia Carvalho
15/10/2020
Ouça a reportagem:
Repórter: Kadu Macri
06/10/2020
Desde o início da quarentena, especialistas estão alertando para o risco de aglomerações sem que a população esteja imunizada com uma vacina.
Ouça a reportagem:
Repórter: Jauber Pereira
02/10/2020
Ouça o Boletim:
Repórter: Quecia Carvalho
Ouça os gols:
Narração: Laércio Jr
Ouça o boletim do Moto Club:
Repórter: Daniel Amorim
Ouça o boletim do Sampaio Corrêa:
Repórter: Quecia Carvalho
25/09/2020
O Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (Pnud ou UNDP, na sigla em inglês) divulgou, nesta semana, a edição deste ano do relatório de Desenvolvimento Humano.
O documento atualiza o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 193 países, com base em informações de 2023, sobre indicadores de expectativa de vida, escolaridade e Produto Interno Bruto (PIB) per capita – por indivíduo.
O Brasil aparece na 84ª colocação com um IDH de 0,786 (em uma escala de 0,000 a 1,000), um índice considerado de desenvolvimento alto.
Em relação a 2022, o IDH do país cresceu 0,77% porque o índice era de 0,780 (ajustado este ano).
Em 2022, o Brasil estava na 89ª posição, o que significa que o país subiu cinco colocações. No IDH de 2022 ajustado este ano, no entanto, o país estava na 86ª posição e, portanto, subiu duas colocações no ranking (ultrapassando a Moldávia e empatando com Palau).
O relatório também mostra a evolução do país nos períodos de 2010 a 2023 (um aumento médio anual de 0,38%) e de 1990 a 2023 (um crescimento médio de 0,62%).
Segundo o Pnud, os países são divididos em quatro grupos, de acordo com o IDH. Aqueles com pontuação a partir de 0,800 são considerados de alto desenvolvimento humano. Setenta e 74 países estão nessa situação. O Chile é o país na melhor posição entre as nações da América Latina e Caribe (45ª posição, com 0,878 ponto).
Outros nove latino-americanos e caribenhos estão neste grupo (Argentina, Uruguai, Antígua e Barbuda, São Cristóvão e Névis, Panamá, Costa Rica, Bahamas, Barbados e Trinidad e Tobago).
Na média, o IDH da região subiu 0,778 em 2022 para 0,783 em 2023 (alta de 0,64%).
Pontuação
Além do Brasil, outros 49 países são considerados de desenvolvimento alto (com pontuação de 0,700 a 0,799). As nações de desenvolvimento médio (de 0,550 a 0,699) somam 43, enquanto aqueles com desenvolvimento baixo (abaixo de 0,550) são 26.
Maior IDH
A Islândia ultrapassou a Suíça e a Noruega e, agora, é o país com maior IDH do mundo (0,972). As seis primeiras colocações, aliás, são de países europeus (Dinamarca, Alemanha e Suécia, além dos três mencionados).
Menor IDH
Já o Sudão do Sul, nação mais jovem do mundo, criada em 2011, tem o pior indicador (0,388). As nove últimas posições são ocupadas por países africanos. O Iêmen, palco de uma guerra civil que dura anos no Oriente Médio, tem o décimo menor IDH.
IDH médio mundial
O IDH médio mundial chegou a 0,756 em 2023, um aumento de 0,53% em relação ao ano passado (0,752). Segundo o coordenador do relatório, Pedro Conceição, esse é o maior patamar de desenvolvimento humano desde o início do levantamento.
De acordo com a pesquisa, a média dos países de IDH muito alto é de 0,914 ponto, enquanto aqueles com IDH baixo têm uma média de 0,515.
Outros dados
O relatório da ONU também apresenta um ajuste do IDH levando em consideração o aspecto da desigualdade social. Nesse caso, o IDH do Brasil é ajustado para 0,594, o que faz com o país fique apenas na 105ª posição global e caindo para categoria de IDH médio. No caso da primeira colocada, Islândia, por exemplo, o IDH tem pouco ajuste, ficando em 0,923. O IDH mundial ajustado fica em 0,590.
No caso da comparação entre gêneros, o IDH das mulheres (0,785) é um pouco melhor do que o dos homens (0,783) no país. As mulheres brasileiras têm indicadores melhores de expectativa de vida e de escolaridade, mas perdem no PIB per capita.
Já em relação ao IDH ajustado pela pegada de carbono de cada país, o Brasil apresenta IDH de 0,702, mas se posiciona melhor no ranking mundial, na 77ª posição.
Inteligência artificial
O tema deste ano do relatório é a inteligência artificial. O administrador do Pnud, Achim Steiner, afirmou que é importante não ser governado por uma tecnologia, mas sim usá-la para o progresso do desenvolvimento humano.
“Nossa capacidade de explorar no sentido positivo essa nova fronteira, mas também de nos proteger, exige, por definição, cooperação internacional, inclusive por parte de países mais ricos, ajudando os países mais pobres a, antes de tudo, se tornarem parte dessa economia de desenvolvimento emergente do futuro”, explicou Steiner.
Para ele, é importante garantir que a Inteligência Artificial “seja realmente algo que nos dará, como seres humanos, a oportunidade de aumentar nossa engenhosidade, nossa diversidade, nossa imaginação, nosso empreendedorismo e, acima de tudo, uma confiança de que, no século XXI, podemos nos desenvolver e prosperar juntos, ao mesmo tempo em que enfrentamos os riscos para o nosso futuro juntos” finalizou.
As famílias com renda mensal de até R$ 12 mil podem, a partir desta semana, contratar a nova modalidade do Minha Casa, Minha Vida voltada à classe média. A Caixa Econômica Federal começou a oferecer os empréstimos da nova categoria do programa habitacional.
Líder no financiamento imobiliário no país, concentrando cerca de 70% das operações de crédito no setor, a Caixa pôde começar a operar a nova categoria após o Conselho Monetário Nacional (CMN) regulamentar, na última quarta-feira (30), as mudanças no Minha Casa, Minha Vida. Isso porque era necessário definir o uso de fontes alternativas de recursos no programa habitacional, além do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Apelidada de Faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida, a nova modalidade oferece financiamentos com juros nominais de 10% ao ano e prazo de até 420 meses (35 anos) e permite financiamento de imóveis de até R$ 500 mil. Até 80% do valor de imóveis novos poderão ser financiados. Para imóveis usados, o percentual financiado cai para 60% nas regiões Sul e Sudeste e mantém-se em 80% para as demais localidades.
A nova modalidade do programa habitacional oferecerá crédito com recursos dos lucros e dos rendimentos do FGTS e dinheiro próprio dos bancos, como depósitos na caderneta de poupança e investimentos em Letras de Crédito Imobiliário (LCI).
Faixa 3
A Caixa também reajustou o valor das demais faixas do Minha Casa, Minha Vida, aprovadas no último dia 15 pelo Conselho Curador do FGTS e no último dia 25 pelo Ministério das Cidades.
Os novos valores são os seguintes:
Faixa 1: renda familiar de até R$ 2.850,00 por mês, com subsídio de até 95% do valor do imóvel;
Faixa 2: renda familiar de R$ 2.850,01 a R$ 4,7 mil por mês, com subsídio de até R$ 55 mil e juros reduzidos;
Faixa 3: renda familiar de R$ 4.700,01 a R$ 8,6 mil por mês, sem subsídios, mas com condições de financiamento facilitadas.
No caso da Faixa 3, o CMN autorizou o uso de recursos do Fundo Social do Pré-Sal para ampliar a oferta de crédito. Essa categoria financia imóveis de até R$ 350 mil, com juros nominais de 8,16% ao ano, mais Taxa Referencial (TR). Cotistas do FGTS têm desconto de 0,5 ponto percentual, pagando 7,66% ao ano.
Outras faixas
Famílias enquadradas nas faixas 1 e 2 também estão autorizadas pelo Conselho Curador do FGTS a financiar imóveis pela Faixa 3. No entanto, os mutuários que optarem pela elevação de categoria terão as mesmas condições da Faixa 3, sem acesso aos subsídios do Governo Federal.
Um total de 115 ocorrências de incêndios em residências foi registrado no estado, entre janeiro e abril deste ano. Os dados são do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), que apontam, em sua maioria, problemas em equipamentos elétricos como causas destes acidentes, que atingiram casas e também, apartamentos. São Luís concentra a maior parte dos casos – 87 registros no período.
Entre os principais fatores apontados pelos bombeiros estão curtos-circuitos provocados pela sobrecarga de aparelhos como ventiladores e ar-condicionado, além do uso inadequado de extensões e adaptadores do tipo ‘T’. Carregadores de celular deixados ligados por longos períodos, também podem resultar nestes acidentes.
Os bombeiros também alertam para o botijão de gás. Vazamentos de gás de cozinha, causados por mangueiras ou registros vencidos ou mal instalados, figuram entre as causas de acidentes deste tipo. Outras situações comuns incluem panelas esquecidas no fogo, velas acesas em locais inadequados e crianças manuseando fósforos ou isqueiros.
O coronel Wellington Reis, que comanda a Diretoria de Atividades Técnicas (DAT-CBMMA), ressalta que muitos incêndios residenciais poderiam ser evitados com medidas simples, que podem ser adotadas no cotidiano. Ele cita que, checagem periódica das instalações elétricas, uso consciente de equipamentos domésticos e atenção com velas, incensos, cigarros e fogões são atitudes que fazem toda a diferença para evitar estes acidentes, que podem ser fatais.
Além disso, ele alerta sobre os riscos de sobrecarga em tomadas e o uso de extensões de má qualidade, que são causas frequentes de curtos-circuitos. “Muitas vezes, as pessoas só percebem o perigo quando é tarde demais. Por isso, investir em prevenção é, acima de tudo, preservar vidas”, enfatiza o coronel Wellington Reis.
Prevenção e atenção
O Corpo de Bombeiros reforça que a prevenção é a medida eficaz para proteger vidas e patrimônios. Medidas simples no cotidiano podem fazer a diferença e evitar tragédias.
Entre as principais recomendações dos bombeiros para prevenir estas ocorrências, estão evitar ligar vários aparelhos em uma única tomada; não carregar celulares em locais inflamáveis, como sofás ou camas e retirar o equipamento da tomada após o uso; desligar o registro de gás e equipamentos elétricos ao sair de casa; substituir a mangueira e o registro do botijão a cada cinco anos; e fazer revisão na rede elétrica a cada cinco anos.
Se apesar dos cuidados houve incidente, a orientação é ligar imediatamente para o Corpo de Bombeiro, no 193. Até a chegada das equipes, a pessoa deve sair do local e se for condomínio, utilizar escadas, não elevadores. Se possível, isolar a área afetada, fechando portas e janelas, e não tentar apagar incêndios de grandes proporções sem o suporte da equipe especializada de bombeiros.