O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Mulher (Semu), promove, nesta quinta-feira (22), a campanha “Agosto Lilás – Feminicídio Zero: Nenhuma Violência Contra a Mulher Deve Ser Tolerada”.
A partir das 16h30, uma blitz educativa será realizada no Terminal de Integração da Praia Grande, na Avenida Beira-Mar, em São Luís com o objetivo de conscientizar a população, visitantes, turistas e comerciantes locais sobre a importância do combate à violência contra as mulheres.
Durante o evento, serão distribuídos materiais informativos que detalham os serviços oferecidos pelo Governo do Maranhão para enfrentar este tipo de crime.
A iniciativa conta com o apoio da Rede de Atendimento à Mulher Vítima de Violência, da câmara técnica do Conselho Estadual da Mulher e de diversos movimentos de mulheres, reforçando o compromisso coletivo na luta contra a violência de gênero.
A campanha Agosto Lilás é uma ação nacional promovida pelo Ministério das Mulheres e foi adotada pelo Governo do Maranhão com o intuito de intensificar a luta contra a violência de gênero e promover a igualdade em todo o Brasil.
Este ano, mais de 200 empresas brasileiras aderiram à iniciativa, contando com o suporte de importantes canais de comunicação, como TV Globo e SBT, o que garante um impacto significativo na sociedade.
Com o tema “Feminicídio Zero: Nenhuma Violência Contra a Mulher Deve Ser Tolerada”, a campanha se estenderá por todo o mês de agosto, promovendo uma série de ações e atividades focadas na conscientização e combate à violência contra as mulheres.
A adesão massiva e o apoio de diversas entidades destacam a importância dessa mobilização, que busca não apenas informar, mas também transformar a realidade de milhares de mulheres brasileiras.
SERVIÇO
O quê: Blitz educativa da campanha “Agosto Lilás – Feminicídio Zero: Nenhuma Violência Contra a Mulher Deve Ser Tolerada”.
Quando: Nesta quinta-feira (22), a partir das 16h30.
Onde: Terminal de Integração da Praia Grande, na Avenida Beira-Mar.
O governo federal, em articulação com os governos dos estados da Amazônia Legal, está montando frentes de atuação em três regiões que registram a maior das queimadas e incêndios florestais no bioma. A medida, com 21 municípios, foi anunciada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), após reunião, em Brasília, que contou com a presença de governadores e representantes de nove estados da Amazônia Legal e mais Mato Grosso do Sul.
As três áreas prioritárias são as regiões entre Porto Velho, em Rondônia, e Humaitá, no Amazonas, na abrangência da BR-319; a região de Apuí, no Amazonas, por onde passa a BR-230, que é a Rodovia Transamazônica; e a região Novo Progresso, ao oeste do Pará, abrangida pela BR-163.
Nas três localidades serão instaladas bases multiagências, envolvendo órgãos federais, entre eles o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), além da Polícia Federal, polícias estaduais e outras agências estaduais.
Segundo o governo federal, já existem cerca de 360 frentes de incêndios em atuação no Norte do país, com mais de 1,4 mil brigadistas. De janeiro até agora, foram registrados mais de 59 mil focos de incêndio na Amazônia, o pior número desde 2010. O resultado disso é que a fumaça das queimadas atinge cidades de dez estados, que registraram o céu cinza e a diminuição na qualidade do ar.
Monóxido de carbono atinge Sul e Sudeste
Imagens obtidas pelo Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos mostram a concentração do monóxido de carbono sobre uma faixa que se estende do Norte do Brasil até as regiões Sul e Sudeste, passando sobre o Peru, Bolívia e Paraguai. Na última semana, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) fez um alerta sobre os cuidados necessários para a saúde nesses casos.
De acordo com o MMA, a organização dessas frentes, que deve ocorrer ao longo das próximas semanas, será conduzida pelo Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional Nacional (Ciman), cuja competência é buscar soluções conjuntas para o combate aos incêndios florestais.
Incêndios em parques de Minas Gerais
Ao menos sete unidades de conservação de Minas Gerais estão sofrendo com incêndios nos últimos dias. No Parque Nacional da Serra do Cipó, em Santana do Riacho, a cerca de 120 quilômetros de Belo Horizonte, o fogo começou no domingo (28) e, segundo o ICMBio atingiu mais de 6 mil hectares, sendo 5.879 hectares de área atingida na APA Morro da Pedreira e 478 hectares no Parque Nacional da Serra do Cipó, e mais 49 hectares de um foco que saiu da APA em direção ao parque.
Brigadistas do ICMBio, voluntários e militares do Corpo de Bombeiros do Estado de Minas Gerais (CBMG) controlaram o incêndio na noite de terça-feira (20). Os trabalhos agora são de monitoramento, extinção de focos e vigilância. Ainda existem áreas com riscos altos de reignição.
A operação tem 51 brigadistas apoiados por dois aviões do tipo air-tractor e um helicóptero disponibilizados pela força-tarefa Previncêndio.
Os primeiros focos de incêndios foram localizados na altura do km 120 da Rodovia MG-010 e se espalharam pela região da Serra do Espinhaço, atingindo unidades de conservação geridos pelo Núcleo de Gestão Integrado Cipó-Pedreira, como a Área de Proteção Ambiental Morro da Pedreira e o Parque Nacional da Serra do Cipó.
O ICMBio informou que todas as portarias do parque nacional foram fechadas e a visitação está suspensa. A medida foi tomada por questões de segurança e para que o órgão possa se dedicar a combater o incêndio.
O instituto explica que o período de estiagem tem temperaturas altas e umidade baixa, o que favorece a propagação das chamas. O uso de fogo nesta época é proibido. As suspeitas são de que o incêndio foi causado por ação humana. A Polícia Civil está investigando o caso.
Na Serra da Moeda, os trabalhos estão no terceiro dia. Na terça-feira, as equipes fizeram uma inspeção na região e combateram focos de fogo próximos às residências. O trabalho envolve mais de 30 pessoas, entre militares e brigadistas. Um avião é usado para eliminar as chamas.
No Parque Estadual Serra do Brigadeiro, na região da Zona da Mata, um incêndio de grandes proporções está sendo combatido desde domingo (18). O Corpo de Bombeiros de Viçosa esteve no local e verificou chamas intensas avançando em direção ao parque. Foi montado um posto de comando no município de Araponga e 35 pessoas estão mobilizadas na operação, entre militares dos bombeiros e policiais.
A cobertura e o uso da terra pela ação do homem no Brasil continuam a mudar aumentando os riscos climáticos, aponta um mapeamento divulgado, nesta quarta-feira (21), pela MapBiomas. De acordo com o estudo que analisa dados de 1985 a 2023, o país já acumula um saldo negativo de 33% das áreas naturais de seu território, que incluem a vegetação nativa dos biomas, superfície de água e áreas naturais não vegetadas, como praias e dunas.
Nos últimos 39 anos, o Brasil perdeu 110 milhões de hectares dessas áreas, o que equivale a 13% do território do país, os outros 20% já haviam sofrido mudança anteriormente. Esse resultado também leva em consideração o mapeamento de vegetação nativa recuperada a partir de 2008, quando Código Florestal foi regulamentado pelo Decreto nº 6.514 que estabeleceu mecanismos de sanção e compensação por danos ambientais.
Municípios
Enquanto no território de 37% dos municípios brasileiros houve ganho de vegetação nativa, 45%, ou seja, quase metade dos 5.570 municípios do país tiveram saldo negativo na cobertura de área natural no período. Os outros 18% se mantiveram estáveis entre 2008 e 2023, ou seja, o saldo entre o ganho e perda das áreas naturais foram menores que 2% ao longo do período.
“A vegetação secundária já está classificada como floresta, incluída na área nativa em 2023. Então, ele pode ter sido desmatada ou teve uma queima severa e foi mapeada como pastagem, mas depois que ela recupera ela volta a ser considerada como floresta”, informou o coordenador técnico da Mapbiomas, Marcos Reis Rosa.
Os dados da Coleção 9 de mapas anuais de cobertura e uso da terra foram consolidados a partir do monitoramento de 29 mapas com análises, por exemplo, da cobertura do solo e uso da terra, a partir de diferentes recortes de território, como biomas, municípios, terras públicas e privadas. Na publicação, há novos mapas como o recorte de fitofisionomias, que são as características das vegetações regionalizadas, por exemplo.
Biomas
A partir desse volume de informação, os pesquisadores chegaram à conclusão de que o Brasil manteve até 2023 apenas 64,5% da vegetação nativa, além das superfícies de água e áreas naturais não vegetadas, como praias e dunas, que correspondem a 2,5% do seu território. Dos 110 milhões de hectares de vegetação nativa suprimida, 55 milhões de hectares foram na Amazônia, 38 milhões de hectares no Cerrado, a Caatinga perdeu 8,6 milhões de hectares e 3,3 milhões de hectares perdidos estão no Pampa.
No Pantanal houve uma perda significativa na superfície de água, que em 1985 representava 21% dos 15,1 milhões de hectares do bioma no Brasil. Em 2023, a água passou a representar apenas 4% do território pantaneiro. Já as áreas de vegetação herbácea e arbustiva aumentaram de 36% em 1985 para 50% do bioma em 2023
Floresta pública
Pela primeira vez, foi realizado um recorte na perda de cobertura vegetal das florestas públicas não destinadas, ou seja, aquelas em que a União ainda não definiu o uso da terra, como Unidades de Conservação, Terras Indígenas e concessões florestais e que representam 13% da Amazônia Legal. Atualmente, essas florestas ainda mantêm 92% de sua área coberta por vegetação nativa.
Já nas florestas públicas destinadas, as Terras Indígenas são as áreas mais preservadas no país, onde a perda de vegetação nativa foi equivalente a menos de 1% em 39 anos. Elas correspondem a 13% de todo o território nacional.
Áreas privadas
As áreas naturais sofreram maior impacto em propriedades privadas, onde a perda foi de 28% em 39 anos. No total de 281 milhões de hectares convertidos pela ação do homem até 2023, 60% está em propriedades privadas. Houve uma expansão de 228% das áreas que foram convertidas em agricultura e 76% nas que passaram a ser pastagem, depois de 1985.
“Essa informação sobre a declividade pode ser um dos fatores para entendimento de outros processos como os erosivos, deslizamentos, infiltração da água no solo. Então, quando a gente pensa em risco climático, o tipo de terreno também é fundamental para pensar em zoneamento e áreas destinadas à conservação”, explica a pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia e da Mapbiomas, Bárbara Costa.
Uma ação de grande impacto será realizada nesta quinta-feira (22), nos terminais de ferryboat da Ponta da Espera (São Luís) e Cujupe (Alcântara), para conscientizar a população sobre a prevenção e combate ao abuso e exploração sexual infantil ou juvenil, especialmente, em locais turísticos e de grande circulação de pessoas. A blitz, que ocorrerá das 10h às 14h50, faz parte do programa “Mais Infância, Mais Turismo”, da Secretaria de Estado do Turismo (Setur-MA), e mobilizará passageiros e tripulantes em uma iniciativa inédita.
Durante a blitz “Mais Infância”, uma equipe treinada estará distribuindo materiais informativos e interagindo com os passageiros para alertá-los sobre os sinais de abuso sexual, como identificar comportamentos suspeitos e, principalmente, como denunciar possíveis casos. A ação não se limitará aos terminais, mas também ocorrerá durante as travessias, buscando engajar todos os que utilizam o serviço de ferryboat.
Os terminais operados pela Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) bateram recordes em julho. Ao todo, foram realizadas 844 viagens de ferryboat, transportando 220 mil passageiros e 45 mil veículos. Comparado ao mesmo período do ano passado, houve um salto de mais de 10%, quando foram transportados 202 mil passageiros e 40 mil veículos.
Esse aumento no fluxo pode ser explicado pelas férias escolares de julho, que tradicionalmente levam mais turistas e famílias a cruzarem os terminais. No primeiro semestre de 2024, mais de 940 mil passageiros e 200 mil veículos utilizaram os terminais.
“Escolhemos realizar essa blitz justamente pelo grande volume de pessoas nesse período, incluindo famílias, turistas e crianças. Queremos garantir que todos estejam atentos a esses crimes que, infelizmente, podem ocorrer em diversos ambientes, inclusive em locais de grande movimentação como esses”, explica a coordenadora do programa “Mais Infância, Mais Turismo”, Wanda Bittencourt.
A blitz “Mais Infância” faz parte de uma série de ações voltadas à proteção das crianças e adolescentes no Maranhão, reforçando a importância de um olhar atento da sociedade para esses crimes que, muitas vezes, são silenciosos e devastadores. A iniciativa busca, acima de tudo, alertar que a proteção dos direitos da infância é uma responsabilidade de todos.
Serviço
O quê: Blitz “Mais Infância” em Terminais de Ferryboat Para Prevenção e Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil.
Quando: Nesta quinta-feira (22), das 10h às 14h50.
Onde: Terminal da Ponta da Espera (São Luís), Ferryboat durante travessia, e Terminal do Cujupe (Alcântara)
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) prepara ações para o controle do excesso de peso e da obesidade. A proposta da Linha de Cuidado Regional de Atenção ao Sobrepeso e Obesidade no Maranhão foi apresentada, nesta terça-feira (20), durante o “Seminário de enfrentamento a má nutrição: estratégias de cuidado para um futuro saudável”, em São Luís (MA).
Organizado pela Coordenação Estadual de Alimentação e Nutrição da SES, o encontro reuniu secretários e profissionais de saúde dos 217 municípios para promover o compartilhamento das iniciativas de alimentação e nutrição, especialmente voltadas para o combate à má nutrição. De acordo com o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sivan), o Maranhão possui o maior índice de crianças de 0 a 5 anos com magreza acentuada.
“O Governo do Estado vem trabalhando para diminuir a carência de alimentação nos municípios, com a implantação de mais de 180 Restaurantes Populares ofertando comida de qualidade por um preço mínimo. Mas precisamos garantir que todos os profissionais de saúde da atenção primária tenham este olhar sensível em relação a má alimentação, para que possamos combater não somente a desnutrição, mais o sobrepeso e obesidade causados por má alimentação e que desencadeiam problemas sérios como diabetes, hipertensão e infartos”, disse a secretária adjunta da Política de Atenção Primária e Vigilância em Saúde da SES, Deborah Campos.
Durante o evento – que contou com a presença das técnicas da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição e Atenção Primária do Ministério da Saúde (MS), respectivamente Carla Santos e Rosana Ballestero; da diretora da Escola de Saúde Pública do Maranhão, Ana Lucia Nunes e do coordenador estadual de Alimentação e Nutrição, Leudimar Carvalho – foi apresentado o Projeto da Linha de Cuidado de Atenção ao Sobrepeso e Obesidade Regional do Maranhão, que está sendo desenvolvido nos municípios da região metropolitana (São Luís, São José de Ribamar, Raposa, Alcântara e Paço do Lumiar).
A técnica do Ministério da Saúde, Rosana Ballestero, explicou que a linha de cuidado deve ser trabalhada por equipes multiprofissionais para que possam ser avaliadas todas as questões nutricionais do paciente. “Médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e todos os outros profissionais precisam olhar esta realidade, que muitas vezes começa na gestação quando a mãe adquire sobrepeso, e buscar caminhos para mudar este contexto”, completou.
O coordenador Estadual de Alimentação e Nutrição da SES, Leudimar Carvalho, destacou que a intenção é expandir o Projeto da Linha de Cuidado de Atenção ao Sobrepeso e Obesidade Regional do Maranhão para todos os municípios maranhenses, com o propósito de apoiar as equipes e profissionais multidisciplinares de saúde no combate ao sobrepeso e obesidade dos pacientes, com foco na atenção primária.
“Neste primeiro momento, trabalhamos com os municípios da Grande Ilha porque temos hospitais de referência para cirurgias bariátricas e estamos em processo de implementação da Linha de Cuidados para que todos os pacientes se sintam acolhidos e com a garantia de acompanhamento em seus municípios”, completou.
A secretária de saúde da Raposa e nutricionista, Raidênia Barbosa de Oliveira, disse que a linha de cuidado é extremamente positiva e que a gestão vem trabalhando com nutricionistas, psicólogos e educador físico dentro das unidades de saúde. “Capacitamos nossos profissionais para fazer triagem, identificar a situação nutricional do paciente com sobrepeso para que não alcance a qualidade de obesidade”, justificou a secretária de saúde.
O Ministério da Saúde da Argentina acionou um protocolo de emergência após um tripulante de um navio vindo do Brasil apresentar sintomas de Mpox. Um comunicado publicado pelo o governo argentino afirma que o paciente foi isolado.
O tripulante é indiano que faz parte da equipe do navio de nome “Ina-Lotte”, de bandeira da Libéria.
A embarcação, que está de quarentena, por determinação das autoridades sanitárias da argentina, saiu do porto de Santos com destino a Puerto San Lorenzo, na Argentina.
O governo da Argentina informou que, até o momento, nenhum caso da nova variante de mpox foi registrado no país.
Mpox não configura “uma nova Covid”
O diretor regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Europa, Hans Kluge, alertou, nesta semana, em Genebra, que a Mpox (Varíola dos Macacos), não configura “uma nova Covid”. Isto, independentemente de se tratar da nova variante 1, por trás do surto atual na África, ou da variante 2, responsável pela emergência global em 2022.
“Sabemos muito sobre a variante 2. Ainda precisamos aprender mais sobre a variante 1. Com base no que sabemos, a Mpox é transmitida sobretudo através do contato da pele com as lesões, inclusive durante o sexo”, informou.
“Mudança de comportamento, ações não discriminatórias de saúde pública e vacinação contra a Mpox contribuíram para controlar o surto [em 2022]”, disse.
“A necessidade de uma resposta coordenada, neste momento, é maior na região africana. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças na África declarou a Mpox uma emergência continental pouco antes da declaração global feita pela OMS.
O que é Mpox
Mpox é uma doença infecciosa causada pelo vírus da Mpox, que afeta seres humanos e outros animais.
Os sintomas iniciais são febre, dores de cabeça, dores musculares, aumento de volume dos gânglios linfáticos e fadiga. Depois, aparecem erupções cutâneas, que começam por ser vermelhas e planas e mais tarde se convertem em bolhas com pus e crostas.
O intervalo de tempo entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas é de cerca de 10 dias. A duração dos sintomas é geralmente de duas a quatro semanas.
Transmissão
A doença pode ser transmitida durante o manuseio de carne de animais selvagens, por uma mordedura de animal, por fluidos corporais, por objetos contaminados ou pelo contato próximo com uma pessoa infetada.
Apesar da nomenclatura inicial, parece ser mais comum em roedores do que em primatas.
A Justiça Eleitoral registrou um número de 240.587 candidatos negros, o que representa 52,7% das candidaturas nas eleições municipais que acontecerão, neste ano, no Brasil. Os números foram divulgados, está semana, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após consolidar os dados referentes ao número de pedidos de registro de candidatura, que neste ano totalizaram 456.310. Dessas candidaturas, 155 mil são de mulheres, 33,96% do total.
É a segunda vez, na história, que o número de candidatos negros, em uma eleição no Brasil, supera o número de candidatos brancos.
O número de candidatos brancos é de 215.763.
Os dados somam postulantes a prefeito, vice-prefeito e vereador nas eleições municipais deste ano, marcadas para 6 de outubro.
Antes, a única eleição na qual as candidaturas de negros haviam superado as de brancos foi nas eleições gerais de 2022, quando o número de candidatos negros representou 50,2% do total. Nas eleições municipais de 2018, essa taxa havia ficado em 46,4%.
A sigla com maior percentual de candidaturas negras foi o PCdoB, com 70,19% de suas candidatas se declarando negras, bem como 73,4% dos candidatos homens. Já o Novo tem o maior percentual de mulheres não negras candidatas, 58,06%, e o PL a maior taxa de homens não negros candidatos, 56,4%.
Os percentuais de cada agremiação podem ser encontrados no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O percentual de candidaturas negras e de mulheres é calculado pelo TSE com o objetivo de estabelecer a distribuição de acordo com as cotas legais dos recursos públicos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o Fundo Eleitoral, e do Fundo de Assistência Financeira aos Partidos Políticos (Fundo Partidário).
Para as candidaturas de mulheres, por exemplo, a legislação determina a destinação de no mínimo 30% de todos recursos empregados nas campanhas. No caso das candidaturas de pessoas negras, a aplicação de recursos deve ser proporcional ao seu número, no mesmo percentual.
Nesta semana, o Congresso aprovou uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que determina a aplicação de 30% dos recursos públicos para campanhas eleitorais nas candidaturas de pessoas negras. A regra pode levar a uma redução da verba destinada a essas candidaturas, já que acaba restringindo uma fatia que antes acompanhava o número de candidatos negros.
A classificação do TSE segue a adotada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que inclui entre as pessoas negras aquelas que se declaram pardas ou pretas. Segundo o Censo 2022, 56,1% da população brasileira se declara negra. Para especialistas ouvidos pela Agência Brasil, o percentual reflete um maior reconhecimento racial por parte dos brasileiros.
O diretor regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Europa, Hans Kluge, alertou, nesta semana, em Genebra, que a Mpox (Varíola dos Macacos), não configura “uma nova Covid”. Isto, independentemente de se tratar da nova variante 1, por trás do surto atual na África, ou da variante 2, responsável pela emergência global em 2022.
“Sabemos muito sobre a variante 2. Ainda precisamos aprender mais sobre a variante 1. Com base no que sabemos, a Mpox é transmitida sobretudo através do contato da pele com as lesões, inclusive durante o sexo”, informou.
“Mudança de comportamento, ações não discriminatórias de saúde pública e vacinação contra a Mpox contribuíram para controlar o surto [em 2022]”, disse.
“A necessidade de uma resposta coordenada, neste momento, é maior na região africana. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças na África declarou a Mpox uma emergência continental pouco antes da declaração global feita pela OMS.
O que é Mpox
Mpox é uma doença infecciosa causada pelo vírus da Mpox, que afeta seres humanos e outros animais.
Os sintomas iniciais são febre, dores de cabeça, dores musculares, aumento de volume dos gânglios linfáticos e fadiga. Depois, aparecem erupções cutâneas, que começam por ser vermelhas e planas e mais tarde se convertem em bolhas com pus e crostas.
O intervalo de tempo entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas é de cerca de 10 dias. A duração dos sintomas é geralmente de duas a quatro semanas.
Transmissão
A doença pode ser transmitida durante o manuseio de carne de animais selvagens, por uma mordedura de animal, por fluidos corporais, por objetos contaminados ou pelo contato próximo com uma pessoa infetada.
Apesar da nomenclatura inicial, parece ser mais comum em roedores do que em primatas.
Os incêndios e queimadas têm expressivo crescimento no período de estiagem, tanto na área rural, quanto urbana. Os fortes ventos, calor intenso e a escassez de chuvas provocam aumento da temperatura, ocasionando focos de fogo. No primeiro semestre deste ano, foram contabilizadas 3.564 ações para combate e prevenção destas ocorrências. Os dados são Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), resultado da operação Maranhão Sem Queimadas – Protetores do Bioma, reforçada este semestre e que prossegue até dezembro.
De acordo com o relatório, foram registrados 552 incêndios, sendo a maior parte deles em áreas rurais e florestas – 496 casos; e 56 em áreas urbanas. A captura de animais apresentou número expressivo, com o resgate 1.986 animais silvestres e 958 insetos e similares. No período, as equipes realizaram 39 ações de fiscalização e 29 de prevenção ambiental, reforçando o empenho no combate às queimadas e na proteção ambiental.
O comandante-geral do CBMMA, coronel Célio Roberto, observa que o aumento no número de incêndios no segundo semestre, requer enfrentamento mais intensivo e reforço das equipes.
“Já intensificamos as ações da operação Maranhão Sem Queimadas e contamos com a colaboração da população para evitar esta prática, neste período de crescimento dos casos, devido a estiagem. O decreto estadual é uma ferramenta importante para ajudar a controlar o problema. É fundamental que todos respeitem essa norma e adotem práticas seguras para evitar queimadas”, explica o coronel Célio Roberto.
Os municípios que mais enfrentaram problemas com estas ocorrências foram Mirador, com 152 casos, seguido por Balsas, com 96, e Fernando Falcão, com 61. Para lidar com o aumento das queimadas no segundo semestre, o Governo do Estado implementou decreto que proíbe o uso de fogo para limpeza de terrenos, medida que pretende reduzir os casos e danos associados às queimadas. O decreto vai até dezembro.
“As queimadas devastam áreas de vegetação, mas também, colocam em risco a vida de muitos animais. Nosso trabalho vem no sentido de promover fiscalização e atuar na prevenção ambiental. O decreto soma para minimizar os impactos destas ocorrências e a cooperação das pessoas é importante para superarmos este desafio. Estamos firmes na garantia da segurança e da preservação da nossa biodiversidade”, enfatizou o gestor de Monitoramento da operação Maranhão Sem Queimadas, major Felipe Anderson Silva.
Prevenção e ação
Para prevenir as queimadas, o Corpo de Bombeiros orienta com algumas medidas que podem ser adotadas pela população. Entre estas, não fazer queimadas ao ar livre e em dias secos, quentes ou com ventos, evitando queimar lixo, resíduos agrícolas ou qualquer outro material em espaços abertos. Manter limpos terrenos e áreas ao redor de residências, removendo folhas secas, galhos e outros materiais inflamáveis. Podem ser feitas as queimadas controladas, que precisam de autorização dos órgãos competentes. Havendo ocorrência, acionar de imediato a corporação, pelo 193.
As atividades esportivas da 52ª edição dos Jogos Escolares Maranhenses (JEMs) e Jogos Paralímpicos Escolares Maranhenses (ParaJEMs) prosseguem, em São Luís, em até dia 2 de setembro, com disputas em 20 modalidades.
Nesta semana, as disputas serão na categoria infanto com as modalidades de beach soccer, basquete, futsal, handebol, voleibol, ginástica artística e rítmica.
No terceiro bloco do evento, de 26 ao dia 28 deste mês, estarão presentes as modalidades de atletismo, badminton, capoeira, natação, tênis de mesa, tiro com arco, triatlo, xadrez e judô.
Finalizando, de 31 de agosto a 02 de setembro, as competições acontecerão nas modalidades de atletismo, badminton, halterofilismo, karatê, skate, taekwondo, tênis de mesa, wrestling e vôlei de praia.
Os JEMs e ParaJEMs são uma realização do Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (Sedel).
A edição 2024 iniciou no dia 9 deste mês com a participação recorde de atletas de 126 município.
Os campeões de 12 a 14 anos representarão o Maranhão nos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs), que acontecerão de 20 de setembro a 02 de outubro, em Recife, no estado do Pernambuco.
O compartilhamento de notícias de política está menos frequente em grupos de família, de amigos e de trabalho no WhatsApp. Além disso, mais da metade das pessoas que participam desses ambientes dizem ter medo de omitir opinião.
A constatação faz parte do estudo Os Vetores da Comunicação Política em Aplicativos de Mensagens, divulgado nesta segunda-feira (15).
O levantamento foi feito pelo centro independente de pesquisa InternetLab e pela Rede Conhecimento Social, instituições sem fins lucrativos.
A pesquisa identificou que mais da metade das pessoas que usam WhatsApp estão em grupos de família (54%) e de amigos (53%). Mais de um terço (38%) participam de grupos de trabalho.
Apenas 6% estão em grupos de debates de política. Em pesquisa realizada em 2020, eram 10%.
Ao se debruçar sobre o conteúdo dos grupos de família, de amigos e de trabalho, os pesquisadores verificaram que, de 2021 a 2024, caiu a frequência dos que aparecem mensagens sobre política, políticos e governo.
Em 2021, 34% das pessoas diziam que o grupo de família era no qual mais apareciam esse tipo de notícias. Em 2024, eram 27%.
Em relação aos grupos de amigos, a proporção caiu de 38% para 24%. Nos de trabalho, de 16% para 11%.
O estudo apresenta depoimentos de alguns dos entrevistados, sem identificá-los.
“Evitamos falar sobre política. Acho que todos têm um senso autorregulador ali, e cada um tenta ter bom senso para não misturar as coisas”, relata sobre o grupo de família uma mulher de 50 anos, de São Paulo.
As informações foram coletadas de forma online com 3.113 pessoas com 16 anos ou mais, de 20 de novembro a 10 de dezembro de 2024. Foram ouvidas pessoas de todas as regiões do país.
Receio de se posicionar
A pesquisa identificou que há receio em compartilhar opiniões políticas. Pouco mais da metade (56%) dos entrevistados disseram sentir medo de emitir opinião sobre política “porque o ambiente está muito agressivo”.
Foi possível mapear que essa percepção foi sentida por 63% das pessoas que se consideravam de esquerda, 66% das de centro e 61% das de direita.
“Acho que os ataques hoje estão mais acalorados. Então, às vezes você fala alguma coisa e é mais complicado, o pessoal não quer debater, na verdade, já quer ir para a briga mesmo”, conta uma mulher de 36 anos, de Pernambuco.
Os autores do estudo afirmam que se consolidaram os comportamentos para evitar conflitos nos grupos. Os dados mostram que 52% dos entrevistados se policiam cada dia mais sobre o que falam nos grupos, enquanto 50% evitam falar de política no grupo da família para fugir de brigas.
“As pessoas foram se autorregulando, e nos grupos onde sempre se discutia alguma coisa, hoje é praticamente zero. As pessoas tentam, alguém publica alguma coisa, mas é ignorado”, descreve uma entrevistada.
Cerca de dois terços (65%) dizem evitar compartilhar mensagens que possam atacar os valores de outras pessoas, segundo o levantamento.
Dos respondentes, 29% já saíram de grupos onde não se sentiam à vontade para expressar opinião política.
“Tive que sair, era demais, muita briga, muita discussão, propaganda política, bateção de boca”, conta uma entrevistada.
Afirmação
Mas o levantamento identifica também que 12% das pessoas compartilham algo considerado importante mesmo que possa causar desconforto em algum grupo.
Dezoito por cento afirmam que, quando acreditam em uma ideia, compartilham mesmo que isso possa parecer ofensivo.
“Eu taco fogo no grupo. Gosto de assunto polêmico, gosto de falar, gosto de tacar lenha na fogueira e muitas vezes sou removida”, diz uma mulher de 26 anos de Minas Gerais.
Entre os 44% que se consideram seguros para falar sobre política no WhatsApp, são adotadas as seguintes estratégias:
“Eu gosto de discutir, mas é individualmente. Eu não gosto de expor isso para todo mundo”, revela um entrevistado de 32 anos, do Espírito Santo.
“É como se as pessoas já tivessem aceitado que aquele grupo é mais alinhado com uma visão política específica. Entra quem quer”, define uma mulher, de 47 anos, do Rio Grande do Norte.
O estudo foi apoiado financeiramente pelo WhatsApp. De acordo com o InternetLab, a empresa não teve nenhuma ingerência sobre a pesquisa.
Amadurecimento
Uma das autoras do estudo, a diretora do InternetLab, Heloisa Massaro, constata que o WhatsApp é uma ferramenta “arraigada” no cotidiano das pessoas. Dessa forma, assim como no mundo “offline”, ou seja, presencial, o assunto política faz parte das interações.
O estudo é realizado anualmente, desde o fim de 2020. De acordo com Heloisa, ao longo dos anos, as pessoas “foram desenvolvendo normas éticas próprias para lidar com essa comunicação política no aplicativo”, principalmente nos grupos.
“Elas se policiam mais, relatam um amadurecimento no uso”, diz a autora. “Ao longo do tempo, a gente vai observando essa ética de grupos nas relações dos aplicativos de mensagens para falar sobre política se desenvolvendo”, completa.
O roteiro do Natal do Maranhão 2025 está cheio de opções para os maranhenses. O público lotou, no último fim de semana, as áreas natalinas do Centro Histórico de São Luís e a Vila Encantada, no Ipem, no bairro do Calhau.
O Palácio dos Leões e outros prédios localizados na Av. Dom Pedro II, no Centro Histórico de São Luís, estão, desde o dia 5 de dezembro, decorados para o Natal.
O circuito de iluminação abrange os prédios do Tribunal de Justiça, a JUCEMA, SETUR, a Praça dos Poetas e o Ed. João Goulart.
A projeção de vídeo mapping, na fachada da Igreja de Santo Antônio, no Centro Histórico de São Luís, também está sendo atração neste período de Natal.
No Centro Histórico de São Luís, até o dia 29 dezembro, as ruas da Estrela e Portugal ganham decoração especial, com o tradicional Céu Estrelado.
Já na Vila Encantada do Ipem (Calhau), tem a Casa do Papai Noel, desfile natalino, palco de apresentações culturais, parque de diversões, praça de alimentação e ambientes instagramáveis, até 25 de dezembro.
Espaços no Centro Histórico
Atrações na Vila Encantada do Ipem (Calhau)
– Mundo Fantástico;
– Desfile: Luzes da Promessa;
– Natal Encantado do Mickey: A Magia Continua;
– Pintura Facial, Recreação e Contação de História;
– Apresentações artísticas;
– Desfile: Luzes da Promessa;
– Natal Encantado do Mickey: A Magia Continua.
O Corpo Técnico da Tecnologia da Informação (COTEC), da Secretaria de Estado da Fazenda do Maranhão (Sefaz-MA), disponibilizou para todos os contribuintes do ICMS um novo sistema eletrônico que permite realizar o download de documentos fiscais de forma centralizada, segura e prática.
Acesse aqui o novo sistema: https://plataforma.sefaz.ma.gov.br/
Por meio da nova ferramenta, é possível obter os seguintes documentos fiscais:
• NF-e – Nota Fiscal Eletrônica
• NFC-e – Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica
• CT-e – Conhecimento de Transporte Eletrônico
• MDF-e – Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais
• BP-e – Bilhete de Passagem Eletrônico• NFE-e – Nota Fiscal de Energia Elétrica Eletrônica
• NFCom – Nota Fiscal de Comunicação Eletrônica
Download por período e tipo de operação
O sistema permite ao contribuinte baixar todo o conjunto de documentos de um determinado tipo, considerando um período de competência específico, em geral período mensal.
Também é possível selecionar documentos conforme o tipo de operação:
• Documentos de entrada (aquisições realizadas pelo contribuinte);
• Documentos de saída (vendas ou prestações realizadas pelo contribuinte).
Autenticação segura, com destaque para o Gov.br
O acesso ao sistema é realizado por meio de mecanismos seguros de autenticação, garantindo a proteção das informações fiscais.
O contribuinte pode escolher entre:
• Login com usuário e senha do SEFAZNET;
• Certificado digital;
• Plataforma Gov.br (opção recomendada, por oferecer praticidade e segurança com a identidade digital já utilizada em diversos serviços públicos).
Processamento assíncrono: mais comodidade para o contribuinte
O novo sistema utiliza processamento assíncrono, o que significa que não é necessário aguardar na tela enquanto o arquivo é preparado.
Na prática, o contribuinte faz a solicitação e o sistema processa o pedido em segundo plano. Assim que o arquivo estiver pronto, ele ficará disponível para download no próprio sistema, sem que seja preciso manter a sessão ativa ou o navegador aberto.
O arquivo gerado permanecerá disponível por até 7 dias, oferecendo flexibilidade para o acesso no momento mais conveniente.
O antigo sistema de download permanecerá ativa ainda por um tempo permitindo que os contribuintes possam manter o acesso a antiga plataforma.