* Carlos Brandão

Um governo forte se faz com gente. Com gente que acorda cedo, veste a camisa do serviço público e entrega, todos os dias, parte da sua energia para melhorar a vida de outras pessoas. Nenhuma política pública funciona sem essa força silenciosa, mas essencial: a servidora e o servidor público.

Esta semana, demos mais um passo importante nesse caminho de valorização e cuidado. Inauguramos o novo Espaço Bem-Estar do Servidor – um ambiente dedicado à saúde física e emocional de quem serve ao povo maranhense. Um lugar de acolhimento, escuta e dignidade. E mais: lançamos o Programa de Qualidade de Vida e Saúde do Servidor, com ações estruturantes que vão desde exames e telemedicina até atenção à saúde de pessoas neurodivergentes. Além disso, assinamos convênios com farmácias que garantem até 35% de desconto em medicamentos.

Também autorizamos a reforma e ampliação do Hospital do Servidor, que passará de 126 para 169 leitos. Um investimento robusto para cuidar melhor de mais de 95 mil beneficiários do Fundo de Benefícios dos Servidores do Estado do Maranhão (Funben).

Todas essas entregas são ações que fazem parte de um governo que escuta, cuida e age. Um governo que acredita que a valorização do servidor é o caminho para oferecer um serviço público mais humano, eficiente e justo. Um governo não caminha só. É feito por muitas mãos. É feito pelas mãos de quem ensina nas escolas, cuida nos hospitais, protege nas ruas, prepara a merenda, organiza o atendimento, limpa os corredores, atende a expectativas.

E é esse espírito coletivo que vem ajudando a transformar o Maranhão. A participação e compromisso de nossos colaboradores tem levado esperança a milhares de maranhenses. Um bom exemplo disso é o projeto Padaria Artesanal, coordenado pela primeira-dama Larissa Brandão, que vem mudando vidas de homens e mulheres que já se consideram empreendedores. Entre os beneficiários estão mães solo, pessoas com deficiência, donas de casa, jovens e pais de família, com histórias reais, que mostram que governar é, sobretudo, multiplicar oportunidades.

No sábado (17), entregamos 74 kits de equipamentos para pessoas capacitadas nos cursos ministrados na sede do município de Alcântara e no povoado Marudá. Cada kit é composto por forno, batedeira planetária, balança digital, máquina para esticar massa, além de formas e peneiras variadas. Com esse material, todos podem desenvolver seus negócios e gerar renda para suas famílias. O projeto, que nos foi apresentado pela segunda-dama do Brasil, Lu Alckmin, ensina técnicas de panificação e boas práticas na cozinha para pessoas que se tornam multiplicadoras desse conhecimento em suas comunidades. As formações acontecem nos Restaurantes Populares e nas Cozinhas Comunitárias e contam com a parceria do Senai Maranhão.

Temos convicção de que esse é o papel do poder público: estar ao lado de quem constrói. E, por isso, reafirmamos aqui nosso compromisso com cada servidora e servidor que nos ajuda a governar. Vamos seguir avançando, juntos, porque o Maranhão que sonhamos só é possível com o talento, o trabalho e a dedicação de cada um de vocês.

* Governador do Maranhão

O brasileiro Sebastião Salgado é um dos maiores nomes da fotografia documental em todo o mundo.

Faleceu na sexta-feira (23 de maio de 2025) aos 81 anos.

Nasceu em 1944, em Aimorés, Minas Gerais (Brasil).

Perseguido pela Ditadura Militar, fugiu do Brasil em 1969.

Fotografou em mais de 130 países.

Fez imagens das maiores atrocidades do ser humano e as mais esplêndidas paisagens do planeta.

É eterno!

A Polícia Federal no Maranhão deflagrou, nesta semana, a Operação Ferrete Incógnito, para dar cumprimento a um mandado de busca e apreensão domiciliar, expedidos pelo Juízo da 8ª Vara Federal Ambiental e Agrária da Seção Judiciária do Maranhão.

O mandado foi expedido após representação da Polícia Federal do Maranhão, visando coletar outros elementos de informações para instruir inquérito policial que foi instaurado para apurar a invasão reiterada em terra indígena, por criadores de gado, causando conflitos com os povos originários.

A terra indígena Awá já foi objeto de desintrusão, ocasião em que foram retiradas da área aproximadamente 15 mil cabeças de gado. A prática, entretanto, tem sido retomada, causando tensão com a população indígena.

A Justiça Federal também decretou a suspensão das atividades econômicas do investigado, relacionadas à inserção de gado em qualquer área pertencente à União, especialmente nas terras indígenas do complexo Alto Turiaçu (composto pelas terras indígenas Alto Turiaçu, Awá e Caru).

Os fatos investigados podem ser caracterizados como crime de invasão de terras públicas, além de crimes ambientais, como o de impedir ou dificultar a regeneração natural de florestas, explorar economicamente ou degradar floresta, plantada ou nativa, em terras de domínio público sem autorização do órgão competente.