A Universidade Estadual do Maranhão (Uema) realizou a solenidade de diplomação da primeira turma em Licenciatura Intercultural para a Educação Básica Indígena, no município de Santa Inês, na Comunidade Indígena Januária, nesta segunda-feira (21).
O curso, que teve duração de quatro anos, formou 11 mulheres indígenas educadoras para assumirem a escolarização em seus territórios.
Por meio do Programa de Formação Docente para a Diversidade Étnica do Maranhão (Proetnos), a Uema é a única universidade do Maranhão que possui curso de graduação destinado exclusivamente para os povos indígenas. A iniciativa pioneira de licenciatura é ofertada nas modalidades de Ciências da Linguagem, Humanas e da Natureza.
A partir de 2016, funcionará, de forma pioneira, no Maranhão, a primeira Licenciatura de Educação Básica Indígena do Estado, por meio da UEMA. Os cursos são em Licenciatura da Natureza, em Linguagem e em Licenciatura Humana.
Licenciatura em Educação Quilombola
No campus de São Bento, que junto ao do município de Itapecuru-Mirim são pioneiros em Licenciatura em Educação Quilombola no Brasil, as aulas da segunda turma da graduação iniciaram na última sexta-feira (18), por meio do Programa de Formação Docente para a Diversidade Étnica do Maranhão (Proetnos) da Universidade Estadual do Maranhão (Uema).
A partir da graduação em Educação Quilombola, os licenciados formados estarão aptos para assumirem o processo de escolarização em suas comunidades e em quilombos, contribuindo para o fortalecimento identitário.
Campus do Proetnos
Levando em consideração a proximidade com os territórios indígenas de etnias a exemplo dos Tentehar-Guajajara e Krikati, o Proetnos foi implementado em quatro cidades, sendo Barra do Corda, com o curso Licenciatura Intercultural para a Educação Básica Indígena em Ciências Humanas; Grajaú, com o de Licenciatura Intercultural para a Educação Básica Indígena em Ciências da Linguagem; Santa Inês, com de Licenciatura Intercultural para a Educação Básica Indígena em Ciências da Natureza; e São Bento e Itapecuru, com o curso de Licenciatura em Educação Quilombola.
Abaixo matéria do repórter Karllos Rogrer