O circuito “Vem pro Centro”, do Governo do Estado, levou milhares de foliões, entre turistas e moradores da Grande Ilha, para as ruas do Centro Histórico de São Luís, no último fim de semana.
O espetáculo reuniu vários ritmos do Carnaval maranhense.
Com irreverência, turistas e moradores movimentaram o percurso entre os cinco polos culturais que estão espalhados pelo Centro Histórico, ao som de blocos tradicionais, grupos de tambor de crioula, reggae e outras atrações que dão à festa características únicas.
Além das saudosas marchinhas do Bloco do Jacaré, grupos como Samba de Mina, Vamu de Samba, Vanda Silva, Argumento e Bicho Terra animaram o público formado por gente de todas as idades e famílias inteiras dispostas a brincar pelas ladeiras e praças do Centro da cidade.
O Bicho Terra foi um dos destaques do sábado (8), com a animação característica do grupo.
Na Praça da Fé, o Polo Joãozinho Trinta foi o ponto de encontro de tribos de índios, blocos afro e escolas de samba. Para o presidente do Bloco Afro Abiyéyé Maylô, Babalorixá Airton de Ogum, vale a pena avivar as tradições.
Reggae no Carnaval
O reggae, outro ritmo que também está presente na alma do maranhense, tem um espaço exclusivo no Polo Nega Glícia. Para Ademar Danilo, diretor do Museu do Reggae do Maranhão, essa valorização é fundamental. “O Maranhão tem uma diversidade cultural imensa. No Carnaval, temos tambor de crioula, samba, bloco tradicional e, claro, o reggae, mostrando a força da Jamaica brasileira. Essa promoção do Governo do Estado e da Secma coloca o reggae no lugar de destaque que ele merece”.
Bloco da Imprensa
Na Praça Santo Antônio está acontecendo, aos sábados, o Bloco da Imprensa, uma animada festa que reúne um púbico que inclui jornalistas, políticos, artistas e publicitários. Os jornalistas Celio Sérgio e Joel Jacintho estão à frente da organização.
Segurança
Para que todo mundo pudesse curtir ou trabalhar com segurança, a Polícia Militar montou uma operação especial para o evento, com 200 policiais distribuídos pelo circuito. Além disso, o Centro Tático Aéreo (CTA) reforçou o patrulhamento aéreo, e o Ciops monitorou tudo por câmeras de segurança.