Destaques
26/10/2023 - Leno Castro

Governo do Maranhão intensifica policiamento na Grande Ilha

O Governo do Maranhão está intensificando o policiamento na Grande Ilha, onde os índices dos principais crimes vêm apresentando queda significativa. A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) reforçou, nesta semana, o efetivo de rotina com uma operação onde cerca de 100 policiais militares realizaram barreiras e incursões em vários bairros.

O reforço ao policiamento ordinário visa, sobretudo, a continuação da redução da criminalidade nos municípios de São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa que, em setembro, tiveram diminuição de cerca de 30% nos crimes violentos letais intencionais, bem como quedas nos seguintes índices: roubos a postos de combustíveis (46%), roubos a residências (38%), roubo de veículos (35%), roubo em estabelecimentos comerciais (15%) e roubos a pessoas (9%).

“O trabalho integrado das nossas forças policiais e os investimentos em segurança pública têm resultado na diminuição da violência. Para fazer com que essa queda se mantenha e, principalmente, para que a população possa exercer o seu direito e ir e vir com segurança, o trabalho não pode parar. Por isso, seguiremos reforçando o nosso policiamento em São Luís e todo o estado”, destaca o secretário de Estado de Segurança Pública, Maurício Martins.

Os agentes destacados pela Polícia Militar do Maranhão (PMMA) para reforçar o policiamento na Grande Ilha, foram distribuídos, na operação, conforme mapeamento estratégico.

As barreiras foram estruturadas, em São Luís, nas avenidas Carlos Cunha (Jaracati), Daniel de La Touche (Cohama), Portugueses (Sá Viana), Guajajara (Tirirical), Lourenço Vieira da Silva (São Cristóvão), Cajazeiras (Centro), Getúlio Vargas (Monte Castelo) e no KM 02 da BR – 135, na entrada de São Luís.

“Nós estamos trabalhando em duas vertentes, que são as barreiras policiais, com o objetivo de tirar veículos de circulação que estejam irregulares, pessoas que transitam com algum ilícito, armas, drogas, pessoas foragidas da justiça, entre outros, e as incursões dentro dos bairros, principalmente naqueles bairros onde a mancha criminal mostra algum índice que esteja despontando”, destacou o comandante do Comando de Policiamento Metropolitano, coronel Ilmar Gomes.

Interior do Maranhão

As operações de reforço policial prosseguirão na Grande Ilha. No interior do estado, o Sistema de Segurança Pública também tem intensificado as operações de policiamento ostensivo e reforçado, de forma devida, cada uma delas. As ações realizadas nas localidades visam a interrupção do tráfico de drogas, a desarticulação das atividades das organizações criminosas, a abordagem de todas as consequências associadas a esses desafios e, por consequência, a continuidade à redução dos índices que vêm apresentando queda e o melhoramento daqueles que precisam ser melhorados.

LEIA MAIS
26/10/2023 - Leno Castro

Parlamento Amazônico discute, em São Luís, exploração de petróleo na região

A exploração de petróleo na Margem Equatorial, que está localizada no litoral norte do país, entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte, foi o assunto dominante na 5ª Sessão Ordinária do Parlamento Amazônico, que aconteceu nesta quinta-feira (26), no Plenário Nagib Haickel, da Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema), em São Luís.

O superintendente de Avaliação Geológica e Econômica, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Ildeson Prates Bastos, informou, na palestra “A exploração de petróleo em águas profundas na Região Amazônica”, realizada durante o evento, que a estimativa indica a existência de 16 bilhões de barris de petróleo na Margem Equatorial, sendo os litorais do Amapá e do Maranhão os mais promissores. Essa reserva é a maior do país. É superior ao Pré-Sal, localizado às margens dos estados do sudeste do Brasil.

Ildeson Prates Bastos falou, também, da Bacia de Barreirinhas, que fica na Margem Equatorial, mas, na área do Maranhão que está fora do espaço da Amazônia Legal.

Parlamento Amazônico

O Parlamento Amazônico é uma entidade não governamental, sem fins lucrativos, que reúne deputados das 9 assembleias legislativas dos estados integrantes da Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Maranhão. Já existe há 20 anos.

Esta será a terceira vez que o Maranhão recebe o Parlamento Amazônico. A primeira foi em outubro de 2015, na Assembleia Legislativa, em São Luís. A segunda aconteceu, em abril de 2017, na Câmara Municipal de Imperatriz.

A entidade busca intermediar, junto aos governos federal e estaduais, soluções para problemas da Amazônia Legal. Por ter a presidência rotativa, com titular eleito a cada dois anos, a sede é de acordo com o local que está a presidência.

Sessão em São Luís

A Sessão em São Luís teve a presença de parlamentares maranhenses e de outros estados e da presidente do Parlamento Amazônico, deputada Edna Auzier (PSD-AP), a primeira mulher a presidir a entidade. Presentes, também, gestores e técnicos de órgãos públicos federais e estaduais entre outros convidados.

Os debates sobre a Margem Equatorial tiveram o caráter mais técnico pois a Amazônia está no centro das discussões mundiais por ser a maior floresta do mundo, neste momento em que o Planeta Terra vive problemas ambientais que geram graves problemas como o aquecimento global.

A avaliação geral dos parlamentares é a de que a exploração das riquezas da Amazônia deve ser realizada considerando o desenvolvimento sustentável que garanta a preservação da Floresta Amazônica, mas, ao mesmo tempo, gere produção e melhor qualidade de vida para a população da região.

Ao mesmo tempo que existe a preocupação com a defesa do meio ambiente, entre os parlamentares, eles concordaram que a Amazônia, também, é um celeiro de riqueza, entre as quais as reservas de petróleo da Margem Equatorial.

Os parlamentares ressaltaram um importante do potencial petrolífero da região que conta com uma série de oportunidades para melhorar a vida de milhares de brasileiros. Existe a possibilidade de gerar empregos, aumentar a arrecadação e participar de um desenvolvimento regional e nacional.

 

 

 

LEIA MAIS
26/10/2023 - Leno Castro

Projeto Sertão Vivo fortalece a agricultura familiar no Maranhão

No Palácio do Planalto, em Brasília (DF), o governador Carlos Brandão participou, nesta semana, do lançamento do projeto “Sertão Vivo, Semeando Resiliência Climática em Comunidades Rurais no Nordeste”.

O projeto é acompanhado pelo Consórcio Nordeste e a solenidade contou com a presença do presidente Lula, dos nove governadores nordestinos e do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

A iniciativa pretende apoiar projetos de todos os estados da região Nordeste que promovam o aumento da resiliência climática da população rural do semiárido do Nordeste, incluindo agricultores familiares, assentados da reforma agrária e comunidades tradicionais (povos indígenas, fundo de pasto, quilombolas etc.). Serão beneficiadas 430 mil famílias no semiárido nordestino a partir do investimento de R$ 1,75 bilhão.

Os agricultores familiares beneficiados deverão adotar princípios e práticas que proporcionem acesso à água, aumentem a produtividade e a segurança alimentar das famílias beneficiadas, ampliem a resiliência dos sistemas de produção agrícola, restaurem ecossistemas degradados e promovam a redução das emissões de gases do efeito estufa.

Para o governador Carlos Brandão, o projeto Sertão Vivo é uma iniciativa que reaviva a esperança das famílias e contribui para um grande salto no aumento da qualidade de vida dos maranhenses das regiões da caatinga e semiárido.

“Eu sou um defensor da agricultura familiar. E esta é uma data muito importante, o lançamento do projeto Sertão Vivo, que vai atender a 1 milhão e 800 mil agricultores familiares. É um momento de renascimento da esperança e o Maranhão foi contemplado com R$ 150 milhões, então, vamos dar um salto enorme para que a gente possa melhorar a vida e atividade profissional dessas pessoas”, disse o governador.

A diretora socioambiental do BNDES, Tereza Campello, elogiou o projeto maranhense que acabou por garantir oportunidades aos outros estados nordestinos. Tereza destacou, ainda, que a partir do projeto Sertão Vivo será possível inovar no enfrentamento à pobreza e às mudanças climáticas, e no avanço para produzir melhores alimentos saudáveis no Maranhão e em todo o Nordeste.

“Este é um projeto inovador que parte de tudo aquilo que a gente já acumulou da experiência do sertanejo, da convivência com o semiárido, e vai além. São nove governos de estado, inclusive, o Maranhão fez um projeto excepcional, muito bem organizado e bem feito, por isso, todos acabaram sendo contemplados porque a partir dele conseguimos construir uma agenda coletiva”, ressaltou a economista.

Claus Reiner, diretor e líder do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) no Brasil, afirma que aliado ao Projeto Amazônico de Gestão Sustentável (Pages), o Sertão Vivo irá ajudar a contemplar mais regiões do estado e contribuir no combate às mudanças climáticas.

“Para mim, é um grande prazer saber que o Maranhão faz parte do projeto Sertão Vivo. No estado, nós do Fida já temos o Projeto Amazônico de Gestão Sustentável que está sendo executado pela gestão estadual na Região Amazônica. Agora, o Sertão Vivo irá para a Caatinga e o Semiárido, onde os agricultores estão passando pela insegurança da falta de água e alimentos, e precisam do combate à crise climática”, pontuou Reiner.

O secretário de Estado da Agricultura Familiar (SAF), Bira do Pindaré, comemorou a benfeitoria que virá aos agricultores familiares que mais necessitam. “Eu gostaria de agradecer ao Fida, ao BNDES e ao nosso governador Carlos Brandão, e dizer que essa é uma grande conquista. Essa é uma luta nossa”, agradeceu.

LEIA MAIS
26/10/2023 - Leno Castro

Maranhão sedia o Congresso de Inovação Tecnológica e Eficiência Energética do Setor Elétrico

O Maranhão está sediando a 11ª edição do Congresso de Inovação Tecnológica e Eficiência Energética do Setor Elétrico, o Citeenel, que começou na quarta-feira (25) e prossegue até esta sexta-feira (27), no Blue Tree Towers Hotel, em São Luís.

O governador Carlos Brandão participou da solenidade de abertura do evento, ao lado do diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa; do CEO do Grupo Equatorial, Augusto Miranda, entre outras autoridades.

A programação conta com palestras, painéis, workshops inovadores e visitas técnicas para que os participantes possam compartilhar conhecimentos e visões de futuro sob a ótica do ESG.

O evento está registrando recorde de participantes, somando cerca de 1.400 inscritos presenciais e on-line. Com o tema “Inovação sob a perspectiva ESG: ambiental, social e governança”, reúne especialistas nacionais e internacionais que estão debatendo resultados, desafios e oportunidades em pautas como transição energética, digitalização e sustentabilidade.

Citeenel

O Citeenel é considerado o maior evento do setor elétrico e acontece, a cada dois anos, reunindo gestores do setor público, empresários e o terceiro setor.

Este ano, aconteceu, pela primeira vez, no Maranhão, sendo realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em parceria com o Grupo Equatorial Energia.

O evento é uma oportunidade para que empresas de energia elétrica e instituições divulguem as inovações tecnológicas desenvolvidas em programas de pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética regulados pela Aneel, além de ser um momento para discussão da regulamentação vigente.

O 11º Citeenel também é um canal para a discussão de tendências de modernização do setor elétrico, transformações do mercado de energia, inovação e eficiência energética, entre outros temas.

Sobre o ESG

O termo ESG vem da sigla em inglês para Environmental (Ambiental), Social (Social) and Governance (Governança), e representa um prisma por meio do qual ações dos setores público e privado podem ser priorizadas, implementadas, mensuradas e acompanhadas, com vistas a preservar a perenidade e sustentabilidade dos negócios, das políticas, da sociedade e do mundo.

Para a construção de sua Agenda Regulatória 2023-2025, a Aneel propõe sete eixos de atuação alinhados ao conceito de ESG: combate à pobreza energética; fontes renováveis; baixo carbono; eficiência energética; modicidade e equilíbrio tarifário; segurança energética; atividade empresarial.

LEIA MAIS
25/10/2023 - Leno Castro

Pesquisa mostra que 95% das crianças e adolescentes acessam internet

O número de crianças e adolescentes com acesso à internet se manteve com certa estabilidade, com um pequeno crescimento em 2023, apontou a pesquisa TIC Kids Online Brasil, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), que foi divulgada nesta quarta-feira (25).

Segundo esse estudo, 95% das crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos de todo o país acessam a internet, o que corresponde a mais de 25,1 milhões de pessoas nessa faixa etária. No entanto, a pesquisa também demonstrou que, embora esse número tenha caído em relação a 2022, ainda há uma parte desse público que jamais teve acesso à internet, o que corresponde atualmente a mais de 580 mil pessoas.

Em 2022, a população com acesso à internet correspondia a 92% ou aproximadamente 24,4 milhões nessa faixa etária. Já os que nunca tiveram acesso à internet correspondiam a 940 mil pessoas.

Entre os que disseram nunca ter acessado a internet na pesquisa atual, mais de 475 mil correspondem a crianças e adolescentes que compõem as classes D e E, o que demonstra que há desigualdades no acesso. As crianças e adolescentes das classes D e E também são a maioria entre os que já acessaram a internet, mas não o fizeram recentemente: 545 mil dessas crianças e adolescentes das classes mais baixas disseram não ter acessado a internet nos últimos três meses, um total de 867 mil.

O estudo, conduzido pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), ligado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), apontou ainda que em 24% do total de casos, o primeiro acesso à internet aconteceu antes dos seis anos de idade. Em 2015, esse primeiro acesso à internet acontecia mais tarde: apenas 11% das crianças tinham até seis anos de idade quando acessaram a internet pela primeira vez. Em 2015, o primeiro acesso à internet acontecia geralmente aos 10 anos (16%).

Forma de acesso

A principal forma com que as crianças e adolescentes acessam a internet é pelo celular, que foi apontado por 97% dos entrevistados. O celular é, também, a única forma de acesso à internet para 20% desse público.

Já o acesso da internet pela televisão tem aumentado nos últimos anos, chegando a 70% em 2023. Em 2019, por exemplo, esse tipo de acesso era mencionado por apenas 43% dos usuários.

O uso do computador para acesso à web, por sua vez, manteve-se estável, em 38%, com predomínio entre o público das classes sociais de maior renda (71%). Entre as classes D e E, apenas 15% dizem acessar a Internet pelo computador.

“Observamos, ao longo da série histórica, uma queda no acesso da internet pelo computador, mas há uma diferença muito marcada entre as classes socioeconômicas. As crianças das classes A e B acessam a internet por uma variedade muito maior de dispositivos. E isso pode influenciar sobre o aproveitamento de oportunidades, por exemplo, nas atividades de educação em busca de informação. As crianças que acessam a internet pelo celular e pelo computador realizam todas as atividades investigadas de educação em proporções maiores que aquelas que acessam somente pelo telefone celular. Elas também vão aproveitar mais oportunidades e ter condições de desenvolver mais habilidades digitais”, explicou a coordenadora do estudo.

Segundo ela, essa variedade do uso de dispositivos para entrada na internet, além de questões relacionadas também à disponibilidade de dados e à velocidade e qualidade de conexão são significativos para demonstrar que ainda há muita desigualdade no acesso.

“Temos 95% de usuários, quase a totalidade de crianças e adolescentes nessa faixa etária que são usuários, mas não podemos dizer que elas acessam a internet sob as mesmas condições. A universalização do acesso tem muitas barreiras para serem cumpridas para que haja uma conectividade significativa para todos os usuários”, disse a coordenadora.

Propaganda e conteúdo sexual

A pesquisa abordou a percepção de adolescentes entre 11 e 17 anos sobre as propagandas na internet. Segundo o estudo, 50% desses entrevistados pediu que seus pais ou responsáveis comprasse algum produto que viu na internet. Oito em cada dez entrevistados (84% do total) também relatou que ficou com vontade de ter algum produto após vê-lo na internet e 73% ficaram chateados por não poder comprar algum produto.

Para 78% desses usuários, as empresas pagam pessoas para usarem seus produtos nos vídeos e conteúdo que publicam na internet. Seis em cada dez adolescentes entre 11 e 17 anos (59% do total) também disseram ter assistido a vídeos de pessoas mostrando como usar esse produto ou abrindo a embalagem desse produto.

O que chama a atenção é que o número desses usuários que relatam ter visto propaganda na web é alto, considerando que a propaganda direcionada a crianças e adolescentes até 12 anos, em quaisquer meios de comunicação ou espaços de convivência, é considerada ilegal de acordo com o Código de Defesa do Consumidor de 1990.

“Há toda uma legislação que não permite que o conteúdo mercadológico seja direcionado para criança e adolescente. Mas investigamos alguns fenômenos ou forma como os conteúdos são postados na internet e vimos que a criança tem o conteúdo mercadológico, mas ela não necessariamente consegue identificar que aquela era uma mensagem sobre algum produto ou marca”, completou a coordenadora da pesquisa.

Ainda de acordo com o estudo, apenas 28% dos pais utilizam algum filtro ou configuração especial para restringir o contato das crianças com propagandas na internet.

Uma outra questão analisada pelos pesquisadores foi o acesso das crianças e adolescentes a conteúdos sexuais. Pelo menos 9% do total de usuários entre 9 e 17 anos já viram imagens ou vídeos de conteúdo sexual na internet nos últimos 12 meses. Na maior parte das vezes (34% do total), essas imagens aparecem sem querer, seguida pelas redes sociais (26%). Cerca de 16% das crianças e adolescentes também relatam ter recebido mensagens de conteúdo sexual pela internet.

“Temos essa perspectiva sobre o risco mas também temos que considerar que o contato com esse tipo de conteúdo pode ter sido uma busca de informação, pode ter sido uma comunicação entre pais, então não necessariamente isso foi um acesso indesejado ou algo problemático. Mas temos que olhar para esse dado sabendo que existe um potencial dano ou incômodo e, a partir daí, qualificar quem enviou essa mensagem e onde a criança teve esse contato. Por isso reforçamos a importância da participação dos responsáveis no acompanhamento das atividades que a criança e o adolescente realizam”, disse.

Em entrevista à Agência Brasil, a coordenadora do estudo destacou que a internet não traz apenas riscos, mas diversos benefícios destinados, por exemplo, ao lazer, ao conhecimento e ao entretenimento. “Reforço que os benefícios estão associados às condições de acesso”, ressaltou.

“Os riscos têm naturezas diversas e podem ser de violências sexuais ou comerciais, por exemplo. Há muitas possibilidades de contato ou situações de risco na internet, mas eu sempre destaco que proibir, inibir ou restringir a participação não necessariamente vai protegê-la do risco. Podemos restringir o risco, mas também restringimos a oportunidade. Por isso indico o diálogo e o acompanhamento dos responsáveis para saber que tipo de conteúdo ela está acessando e com quem ela conversa”.

Para a pesquisa, foram ouvidas 2.704 crianças e adolescentes de todo o país, com idades entre 9 e 17 anos e 2.704 pais ou responsáveis. O estudo foi realizado entre março e julho deste ano. O TIC Kids Online Brasil é uma pesquisa feita anualmente desde 2012 e só não foi realizada em 2020 por causa da pandemia de covid-19.

Fonte: Pesquisa TIC Kids Online Brasil e Agência Brasil

LEIA MAIS
25/10/2023 - Leno Castro

Governo Federal quer alterar o Ensino Médio

O Governo Federal vai encaminhar ao Congresso um projeto de lei que estabelece diretrizes de reestruturação da Política Nacional do Ensino Médio. O PL altera a Lei nº 9.394/1996, de diretrizes e bases da educação nacional, e revoga parcialmente a Lei nº 13.415/17, que estabeleceu o Novo Ensino Médio.

“A iniciativa é fruto do diálogo com setores da educação e da sociedade civil e tem o objetivo de resolver problemas identificados por profissionais da área e por estudantes. O Governo Federal vai enviar este Projeto de Lei ao Congresso para melhorar nosso ensino médio e a formação dos nossos jovens”, afirmou o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

“A iniciativa é fruto do diálogo com setores da educação e da sociedade civil e tem o objetivo de resolver problemas identificados por profissionais da área e por estudantes. O Governo Federal vai enviar este Projeto de Lei ao Congresso para melhorar nosso ensino médio e a formação dos nossos jovens, parte fundamental da construção do futuro do nosso país”, escreveu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu perfil nas redes sociais.

O ministro da Educação, Camilo Santana, esteve ao lado do presidente para a assinatura do projeto acompanhado de representantes de diversas entidades representativas do setor. Entre elas, o Conselho Nacional de Educação (CNE), o Fórum Nacional de Educação (FNE), o Fórum Nacional dos Conselho Estaduais e Distrital de Educação (Foncede), o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).

“Na busca pelo consenso, o que nos une é a certeza de que nossa juventude merece mais oportunidades, com ensino médio atrativo e de qualidade. O MEC seguirá de portas abertas para construir coletivamente as soluções que a Educação e o Brasil precisam”, afirmou Santana.

Diagnóstico

Considerando que a redução da carga horária da Formação Geral Básica, com teto de 1.800 horas para as disciplinas comuns do Ensino Médio, resultou na fragilização da formação dos estudantes, o PL propõe a retomada do mínimo de 2.400 horas para todos os estudantes cursarem o ensino médio sem a integração com um curso técnico.

O texto garante, de forma excepcional, a flexibilização da carga horária da Formação Geral Básica, com 2.100 horas, para a oferta de cursos de formação técnica e profissional de pelo menos 800 horas que estejam regulamentados no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos.

Diante da constatação de que houve a eliminação ou diminuição da carga horária das disciplinas que faziam parte do Ensino Médio — Sociologia, Filosofia, Artes, Educação Física, entre outros — o PL prevê a retomada de todas as disciplinas obrigatórias do Ensino Médio, incluindo a língua espanhola, que deverá voltar a ser obrigatória em todas as redes no prazo de três anos. História, Geografia, Química, Física, Biologia, Matemática, Língua Portuguesa e Língua Inglesa também estão na proposta de componentes curriculares obrigatórios.

Aprofundamento e integração

Outra proposta do Governo é revogar os Itinerários Formativos e introdução dos Percursos de Aprofundamento e Integração de Estudos, na forma de quatro arranjos interdisciplinares, combinando ao menos três áreas do conhecimento. Cada escola deverá ofertar, no mínimo, dois percursos de aprofundamento e integração de estudos até o início do ano letivo de 2025.

O PL propõe, ainda, a criação de parâmetros nacionais para a construção dos Percursos de Aprofundamento e Integração de Estudos, de forma a garantir que a oferta desses percursos não produza desigualdades e dispersão, fatores identificados na implementação do modelo anterior.

O texto sugere a vedação da utilização de educação a distância na oferta da Formação Geral Básica e uma proposta de regulamentação para o uso excepcional da modalidade em determinados contextos, a ser elaborada pelo Ministério da Educação em parceria com o Conselho Nacional de Educação (CNE).

Além disso, está prevista a revogação do dispositivo que permitia incluir, entre os profissionais da educação, os profissionais que, eventualmente, tenham reconhecimento de notório saber para a atuação excepcional como docentes em cursos de educação profissional e tecnológica.

Consulta pública

O PL foi criado a partir das contribuições da sociedade que o Ministério da Educação (MEC) recebeu sobre o tema, no período de 9 de março a 6 de julho, por meio da consulta pública para avaliação e reestruturação da Política Nacional de Ensino Médio. No âmbito da iniciativa, foram realizados 12 webinários com 42 especialistas, quatro audiências públicas e cinco seminários.

O MEC também recebeu 16 entidades e sete documentos com análises e proposições sobre o Ensino Médio, além de ter promovido o Encontro Nacional de Estudantes, em Brasília, com a participação de 180 estudantes de todos os estados do país. Pela plataforma Participa+Brasil, foram contabilizados 11.024 respondentes.

LEIA MAIS
25/10/2023 - Leno Castro

Senado aprova ampliação da Lei de Cotas e inclui quilombolas

O Senado aprovou, na noite de terça-feira (24), o projeto de lei que amplia o sistema de cotas na rede de ensino federal. O texto, aprovado na Câmara dos Deputados, foi mantido integralmente, depois de oito emendas apresentadas em plenário terem sido rejeitadas. Agora, segue para sanção presidencial.

Entre as mudanças previstas estão a inclusão de quilombolas no texto da Lei 12.711/12, que reserva 50% das vagas em universidades e institutos federais para estudantes de escolas públicas. A metodologia também terá atualização anual nos percentuais de pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência, assim como nos critérios socioeconômicos, como renda familiar e estudo em escola pública.

Após a decisão do congresso, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, comemorou a decisão em suas redes sociais. “Que vitória a aprovação do aprimoramento da Lei de Cotas no Senado. Trabalhamos incansavelmente para defender essa política, que é a maior ação de reparação do nosso país. As cotas abrem portas e vão seguir abrindo”, afirmou.

Com dado e texto da EBC.

LEIA MAIS
24/10/2023 - Leno Castro

Em Brasília, Carlos Brandão discute implantação da Zona de Processamento de Exportação no estado e projetos de educação e cidadania

O governador Carlos Brandão está em Brasília (DF), onde cumpriu extensa agenda nesta terça-feira (24). O primeiro compromisso foi uma reunião com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, para tratar da implantação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Maranhão. Em seguida, ele participou de reunião dos governadores do Consórcio Nordeste, na qual também estiveram presentes os ministros Camilo Santana, da Educação, e Esther Dweck, da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.

A implantação de uma ZPE no Maranhão vai facilitar a atração de novos investimentos para o estado, onde um dos benefícios é a garantia que as empresas poderão exportar seus produtos com tributação diferenciada, e com o suporte do Porto do Itaqui, gerando emprego e renda para a população. Atualmente o Brasil possui 25 ZPEs autorizadas, das quais 19 estão em efetiva implantação, distribuídas em 17 unidades da federação.

As Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) caracterizam-se como áreas de livre comércio com o exterior, destinadas à instalação de empresas voltadas para a produção de bens a serem comercializados fora do país, sendo consideradas zonas primárias para efeito de controle aduaneiro. As empresas que se instalam em ZPE têm acesso a tratamentos tributário, cambiais e administrativos específicos.

Além do esperado impacto positivo sobre o balanço de pagamentos decorrente da exportação de bens e da atração de investimentos estrangeiros diretos, as ZPEs têm benefícios como a difusão tecnológica, a geração de empregos e o desenvolvimento econômico e social.

LEIA MAIS
24/10/2023 - Leno Castro

Outubro Rosa | Maranhão amplia ações de prevenção ao câncer de mama

No Maranhão, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) amplia a prevenção ao câncer de mama com entrega de novo mamógrafo para assistência da população no Vale do Pindaré.

O equipamento está em funcionamento na Policlínica de Santa Inês, gerenciada pelo Instituto Acqua, e a previsão é de que sejam realizados 200 exames mensais. Agora, sobe para 17 o número de mamógrafos instalados em hospitais e policlínicas da rede estadual da Saúde.

A Policlínica de Santa Inês atende pacientes de 18 municípios, sendo 13 da Regional de Santa Inês, como Alto Alegre do Pindaré, Bela Vista, Bom Jardim, Governador Newton Belo, Igarapé do Meio, Monção, Pindaré-Mirim, Santa Inês, Santa Luzia, São João do Caru, Satubinha e Tufilândia. E mais cinco cidades da Regional de Zé Doca: Araguanã, Centro do Guilherme, Nova Olinda, Santa Luzia do Paruá e Zé Doca, além da população indígena.

Mamógrafos

Os 17 mamógrafos da rede da SES estão disponíveis no Hospital de Câncer do Estado Dr. Tarquínio Lopes Filho, Hospital Regional de Chapadinha e Hospital Macrorregional de Coroatá Mamede Trovão, Policlínica da Criança, Policlínica Diamante, Policlínica de Barra do Corda, Policlínica de Codó e Policlínica de Santa Inês. Na rede conveniada, o equipamento é ofertado no Hospital São Rafael, em Imperatriz, e Hospital Aldenora Bello, em São Luís.

LEIA MAIS
24/10/2023 - Leno Castro

MinC, CUFA e Vale lançam o Programa Rouanet nas Favelas, em São Luís

Em um esforço para garantir a descentralização de recursos de incentivo a projetos culturais, o Ministério da Cultura (MinC) lançou o Programa Rouanet nas Favelas, nesta terça-feira (24), em São Luís (MA).

A iniciativa, resultado de uma parceria entre o MinC, a Central Única das Favelas (CUFA), a Vale e o Instituto Cultural Vale, irá investir R$5 milhões no Pará, Maranhão, Ceará, Bahia e Goiás.

Durante o evento, a ministra da Cultura, Margareth Menezes; a presidente da CUFA, Kalyne Lima; e o diretor-presidente do Instituto Cultural Vale, Hugo Barreto, assinaram o Termo de Compromisso de Incentivo que marca o início do programa. O edital será lançado em novembro.

O evento teve a presença do vice-governador do Maranhão, Felipe Camarão, que representou o governador Carlos Brandão; e do secretário nacional de Economia Criativa e Fomento Cultural do Ministério da Cultura, Henilton Menezes, que fez a apresentação do programa para um público formado por representantes de áreas de favelas, artistas e produtores culturais.

Antes da solenidade, realizada no Centro Cultural Vale Maranhão (CCVM), no Centro Histórico de São Luís, a ministra concedeu uma entrevista de imprensa e visitou a Exposição Maranhão Terra Indígena.

A ministra Margareth Menezes afirmou que, com o Rouanet nas Favelas, o MinC cumpre seu papel de induzir os investimentos dos parceiros privados para projetos com potencial de promover o desenvolvimento local das periferias e das pessoas em situação de vulnerabilidade.

Os estados que receberão os recursos da Lei Rouanet foram definidos porque registram baixo índice de projetos aprovados para captação de valores e já contam com a atuação da Vale.

O secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural, Henilton Menezes, reforçou a necessidade da ação. “Nesse primeiro momento serão contemplados os estados com menores investimentos do incentivo fiscal da Lei Rouanet, cumprindo o que a legislação preconiza em termos de equilíbrio na distribuição dos recursos federais destinados ao fomento cultural”, explicou.

O Programa Rouanet nas Favelas se baseia nos artigos 50 do novo Decreto de Fomento Cultural n.º 11.453/2023 e 22-A da Instrução Normativa MinC n.º 1/2023, que propõem medidas de democratização, descentralização e regionalização do investimento cultural, com ações afirmativas e de acessibilidade nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, voltadas a projetos de impacto social relevante.

Números

Em 2022, os cinco estados tiveram 217 financiados, o equivalente a 5% do total de 3.544. A Bahia teve 46 projetos apoiados via Lei Rouanet, o equivalente a 1,29% do total de 3.544. A captação foi de R$ 32.733.019,69 ou 1,55% do valor total de mais de R$ 2.110.212.578,90. O Ceará teve 95 projetos financiados, 2,68% do total e R$ 35.812.851,93 captados (1,69% do total).

Em Goiás, o apoio foi para 31 projetos (0,87%), que captaram R$17.470.980,69 (0,82%). No Maranhão, 22 projetos (0,62%) captaram R$ 23.361.555,15 (1,10%) e no Pará foram 23 projetos financiados (0,64%) e a captação foi de R$ 14.488.093,00 (0,68%).

Na região Sudeste, São Paulo, que é o estado campeão de projetos captados, teve 1.101, o equivalente a 31,06% do total. Já os recursos captados chegaram a R$ 893.538.262,26, ou 42,34% do total.

CUFA

De acordo com o Termo de Compromisso, caberá à entidade, articular ações junto às CUFAs dos estados, onde serão realizados os editais, para fazer a divulgação em cada território; indicar representantes nacional e estaduais para compor a comissão de acompanhamento da execução do edital e dos projetos selecionados. E, ainda, acompanhar a execução dos projetos nos locais definidos.

“Sabemos que o potencial cultural da favela é enorme, tal qual a criatividade dos seus moradores. Porém, muitas vezes, faltam recursos para colocar as ideias em prática. Por isso, essa iniciativa vai contribuir muito com o ecossistema desses territórios e a CUFA entra como parceira a fim de contribuir com a democratização ao acesso de recursos, para os que nunca os acessam, nesses territórios de favela, servindo também de inspiração para novas políticas públicas”, afirma a presidente nacional da CUFA, Kalyne Lima.

Vale e Instituto Cultural Vale

Entre as responsabilidades da Vale e do Instituto Cultural Vale, estão indicar representante para compor a comissão de acompanhamento da execução do edital e dos projetos selecionados; elaborar e firmar contratos no padrão do Instituto Cultural Vale com cada um dos proponentes/ projetos selecionados e realizar os aportes financeiros nos projetos culturais aprovados.

“Hoje, junto com o Ministério da Cultura e a CUFA, damos início a uma agenda que vai contribuir muito para dar visibilidade à produção de arte produzida nas favelas e comunidades de Pará, Maranhão, Ceará, Bahia e Goiás. Essa iniciativa reforça o nosso compromisso com a descentralização dos recursos destinados à cultura, não apenas em termos regionais e fora do eixo convencional, mas, também, para os pequenos produtores. Acreditamos no papel da cultura como meio de transformação social e em seu poder de transformar a vida das pessoas onde quer que estejam”, disse o diretor-presidente do Instituto Cultural Vale, Hugo Barreto.

 

LEIA MAIS
VEJA TAMBÉM

Governo do Maranhão  fortalece prevenção à saúde com o “Dia D da Vacinação Contra Gripe” em 127 municípios

Em continuidade às ações de prevenção na área da saúde neste sábado (10), o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou o “Dia D da Vacinação Contra Gripe”. Com stands em 65 locais da Grande Ilha, a mobilização acontece em consonância à agenda nacional e tem como objetivo a cobertura vacinal contra Influenza e Covid-19 dos grupos prioritários.

“Temos vivenciado no Maranhão uma volta das coberturas vacinais, que com o apoio do governo aos municípios, estamos possibilitando intensificar a imunização. Neste Dia D estamos com 127 municípios realizando a atividade. Já recebemos mais de um milhão de doses e o nosso público são de quase 2 milhões de pessoas. Por isso, é muito importante que a população atenda o nosso chamado e vacine-se”, disse a secretária adjunta da Política de Atenção Primária e Vigilância em Saúde da SES, Deborah Campos.

Os stands de imunização foram instalados nos Shopping da Ilha (entrada do Supermercados Mateus) e Pátio Norte (Piso 2), funcionando das 10h às 20h; bem como nas Policlínicas Cidade Operária e Vinhais, de 8h às 17h; e nas salas de vacinação dos hospitais Dr. Genésio Rêgo e Vila Luizão, das 10h às 20h.

O secretário Adjunto de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Jerzey Timoteo Ribeiro Santos, afirmou que “além do Maranhão, o Dia D também está acontecendo em outros 18 estados da federação. São mais de 120 municípios maranhenses que abraçaram a iniciativa com pontos de aplicação de dose em postos de saúde do bairro e shopping centers”.

Denise Guimarães, de 60 anos, é profissional autônoma e aproveitou para regularizar o esquema de vacinação com as doses contra Influenza, COVID-19 e Hepatite. “É mais acessível porque a gente que vem aqui a fazer compras no supermercado aproveita e toma a vacina”.

Acompanhado da esposa Thais e do filho Davi, de 26 e dois anos, respectivamente, Claudio Lucas da Cruz, de 29 anos, parabenizou o Estado pela iniciativa. “Hoje eu recebi a dose contra Influenza e estou achando super importante para a população esse serviço. Realmente a gente depende disso também”.

Público alvo Influenza

A Campanha contra Influenza prioriza crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, idosos a partir de 60 anos, e o público alvo da estratégia que é formada por  trabalhadores da saúde, professores da educação básica e superior, povos indígenas, quilombolas, pessoas em situação de rua, pessoas com deficiência permanente, indivíduos com doenças crônicas e condições clínicas especiais, caminhoneiros, trabalhadores das forças de segurança, das Forças Armadas, do transporte coletivo urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e adolescentes sob medidas socioeducativas entre 12 e 21 anos.

Público alvo Covid-19

Para a vacinação contra a Covid-19, os grupos prioritários incluem crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, puérperas, pessoas a partir de 60 anos, pessoas com deficiência permanente, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, indivíduos com comorbidades, moradores e trabalhadores de instituições de longa permanência, pessoas privadas de liberdade, funcionários do sistema prisional e adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, além de pessoas em situação de rua. Este ano, funcionários dos Correios e cuidadores de idosos também foram incluídos na campanha para ambas as vacinas.

No Setor Saúde do programa Maranhão Sem Fome a população beneficiada pelas ações de assistência social também pode contar com stand de vacinação no local. No primeiro dia da ação, realizada nesta sexta-feira (9), foram aplicadas 35 doses no total, 26 contra Influenza e 9 contra COVID-19.

Maria Aristela Pereira, de 38 anos, está grávida de seis meses do oitavo filho e aproveitou as ações do Setor Saúde deste sábado (10) para receber atendimentos médicos e também atualizar a situação vacinal. “Uma ação como essa é muito boa. Ter um lugar como esse, com esses serviços, porque a gente mora longe, é bom”, compartilhou.

Também acompanharam a agenda de vacinação no Dia D, a chefe do Departamento de Atenção às Doenças Imunopreveníveis da SES, Halice Figueiredo; a assessora especial da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Elisabeth Gomes; a coordenadora Estadual do Programa Saúde na Escola (PSE) da Seduc, Gardenia Santos; e o superintendente estadual do Ministério da Saúde, Glinoel Garreto.

 

Feliz Dia das Mães!

* Carlos Brandão

Na última sexta-feira, lançamos o maior programa de combate à fome do Nordeste. O Maranhão Livre da Fome vai tirar 95 mil famílias da extrema pobreza. Mas, neste domingo tão especial, peço licença a vocês para não escrever sobre números, obras, metas ou realizações de governo. Mais à frente voltaremos a tratar, de forma bem específica, sobre este programa que é resultado de uma união de forças entre governo do Estado e sociedade civil organizada.  Neste domingo iluminado, quero escrever – em primeira pessoa – para cada mãe maranhense que acorda cedo, enfrenta o mundo, cuida dos filhos, da casa, do trabalho – e ainda encontra tempo para sorrir, para ensinar, para guiar nossos caminhos. Quero falar de entrega, de partilha, de acolhimento.

Fechem os olhos por um instante. Lembram daquela voz que acalma só de ouvir? Daquela mão que, mesmo calejada, é capaz de curar qualquer dor com um simples afago? Lembram daquele olhar que enxerga além das palavras, que sente, que entende, que acolhe?

Essa é a essência de uma mãe.

E quando penso na figura materna, a primeira imagem que me vem à mente é a de dona Heloísa. Lembro-me das suas mãos, firmes – e ao mesmo tempo suaves -, guiando meus primeiros passos, ensinando-me o valor da honestidade, da perseverança e, acima de tudo, do amor ao próximo. Com sua sabedoria sertaneja, vinda lá de Colinas, plantou em mim a semente da dedicação ao nosso povo. Cada conselho, cada sacrifício silencioso – dessa mãe tão forte quanto carinhosa -, moldou o homem que sou. Ela não usava palavras difíceis. Usava o exemplo. É um legado que carrego com orgulho e que inspira cada decisão que tomo como governador. Ser filho de uma mulher simples, sábia e guerreira é o maior título que tenho.

 

E a vida, generosa como é, ainda me presenteou com outro amor materno: minha esposa. Ver a Larissa cuidando da Lethicia e do Gabriel, da forma como sempre fez, com imensa dedicação e amor incondicional, me emociona como pai e me toca como homem. Ela nos mostra que ser mãe é doar-se sem esperar nada em troca; é ser abrigo e tempestade ao mesmo tempo; é ser coragem disfarçada de carinho. Larissa é o pilar da família que construímos; a personificação da sensibilidade e da força que equilibram nosso lar e que me dão a tranquilidade para enfrentar os desafios diários. Nela, sinto a continuidade desse imenso afeto e cuidado que une gerações.

Em minhas andanças por nosso estado imenso, vejo isso nas mães maranhenses. Mães da cidade, do campo, das comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas. Mães que são professoras, médicas, artesãs, motoristas de aplicativo, lavradoras, empreendedoras, chefes de família. Mães que fazem milagre com pouco, que choram escondido e sorriem por fora. Que ensinam, protegem, levantam, movidas por um amor que não conhece limites. Mães que seguram o mundo com uma mão e o filho com a outra. Que nem sempre têm ajuda, mas nunca deixam faltar aconchego. Cada uma, à sua maneira, é uma fortaleza. Enfrentam batalhas diárias, muitas vezes invisíveis, com uma resiliência que nos faz sentir, cada vez mais, admiração por cada uma.

Eu sei que não é fácil. Ser mãe é abrir mão de si mesma muitas vezes. É enfrentar cansaço, medo, julgamento. Mas também sei que vocês carregam dentro de si uma força que o mundo inteiro deveria reverenciar. Porque onde há uma mãe, há esperança.

É por isso que hoje, mais do que um agradecimento, eu quero deixar aqui um compromisso: o de continuar trabalhando por um Maranhão onde vocês, mães, sejam cada vez mais respeitadas, valorizadas e cuidadas. Porque vocês são o coração desse estado. Vocês são o que o Maranhão tem de mais bonito. Neste Dia das Mães, quero que sintam o meu mais profundo respeito e admiração.

Com todo o meu carinho e gratidão: FELIZ DIA DAS MÃES!

* Governador do Maranhão

 

Governo do Estado lança o programa Maranhão Livre da Fome

O Governo do Maranhão lançou o Programa Maranhão Livre da Fome em solenidade, nesta sexta-feira (9), no Complexo Castelinho, em São Luís, com a presença do governador Carlos Brandão e representante de instituições parceiras.

O objetivo do programa é combate a insegurança alimentar e promover a inclusão socioprodutiva.

Na ação deste fim de semana, está sendo oferecido um serviço de atendimento social, nesta sexta (9) e sábado (10), das 8h às 16h, também no Complexo Castelinho.

Também estão sendo entregues os primeiros cartões do programa aos beneficiários dos municípios da Grande Ilha: São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa.

Ao fim dos atendimentos, os beneficiários se dirigirão para o ginásio Georgiana Pflueger (Castelinho), onde será feita a entrega do Cartão Maranhão Livre da Fome, instrumento que garantirá acesso direto às ações do programa.

Atendimento social ao público

Durante os dois dias, o público contará com uma ampla rede de atendimentos, incluindo serviços de saúde, emissão de documentos, orientações jurídicas, encaminhamento para vagas de emprego, cursos de capacitação e encaminhamento a vagas de emprego.

No local, será montada uma Vila de Inclusão Socioprodutiva, com participação de empresas e instituições parceiras.

Estarão presentes, ainda, órgãos como os CRAS dos municípios, Viva Procon, IDENT, além da carreta da Defensoria Pública do Estado, que vai oferecer serviços essenciais à população, especialmente para atualização documental. Para garantir o recebimento do benefício, é fundamental que os beneficiários compareçam ao local portando os seguintes documentos originais: certidão de nascimento ou de casamento, e o Registro Geral (RG).

Primeira etapa

Nesta primeira etapa, os municípios contemplados são os seguintes: São Luís, que concentra o maior número de famílias beneficiadas (3.004), seguida por São José de Ribamar (641), Raposa (406) e Paço do Lumiar (221). Os nomes dos beneficiários foram divulgados na lista disponível no site do programa (maranhaolivredafome.ma.gov.br). A lista de beneficiários do programa também pode ser consultada via WhatsApp, no número (98)98167-0848.
Sobre o programa Maranhão Livre da Fome

O programa Maranhão Livre da Fome foi idealizado pela Secretaria de Estado de Monitoramento de Ações Governamentais (Semag) e desenvolvido em conjunto com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedes).

Desenvolvido a partir do desejo de erradicar a fome e a extrema pobreza no Maranhão, o programa, instituído pela Lei Estadual 12.502/2025, visa garantir um benefício de R$ 200 mensais, exclusivos para a compra de alimentos, concedido a famílias que, estando no CadÚnico e mesmo recebendo o Bolsa Família, ainda vivem com renda per capita inferior a R$ 218. As famílias c/om crianças de 0 a 6 anos receberão, ainda, R$ 50 adicionais por filho.

E se, mesmo sendo beneficiária do Bolsa Família e do Maranhão Livre da Fome, a família ainda não atingir a marca dos R$ 218 per capita, o governo estadual fará a complementação do valor, de modo a garantir que essas famílias saiam da condição de pobreza extrema.

Ao todo, serão cerca de 95 mil famílias alcançadas pelo programa, o equivalente a 432 mil maranhenses, conforme o Observatório do Cadastro Único do Governo Federal. O governo estadual identificou essas famílias a partir do cruzamento de informações entre a base do CadUnico e da folha de pagamentos do Bolsa Família.

O benefício será destinado, exclusivamente, à compra de alimentos em estabelecimentos comerciais credenciados, fomentando o comércio local e garantindo uma alimentação adequada. Além da distribuição de renda, será ofertada qualificação profissional a pessoas com mais de 16 anos, para que possam se inserir no mercado de trabalho.

O programa foi estruturado de forma a promover uma grande mudança social. E conta com o apoio de diversos parceiros, como a Defensoria Pública do Estado do Maranhão, o Tribunal de Justiça, o Ministério Público estadual, a Assembleia Legislativa do Maranhão, o UNICEF, igrejas católicas e evangélicas, além de outras organizações da sociedade civil organizada.

Combate à fome no Maranhão

Entre 2021 e 2023, aproximadamente 919,9 mil pessoas superaram a condição de pobreza no Maranhão, reduzindo o índice de 66,2% para 52,7%, segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

No mesmo período, o estado também obteve destaque no Nordeste pela expressiva diminuição da pobreza extrema, que caiu de 22,8% para 12,2%, equivalente a uma redução de 10,5 pontos percentuais.

Dados do IBGE confirmam a revolução silenciosa em curso: entre 2022 e 2023, o Maranhão registrou a saída de cerca de 195 mil pessoas da extrema pobreza e outras 372 mil da pobreza.