Com chapéu na cabeça e acenos ao público e à imprensa que aguardavam do lado de fora, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou, às 12h22 de domingo (15), o Hospital Sírio-Libanês, na Cidade de São Paulo, onde estava internado desde o dia 10 de dezembro. Do hospital, Lula seguiu para a sua residência localizada no bairro Alto de Pinheiros, em São Paulo, onde deverá permanecer até, pelo menos, a próxima quinta-feira (19) para recuperação.
Pouco antes de deixar o hospital, Lula apareceu de surpresa, acompanhado da primeira-dama, Janja da Silva, na entrevista coletiva em que os médicos informavam sobre a alta hospitalar. Ele abraçou os médicos, posou para fotos e agradeceu a Deus e a toda a equipe médica que o acompanhou no hospital.
“Isso aqui não é uma entrevista, isso aqui é apenas uma sessão de agradecimento”, disse Lula ao iniciar sua fala, que durou cerca de 15 minutos. “Deus foi muito generoso ao cuidar de mim quando eu caí no tombo no banheiro”, disse Lula.
O Ilha Beach foi palco da segunda edição do Arena Beach Boxing. Entre atletas talentosos e combates eletrizantes, destacou-se a performance impressionante de Dominique Botelho, que conquistou uma vitória memorável no segundo round, por nocaute técnico, solidificando seu nome como um dos grandes talentos maranhenses das artes marciais. O evento aconteceu neste mês, na Grande Ilha.
A vitória de Dominique Botelho, no Arena Beach Boxing, reflete sua paixão pelo esporte e seu compromisso em se tornar um dos melhores atletas do país. À medida que ele avança para a próxima etapa de sua jornada esportiva, todos os olhos estarão voltados para ele, esperando mais uma performance espetacular. Sem dúvida, Dominique é uma estrela em ascensão, e seu futuro no mundo das artes marciais parece ser brilhante e repleto de sucessos, com 21 lutas e 20 vitórias.
Dominique, que treina no Centro de Treinamento Oliveira Team – OTTAM, sob a orientação do experiente treinador Emanuel Oliveira, conhecido como Manolo, demonstrou técnica impecável. Manolo, orgulhoso, comentou sobre o desempenho de seus atletas. “Foi um dia incrível para o nosso Centro de Treinamento. Tivemos duas vitórias importantíssimas, com Jean Carlos, que fez a sexta luta do evento, e Dominique brilhando na luta principal. Isso reforça o trabalho árduo e a dedicação de toda a equipe”, afirma.
Manolo compartilhou sua sensação de dever cumprido ao observar a evolução de seus atletas. “O atleta Jean Carlos participou da primeira edição do evento e perdeu por nocaute técnico. Desta vez, ele lutou com determinação e conquistou a vitória. Jean está apenas no início de sua carreira e possui um grande potencial para alcançar muitos triunfos. Já o atleta Dominique tem uma trajetória admirável, com um histórico impressionante de vitórias. Ele se cobra ainda mais por conta disso, pois sabe que pode oferecer um desempenho superior durante as lutas. A competição foi tranquila, como eu havia previsto; não havia tanto risco, mas, como sempre digo, luta é luta, e é fundamental estar preparado para enfrentar qualquer adversário. Foi uma bela vitória, com um nocaute técnico no segundo round. O próximo desafio será o Prime Kickboxing e, se Deus quiser, sairemos mais uma vez vitoriosos e escreveremos mais um capítulo na carreira dele”, comemora
Desde o início da competição, Dominique mostrou uma estratégia bem elaborada, vencendo cada round com precisão e confiança. Sua conquista não foi apenas um triunfo pessoal, mas também uma realização significativa para o esporte, evidenciando a crescente popularidade e importância do boxe na areia como uma modalidade competitiva. O atleta também comentou sobre a luta.
“Foi uma luta tranquila; já enfrentei desafios mais difíceis. Isso é resultado de um período árduo de treinamento. Como sempre dizemos, treino difícil, luta fácil. A luta acabou no segundo round por nocaute técnico. Fico muito feliz por ter colocado em prática tudo que treinei e por ter saído com a vitória. Quero agradecer imensamente ao meu treinador Manolo e a toda a equipe do OTTAM. Sem vocês, nada disso seria possível. Também sou grato aos meus amigos e familiares que sempre torcem por mim”, celebra.
Agora, após essa vitória impressionante, Dominique Botelho se prepara para enfrentar o Prime Kickboxing, que é o primeiro evento nacional do ano, marcado para o dia 22 de março em Fortaleza/CE. Esse evento representa um desafio significativo, pois ele terá a oportunidade de competir contra alguns dos melhores lutadores do país. Além disso, Dominique busca encontrar patrocinadores que possam apoiá-lo em sua jornada rumo a competições nacionais, o que também é um aspecto importante para sua carreira.
“Meu grande desafio agora é encontrar patrocinadores que possam me ajudar nessa jornada rumo à competição nacional. Com o apoio certo, sei que podemos ir ainda mais longe”, diz.
* Carlos Brandão
Se hoje há uma certeza em nosso estado, esta é a de que o Maranhão vive um momento de transformação econômica que se reflete em geração de empregos, aumento da renda e expansão de oportunidades. Dados recentes divulgados pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) e pela Junta Comercial do Maranhão (Jucema), confirmam o cenário de crescimento.
Este ano, somente até outubro, o estado acumulou mais de 21 mil novos empregos formais, somando um total de mais de 664 mil trabalhadores registrados. Por outro lado, quando analisamos números fornecidos por nossa Junta Comercial, temos ainda mais certeza de que seguimos a boa trilha.
Se em 2023 registramos a abertura de 52 mil novas empresas no estado – o que já foi um recorde – a perspectiva é de que 2024 encerre com 56 mil novas empresas abertas. Resultado de um estado que desburocratiza, investe em capacitação de novos empreendedores e oferece segurança jurídica a quem quer investir.
Mas nossa economia demonstra força em diversos setores. No mercado de trabalho, o comércio liderou as contratações, com destaque para o varejo de artigos de vestuário. A agropecuária, por sua vez, reafirmou seu protagonismo. Esses dados revelam um ambiente favorável à produtividade e ao empreendedorismo, fatores essenciais para a manutenção do saldo positivo na geração de empregos, que já dura oito meses consecutivos.
No campo agropecuário, o Maranhão deu um salto significativo, com o rebanho bovino ultrapassando dez milhões de cabeças em 2023 – um crescimento de 7,4% em relação ao ano anterior. Este avanço foi acompanhado por um aumento de 24,4% no valor da produção animal, que chegou a R$ 1,2 bilhão, puxado principalmente pela produção de leite. A aquicultura também registrou expansão, consolidando o estado como o quarto maior produtor do Nordeste.
Nosso governo tem sido um agente ativo na promoção do desenvolvimento. Políticas públicas como as campanhas de vacinação, que garantiram o status de zona livre da febre aftosa sem vacinação, e os investimentos em inseminação genética em parceria com a Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares do Brasil (Conafer), têm fortalecido a competitividade do setor agropecuário. Já o apoio ao empreendedorismo, com programas como o Juros Zero e o Maranhão Digital, tem sido essencial para desburocratizar processos e facilitar a vida dos pequenos empresários.
É inegável que há desafios. No entanto, o saldo geral reflete um esforço coletivo que vem gerando resultados concretos para a população. O crescimento de 9,7% no setor de serviços, superando em três vezes o índice nacional, é um exemplo do potencial que o estado possui quando poder público e iniciativa privada trabalham em harmonia.
Apesar do ceticismo de alguns, os números falam por si. O Maranhão tem provado que é possível avançar mesmo diante de desafios históricos e conjunturais. A perspectiva para 2025 é promissora, com um estado cada vez mais preparado para atrair novos investimentos e consolidar sua posição como um dos polos de crescimento do país.
Com união e parceria, o Maranhão segue construindo um futuro de prosperidade, demonstrando que o progresso não é apenas uma possibilidade, mas uma realidade. Que venham os novos desafios e, com eles, mais boas notícias para nossa gente.
* Governador do Maranhão
O Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial do Maranhão (Inmeq Maranhão) identificou quatro postos de combustíveis, no Maranhão, com evidências de fraudes eletrônicas durante operação realizada nesta semana.
As práticas criminosas envolvem a instalação de chips adicionais que manipulam as medições e entregavam menos combustível do que o indicado ao consumidor.
No momento da operação, outros cinco postos suspeitos de irregularidades estavam fechados.
A operação especial de combate a fraudes em postos de combustíveis no estado foi deflagrada na terça-feira (10). Mas o balanço da operação foi divulgado nesta sexta-feira (13)
A ação foi realizada em conjunto com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o Instituto de Pesos e Medidas de São Paulo (Ipem-SP) e a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA).
O objetivo da operação, que terá continuidade, é desmanchar esquemas de fraudes eletrônicas nas bombas de combustíveis.
A investigação revelou práticas criminosas inéditas no Maranhão, até então mais comuns em estados como São Paulo, envolvendo a instalação de chips adicionais que manipulavam as medições e entregavam menos combustível do que o indicado ao consumidor.
Durante as fiscalizações, oito postos foram inspecionados, sendo que quatro apresentaram evidências de fraudes, como a utilização de dispositivos adulterados.
Nos locais, foram apreendidos 26 pulsers manipulados, além de seis placas eletrônicas, uma delas com fio adicional usado para alterar os volumes de combustível. Outros cinco postos suspeitos de irregularidades estavam fechados no momento da operação, levantando ainda mais suspeitas. Esses resultados reforçam o compromisso do Governo do Estado e das instituições envolvidas em assegurar práticas comerciais justas e proteger os consumidores.
O presidente do Inmeq Maranhão, Eliel Gama informa que a investigação revelou a prática criminosa identificada pela primeira vez no Norte e Nordeste. “O esquema funcionava com a instalação de chips que manipulavam as medições e entregavam menos 10% a 25% do combustível do que era comprado pelo consumidor”.
A restrição ao uso de celulares em sala de aula, aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, em Brasília, tem o apoio de especialistas.
Duas pesquisadoras da área de educação apontaram benefícios na relação dos professores e alunos com a medida, aprovada na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), em novembro e que, em nível nacional, segue para aprovação no Senado Federal.
Para Sandhra Cabral, do portal Educar para Ser Grande e professora da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), a proibição de celulares nas escolas tornou-se necessária porque crianças e até mesmo adultos no Brasil não são ensinados sobre como usar a internet de forma correta, sabendo os benefícios e prejuízos que ela pode oferecer. Entre os malefícios, Sandhra cita problemas de cognição, perda do foco e distração.
Impacto
Mesmo assim, a professora não acredita que apenas a proibição vai impactar a vida e o foco das crianças e adolescentes de forma totalmente positiva, principalmente no início da implementação da medida.
“As crianças estarão proibidas de usar o celular dentro da escola, sendo obrigadas a interagir com professores e colegas, o que é bom; mas elas ficarão extremamente ansiosas no início porque estão acostumadas a utilizar os aparelhos o tempo inteiro”, opinou Sandhra Cabral.
Atividades pedagógicas
“No primeiro dia letivo de 2025, a pessoa vai para a escola e não pode usar o celular por quatro, cinco horas. Se é integral, por muito mais tempo. Essa criança ou adolescente ficou com o celular na mão as férias inteiras. E aí ela chega lá e não vai ter isso. Então, primeiro será necessário ter uma readequação, os professores terão que criar várias atividades pedagógicas que sejam interativas para as crianças não ficarem sentadas na carteira vendo o professor falar, porque isso vai dar uma ansiedade absurda nesses alunos”, analisou Sandhra Cabral.
Segundo a educadora, uma saída é adotar aulas de educação midiática dentro das disciplinas curriculares, ainda que de forma interdisciplinar ou transversal. Ela observa que, apesar da lei federal de 1º de janeiro de 2023, que orienta as escolas a terem educação midiática, ninguém fez isso ainda.
“É preciso porque as crianças vão continuar usando a internet sem saber de todos os riscos. E nós vamos continuar tendo fake News e desinformação, porque as crianças não sabem diferenciar fato de opinião. E há uma gama de jovens analfabetos funcionais que também não sabem fazer essa distinção”, opinou.
A professora destacou que um ponto positivo é a flexibilização do uso para fins pedagógicos, porque dessa forma o impacto dessa ansiedade nas crianças diminuirá, ao mesmo tempo que se mostra ser possível fazer as duas coisas – manejar o celular e aprender ao mesmo tempo.
Interação
Pesquisadora do tema, Andreia Schmidt, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), é a favor da proibição porque acredita que a escola será o local onde crianças e adolescentes ficarão longe das telas, permitindo que interajam melhor com as pessoas, sejam professores ou colegas.
Segundo Andreia, aumentar a interação social desses estudantes, mesmo que só dentro da escola, será positivo porque são as pessoas que ensinam como nos regularmos emocionalmente, como lidar com as diferenças, como lidar com o mundo que, em última instância, é o que importa, avaliou.
“O que de fato essa lei vem trazer é a oportunidade para as crianças e adolescentes interagirem no mundo real, tanto com as tarefas, com as demandas do mundo real, como com as demandas sociais, que são as demandas de relacionamento, de interação que a gente precisa aprender ao longo da infância e da adolescência”, explicou.
Com informações da Agência Brasil
O Governo do Maranhão, em parceria com os municípios, realizou, no sábado (14), um Dia D mobilização contra a dengue.
Em São Luís, a ação foi no Centro de Ensino Dr. Geraldo Melo, no bairro Cohab Anil I, às 8h30. A campanha estadual de prevenção ao Aedes aegypti incentiva a mobilização e a adoção de medidas para evitar criadouros do mosquito.
Com o slogan “Eu tô é tu perder para um mosquito!”, a campanha convoca e incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para evitar focos do Aedes aegypti.
A ação orienta a adotar medidas como eliminar recipientes que acumulam água, como pneus, garrafas e vasos de plantas; manter caixas d’água e reservatórios devidamente tampados; limpar calhas e lajes para evitar acúmulo de água; utilizar repelentes e roupas de mangas compridas, especialmente durante o dia, quando o mosquito é mais ativo. É indicado, também, instalar telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos.
Em dezembro, o painel de monitoramento registrou 10.070 casos prováveis de dengue e 4.093 casos confirmados. O estado possui nove óbitos em investigação e quatro confirmados. Para a chikungunya, no mesmo período, são 1.021 casos prováveis, 15 óbitos em investigação e um confirmado
Um total de 1.672.671 candidatos estão inscritos no concurso da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios). As provas serão realizadas na tarde deste domingo (15).
Conforme o edital de convocação, os portões serão abertos às 12h e o fechamento está marcado para as 12h45. O início da prova está previsto para as 13h.
Os candidatos deverão comparecer aos locais de prova com documento de identidade impresso com foto, além de caneta esferográfica de tinta azul ou preta.
Para o cargo de nível médio, a prova objetiva (de caráter eliminatório e classificatório) tem 50 questões de múltipla escolha sobre língua portuguesa, matemática, noções de informática, conhecimentos gerais e código de conduta ética e integridade.
A prova para os cargos de nível superior (analista) terá 50 questões das seguintes disciplinas: língua portuguesa; matemática; noções de informática; código de conduta ética e integridade; conhecimentos específicos. Ao todo, essas questões terão pontuação máxima de 60 pontos.
Conforme o edital, a prova discursiva de até 30 linhas, de caráter eliminatório e classificatório, será avaliada em uma escala de 0 a 10 pontos.
Somente serão corrigidas as provas discursivas dos candidatos que foram habilitados na prova objetiva e que estejam classificados dentro do limite de até três vezes o número de vagas, que considera a ampla concorrência, vagas para candidatos negros/indígenas e pessoas com deficiência, por cargo/especialidade/localidade.
Inscritos
Do total de 1.672.671 de inscritos, 1,5 milhão são para o cargo de Carteiro e os outros 111 mil se candidataram para disputar as vagas de nível superior.
São 3.511 vagas, sendo 3.099 de nível médio e 412 de nível superior.
As oportunidades se distribuem entre os cargos de Agente de Correios (nível médio) e Analista de Correios (nível superior) nas especialidades de: advogado, analista de sistemas, arquiteto, arquivista, assistente social e engenheiro.
A provas estão sendo aplicadas as provas, no turno da tarde, em 306 localidades distribuídas em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, podendo abranger até 306 localidades.
Local de provas
O lugar onde os participantes prestarão o concurso já está disponível na aba Cartão de Convocação e Local de Provas, acessível com o número do Cadastro de Pessoa de Física (CPF).
O candidato deve fazer a consulta no site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), banca organizadora do certame.
Salários
O salário inicial dos aprovados em nível médio (carteiro) será de R$ 2.429,26. Para os cargos de nível superior, o salário inicial é de R$ 6.872,48. A estatal oferece ainda vale-alimentação/refeição de cerca de R$ 1,4 mil. Em todos os casos. A empresa oferece possibilidade de adesão a plano de saúde e previdência complementar.
Mais informações podem ser obtidas no site do IBFC.
Escritores, estudiosos, estudantes e demais interessados em literatura terão a oportunidade de participar de encontro literário que vai ocorrer neste sábado (14), na Biblioteca Pública Benedito Leite (BPBL), a partir das 17h.
A BPBL está localizada na Praça Deodoro, na área central de São Luís.
O evento é aberto ao público e tem a participação de vários autores maranhenses, intelectuais da literatura, além de jovens interessados pelo mundo literário.
Na programação estão previstos momentos de poesia, música, trovas, cordel, exposição de livros de autores maranhenses, a abertura da exposição interativa “Morada da Poesia” e ainda o tradicional Troca-troca Literário.
O evento será a chance para os amantes da literatura conhecerem, de perto, autores maranhenses e para autores trocarem experiências com outros escritores.
O encontro literário é uma realização da BPBL, em parceria como o Coletivo de Escritores Maranhenses (CEM), Academia Itapecuruense de Ciências, Letras e Artes (AICLA), Academia Maranhense de Ciências, Letras e Artes Militares (AMCLAM), Academia Maranhense de Trovas (AMT), Canto do Cordel e a Academia Maranhense de Letras Infanto-juvenil.
Brasileiros estão morando em habitações com mais cômodos e com menos pessoas dividindo o mesmo espaço, de acordo com os dados preliminares do Censo Demográfico 2022: Características dos Domicílios, divulgados nesta quinta-feira (12), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa mostra que, em 2022, a maior parcela da população, 44,4%, residia em domicílios de seis a nove cômodos. Na outra ponta, apenas 0,2% da população morava em domicílios de apenas um cômodo e 1,5% residiam em domicílios de dois cômodos.
Outros 5,3% moravam em domicílios de três cômodos; 13,5%, de quatro cômodos e 29,2%, de cinco cômodos. Os 5,9% restantes da população residiam em domicílios com 10 cômodos ou mais.
Para o IBGE, é considerado cômodo cada um dos compartimentos do domicílio que é coberto por um teto e limitado por paredes. Além dos quartos, por exemplo, são considerados cômodos cozinha e banheiro. Corredores, varandas e mesmo cozinha americana – integrada à sala – não são considerados cômodos. Domicílios indígenas sem paredes são considerados como tendo apenas um cômodo.
A pesquisa considera apenas domicílios particulares permanentes ocupados. Não inclui moradores de domicílios improvisados e coletivos, tampouco domicílios de uso ocasional ou vagos.
Os dados mostram que, ao longo das últimas décadas, os domicílios de até três cômodos foram reduzindo em quantidade. Em 1970, representavam 29,1% dos domicílios brasileiros; em 2010, no último Censo, chegaram a 12%; e, em 2022, a 9% dos domicílios. Já os domicílios de cinco cômodos aumentaram continuamente, crescendo de 19,4%, em 1970, para 29,5% em 2022.
Os domicílios de seis cômodos ou mais cresceram entre 1970 e 2000, passando de 29,5% para 45,7% dos domicílios. Nas décadas seguintes, atingiram uma estabilidade, chegando a 46,6% dos domicílios brasileiros em 2022. Segundo o IBGE, a interrupção no crescimento da participação dos domicílios com seis cômodos ou mais possivelmente está associada à redução do número médio de moradores por domicílio ao longo das últimas décadas.
“Em relação à estrutura física dos domicílios, a gente pode afirmar que censos nos mostram que houve uma evolução positiva no sentido de ter mais estrutura, tanto do material usado nas habitações como do espaço”, diz o analista da divulgação do Censo, Bruno Mandelli.
Menos pessoas dormindo juntas
A pesquisa mostra também que há menos pessoas dividindo o mesmo dormitório no Brasil. Em 2022, mais da metade dos domicílios (53,9%) tinha duas pessoas dormindo no mesmo ambiente e mais de um terço (35,1%) tinha apenas uma pessoa por dormitório. Em outros 8,4% dos domicílios, três pessoas dividiam o mesmo ambiente e, em 2,6%, quatro pessoas ou mais dormiam no mesmo ambiente.
Essas porcentagens se alteraram ao longo dos anos. Segundo o Censo Demográfico de 2000, 9,6% dos domicílios tinham mais de 3 moradores por dormitório, um percentual quase quatro vezes superior ao verificado em 2022. A participação dos domicílios com mais de dois até três moradores por dormitório também reduziu, passando de 18,1% para 8,4%, no mesmo período.
Já os domicílios com apenas um morador por dormitório eleva a participação em 14,6 pontos percentuais, indo de 20,5%, em 2000, para 35,1%, em 2022.
Características dos domicílios
Em 2022, o Censo mostra que mais pessoas residem em domicílios que contam com revestimento. Ao todo, 87% da população brasileira residia em domicílios com paredes externas de alvenaria ou taipa com revestimento. A segunda opção mais comum foi a alvenaria sem revestimento, com 7,6%, seguido da madeira para construção, com 4,1%.
Em 2010, essas proporções eram de 79%, 11,6% e 6,9%, respectivamente.
“Cada vez é uma proporção maior de domicílios com materiais mais permanentes, como alvenaria, em substituição às casas de taipa, de palha ou mesmo de madeira, que eram mais comuns antigamente. E há também uma ampliação do espaço físico dos domicílios, com uma redução na proporção dos domicílios com um número pequeno de cômodos”, diz Mandelli.
Variações e desigualdades
Os dados mostram ainda variações e desigualdades tanto entre as unidades federativas, em relação ao número de cômodos das habitações e quantidade de pessoas dormindo juntas no mesmo ambiente, quanto em relação a cor ou raça da população em cada residência.
No nível das unidades da federação, por exemplo, a publicação destaca a situação do Distrito Federal, pela alta proporção da população residindo em domicílios com 10 cômodos ou mais (13%), que é mais que o dobro da média nacional. Para se ter ideia da discrepância, a segunda unidade da federação com proporção mais alta, Minas Gerais, registrou 8% da população residindo em domicílios semelhantes. Já a unidade com a menor proporção foi o Acre, com 1,8%.
Em relação aos moradores por dormitório, a região Norte tem as maiores proporções de domicílios com três moradores por dormitório (15,4%) ou mais (7,5%). No outro extremo, a Região Sul apresentou o menor percentual dessas duas categorias: 5,2% e 1,1%, respectivamente.
Levando em consideração a cor ou raça, pessoas de cor ou raça amarela residiam em maior proporção em domicílios com número de cômodos, menor densidade de moradores por dormitório e paredes externas de materiais mais permanentes. A população de cor ou raça branca também aparece com indicadores de estrutura do domicílio melhores do que a média nacional, ainda que inferiores ao verificado entre as pessoas de cor ou raça amarela.
As pessoas de cor ou raça preta ou parda apresentaram uma proporção maior de domicílio com menor estrutura, resultado que foi ainda mais acentuado para as pessoas de cor ou raça indígena.
Enquanto 22,3% da população parda, 20,6% da população da população preta residem em domicílios com dois ou mais moradores por dormitório, entre a população branca, esse percentual é 12,6% e, entre a amarela, 6,8%. Para indígenas, essa proporção foi de 53,6% do total, porém esse resultado deve ser analisado levando em conta suas especificidades culturais.
“A população de cor ou raça parda, a população de cor ou raça preta e a população indígena apresentam proporções maiores nos indicadores relacionados à precariedade do domicílio”, diz Mandelli.
“Em relação aos indígenas, a gente faz uma ressalva no texto. Isso precisa ser analisado à luz das especificidades culturais. Não necessariamente, um domicílio de palha, por exemplo, é uma precariedade. Pode ser um traço de cultura tradicional. Mas quando a gente fala de outros agrupamentos, aí sim, a gente pode falar mais claramente que existem maiores proporções de situações de precariedade”, acrescenta.
A parcela do Auxílio Gás de dezembro começa a ser pago, a partir desta quinta-feira (12), pelo governo federal. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), cerca de 5,49 milhões de famílias receberão o valor de R$ 104, liberados por meio do programa.
Vão receber, nesta quinta-feira (12), as famílias com Número de Inscrição Social (NIS) de final 1, 2 e 3. Para os demais dígitos finais de NIS, o pagamento seguirá o calendário original do Bolsa Família, com liberação gradual até 23 de dezembro – dia em que o benefício será pago às famílias cuja inscrição termina com o dígito zero.
O Auxílio Gás é pago a cada dois meses. Este mês, o programa beneficiará mais de 16,9 milhões de pessoas, a um custo de R$ 570,6 milhões. Só na Região Nordeste, a previsão é atender a cerca de 2,55 milhões de famílias. Em seguida, vem as regiões Sudeste (1,8 milhão); Norte (526,2 mil); Sul (382,5 mil) e Centro-Oeste (210,78 mil).
As famílias cujo NIS termina com os números 1, 2 e 3 receberão a parcela de dezembro na plataforma social do Auxílio Gás, mesmo aquelas que normalmente recebem os valores em conta bancária. Caso não saquem até 26 de dezembro, as parcelas serão enviadas às contas bancárias, que permitem a movimentação pelo aplicativo Caixa Tem e pelo cartão de débito do Bolsa Família.
Podem ser beneficiadas pelo programa instituído em 2021, por meio da Lei nº 14.237, as famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário-mínimo, inclusive famílias beneficiárias de programas de transferência de renda implementados pelas três esferas de governo.
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,95% para 4,86% este ano.
É a décima terceira redução seguida na estimativa, publicada no Boletim Focus desta segunda-feira (25), em Brasília.
A pesquisa é divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
Para 2026, a projeção da inflação também caiu, de 4,4% para 4,33%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,97% e 3,8%, respectivamente.
Acima do teto
A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.
Em julho, pressionada pela conta de energia mais cara, a inflação oficial divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fechou em 0,26%, sendo o segundo mês seguido de queda nos preços dos alimentos, o que ajudou a segurar o índice. No acumulado em 12 meses, o IPCA alcançou 5,23%, acima do teto da meta de até 4,5%.
Juros básicos
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. O recuo da inflação e o início da desaceleração da economia fizeram o colegiado interromper o ciclo de aumento de juros na última reunião, no mês passado, após sete altas seguidas na Selic.
Em comunicado, o Copom informou que a política comercial dos Estados Unidos aumentou as incertezas em relação aos preços. A autoridade monetária informou que, por enquanto, pretende manter os juros básicos, mas não descartou a possibilidade de voltar a elevar a Selic caso seja necessário.
A estimativa dos analistas é que a taxa básica encerre 2025 em 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa é que a Selic caia para 12,5% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
PIB e dólar
A estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano passou de 2,21% para 2,18% nesta edição do Boletim Focus. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) ficou em 1,86%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,87% e 2%, respectivamente.
Puxada pela agropecuária no primeiro trimestre deste ano, a economia brasileira cresceu 1,4%.
Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.
A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,59 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,64.
De acordo com informações do Ministério da Previdência Social, o pagamento para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em agosto de 2025 iniciou nesta semana.
Os depósitos são pargos, a partir desta segunda-feira (25) até 5 de setembro para quem recebe o piso nacional (até um salário mínimo).
Segurados com renda mensal acima do salário mínimo terão seus pagamentos creditados a partir de 1º de setembro.
Calendário do INSS de agosto para quem recebe até um salário mínimo
Cartão final 1: pagamento em 25/8
Cartão final 2: pagamento em 26/8
Cartão final 3: pagamento em 27/8
Cartão final 4: pagamento em 28/8
Cartão final 5: pagamento em 29/8
Cartão final 6: pagamento em 1º/9
Cartão final 7: pagamento em 2/9
Cartão final 8: pagamento em 3/9
Cartão final 9: pagamento em 4/9
Cartão final 0: pagamento em 5/9
Calendário do INSS de agosto para quem recebe acima de um salário mínimo
Cartão final 1 e 6: pagamento em 1º/9
Cartão final 2 e 7: pagamento em 2/9
Cartão final 3 e 8: pagamento em 3/9
Cartão final 4 e 9: pagamento em 4/9
Cartão final 5 e 0: pagamento em 5/9
Pagamento em 2025
Setembro: de 27/09 a 7/10;
Outubro: de 27/10 a 7/11;
Novembro: de 24/11 a 5/12;
Dezembro: de 22/12 a 8/1.
A Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) prorrogou, para a próxima sexta-feira (29), o prazo de inscrições para o Processo Seletivo de Acesso à Educação Superior (PAES 2026), o vestibular da UEMA.
Os candidatos devem realizar a inscrição exclusivamente pelo site concursos.uema.br.
O PAES 2026 está oferecendo 5.980 vagas, sendo 5.130 para cursos da UEMA e 850 para a Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (Uemasul).
O pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 85,00, poderá ser efetuado até o dia 1º de setembro. A Uema destaca que não é aceito pagamento via Pix, sendo válido apenas o boleto gerado pelo sistema.
Para realizar a inscrição, os candidatos devem acessar o sistema, preencher o formulário com seus dados pessoais, escolher o curso desejado, selecionar a cidade onde deseja realizar a prova e gerar o boleto bancário, caso não seja isento do pagamento da taxa de inscrição.
A Uema orienta todos os candidatos a lerem atentamente o Edital nº 57/2025-GR/UEMA, disponível no site oficial do PAES.
Confira o Edital 57/2025-GR/UEMA