Mega-Sena vai sortear prêmio de R$ 100 milhões nesta quinta-feira (27)

O concurso 2.741 da Mega-Sena, realizado na noite desta terça-feira (25), no Espaço da Sorte, em São Paulo, não teve ganhador na faixa principal.Com isso, o prêmio acumulou e vai a R$ 100 milhões na próxima quinta-feira (27).

As seis dezenas sorteadas hoje foram: 01, 33, 35, 39, 42 e 56.

A quina teve 53 apostadores premiados e cada um irá receber R$ 75.394,71. Os 4.953 ganhadores da quadra terão o prêmio de R$ 1.152,52 cada.

Para o próximo concurso da Mega-Sena, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

Radiodocumentário da Timbira 95,5 FM destaca projeto de energia sustentável em quilombo do Maranhão

A Timbira 95,5 FM exibiu, na segunda-feira (24), às 20h15 , o radiodocumentário “Futuro ancestral: a energia dos quilombos”, que explora a transformação em Pequi da Rampa, um quilombo situado na região do município de Vargem Grande, no Vale do Itapecuru, no Maranhão, com a instalação de energia sustentável.

O radiodocumentário foi idealizado e produzido pela jornalista Quecia Carvalho e integra a Curadoria Especial, uma faixa de programação da Timbira FM destinada a reportagens especiais.

A comunidade foi selecionada para ser o projeto-piloto de um programa inovador, desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento e Planejamento Estratégico do Maranhão (Sedepe).

O programa Raízes Solares busca implantar usinas fotovoltaicas e promover o uso de energia limpa em comunidades tradicionais do Maranhão.

A proposta do Raízes Solares é fomentar a autossuficiência econômica e a sustentabilidade, focando em comunidades indígenas e quilombolas.

A equipe da Timbira 95,5 FM visitou Pequi da Rampa para conhecer mais sobre a história do lugar e das pessoas que lá habitam e resistem, investigando como essa iniciativa pode impactar na vida na região e servir de modelo para o Maranhão e todo o país.

A investigação jornalística revelou os impactos positivos da energia renovável na preservação cultural e no desenvolvimento sustentável das comunidades tradicionais.

Vale conferir!

(foto/divulgação/capa): equipe da Timbira FM com moradores do quilombo Pequi da Rampa

Radiodocumentário

Nova embarcação vai operar na travessia entre a Ponta da Espera e Cujupe

A população maranhense contará com uma nova opção de travessia de ferry boat a partir desta semana. O Governo do Estado do Maranhão, por meio da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), vai adicionar uma nova embarcação à frota que opera na travessia entre a Ponta da Espera, em São Luís, e o Cujupe, em Alcântara, o Cidade de Pinheiro.

A cerimônia de inclusão da nova embarcação aconteceu, nesta terça-feira (25), no terminal da Ponta da Espera, com a presença do governador Carlos Brandão.

“O Governo do Maranhão, através da Emap, está atento às necessidades da população usuária de ferry boat. A nova embarcação vem para garantir mais agilidade, conforto e segurança”, destacou o presidente da Emap, Gilberto Lins.

Com 54,56 metros de comprimento e capacidade para transportar até 428 pessoas e 20 veículos, o novo ferry, denominado Cidade de Pinheiro e pertencente à Internacional Marítima, se juntará a outras cinco embarcações já em operação no sistema aquaviário. Três empresas são responsáveis pela venda de passagens e operação das travessias: Henvil, Serviporto e Internacional Marítima.

A chegada de mais uma embarcação vai facilitar significativamente a mobilidade da população maranhense durante a travessia. Desde o ano de 2022 o Governo do Maranhão vem oferecendo à população uma série de melhorias no sistema aquaviário, promovendo um transporte mais eficiente e seguro.

Decisão do STF sobre porte de maconha para consumo individual pode sair nesta semana

O Supremo Tribunal Federal (STF) pode concluir nesta semana o julgamento do recurso que discute se é crime ou não o porte de maconha para consumo pessoal. O tema está na pauta da Corte para as sessões desta terça-feira (25) e quarta-feira (26).

Nove ministros já votaram e ainda não há maioria formada sobre o tema principal. Restam votar os ministros Luiz Fix e Cármen Lúcia.

O tribunal já definiu que será necessário estabelecer um critério para diferenciar o usuário de traficante, mas ainda vai fixar a quantidade – as sugestões variam de 10 a 60g.

Ainda não há maioria, no entanto, para estabelecer se o porte da maconha para uso individual deve ser considerado crime, ou seja, se é uma conduta com natureza penal ou um ato ilícito administrativo. Neste ponto, os votos estão divididos em três correntes (entenda mais abaixo).

A Corte não discute legalizar ou liberar o consumo de entorpecentes. Ou seja, o uso de drogas, mesmo que individual, permanecerá como ato contrário a lei.

Com isso, quem agir desta forma ainda estará sujeito às sanções que já estão na legislação, incluindo: advertência sobre os efeitos das drogas; e medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.

O caso começou a ser analisado em 2015 e, ao longo deste período, foi interrompido por quatro pedidos mais tempo para análise do texto.

Mercado eleva previsão da inflação de 3,96% para 3,98% em 2024

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – teve elevação, passando de 3,96% para 3,98% este ano. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (24), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2025, a projeção da inflação também subiu de 3,8% para 3,85%. Para 2026 e 2027, as previsões são de 3,6% e 3,5% para os dois anos.

A estimativa para 2024 está dentro do intervalo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. Para 2025 e 2026, as metas de inflação estão fixadas em 3%, com a mesma tolerância.

Em maio, pressionada pelos preços de alimentos e bebidas, a inflação do país foi de 0,46%, após ter registrado 0,38% em abril. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, em 12 meses, o IPCA acumula 3,93%.

Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 10,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A alta recente do dólar e o aumento das incertezas econômicas fizeram o BC interromper o corte de juros iniciado há quase um ano. Em reunião na semana passada, por unanimidade, o colegiado manteve a Selic nesse patamar após sete reduções seguidas.

De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, em um ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano, por sete vezes seguidas. Com o controle dos preços, o BC passou a realizar os cortes na Selic.

Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2024 no patamar que está hoje, em 10,5% ao ano. Para o fim de 2025, a estimativa é de que a taxa básica caia para 9,5% ao ano. Para 2026 e 2027, a previsão é que ela seja reduzida novamente, para 9% ao ano.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano variou de 2,08% para 2,09%.  Para 2025, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 2%. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro estima expansão do PIB também em 2%, para os dois anos.

Superando as projeções, em 2023 a economia brasileira cresceu 2,9%, com um valor total de R$ 10,9 trilhões, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2022, a taxa de crescimento foi 3%.

A previsão de cotação do dólar está em R$ 5,15 para o fim deste ano. No fim de 2025, a previsão é que a moeda americana fique no mesmo patamar.

Desenrola Pequenos Negócios renegociou R$ 31,97 milhões em dívidas no Maranhão

O Maranhão registrou, até o dia 12 de junho, um volume total de R$ 31,97 milhões em contratos de clientes que renegociaram dívidas por meio do Desenrola Pequenos Negócios, iniciativa do Governo Federal lançada em maio.

Neste período, foi registrada a adesão de 815 clientes no estado da região Nordeste, que resultaram em 762 contratos firmados no programa. Os números foram apresentados pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos).

Regras

O programa possibilita a renegociação de dívidas não quitadas até 23 de janeiro deste ano. Podem participar empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. A iniciativa foi desenvolvida pelo Governo Federal com base na experiência na Faixa 2 do Desenrola para pessoas físicas. A abrangência do programa, presente em todos os estados, garante que o apoio chegue a empreendedores de diferentes regiões e impulsione o desenvolvimento local.

Quem participa

A iniciativa para auxiliar pequenos negócios a superar dificuldades financeiras conta com a participação das principais instituições financeiras do país. São sete bancos participantes, que representam 73% do total da carteira de crédito de micro e pequenas empresas nacionais.

Como fazer

Para aderir, o microempreendedor ou pequeno empresário deve contatar a instituição financeira onde tem a dívida. As condições e prazos para a renegociação serão definidos pelas instituições participantes e poderão ser acessados pelos canais de atendimento oficiais, como agências, internet ou aplicativos móveis.

 

 

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INFOGRÁFICO | Os números do Desenrola Pequenos Negócios em todo o país

Carrinhos do Minha Renda são entregues, nesta segunda-feira (24), em São Luís

O Governo do Maranhão entregou 414 carrinhos do Minha Renda para os beneficiários sorteados na 2ª etapa do programa. A primeira entrega contempla ganhadores do município de São Luís.

A solenidade de entrega aconteceu, nesta segunda-feira (24), no Palácio Henrique de La Rocque, em São Luís.

O programa Minha Renda tem o objetivo de fortalecer a inclusão socioprodutiva de famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica do Maranhão, garantindo a capacitação e entregando 3 mil equipamentos destinados à comercialização, armazenamento e transporte de bebidas e alimentos refrigerados, além de uma bolsa incentivo de R$ 500,00 para compra das mercadorias.

Já foram entregues, desde a 1ª etapa do sorteio, em dezembro do ano passado, 1.500 carrinhos para todos os municípios do Maranhão.

Nas duas etapas do sorteio, 10% das vagas são reservadas às pessoas com deficiência (PcD) e às mulheres vítimas de violência doméstica ou intrafamiliar.

 

IEMA celebra São João, nesta segunda-feira (24), com festa cultural e tradições maranhenses

O Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) celebrará o São João com uma vibrante festa cultural, nesta segunda-feira (24), às 15h.

A festa é na Unidade IEMA Centro, na Rua Grande (antigo prédio do Marista, nas proximidades da Praça Deodoro).

O evento contará com diversas atrações que prometem resgatar e valorizar as tradições maranhenses, proporcionando uma experiência única de imersão nas danças e músicas típicas.

Na programação cultural, destacam-se apresentações de forró, bumba boi e cacuriá. A comunidade está convidada a participar dessa festa, que promete muita música, dança e alegria.

O evento tem como objetivo não só celebrar a tradicional festa de São João, mas também promover a valorização e a preservação das manifestações culturais do Maranhão. Será uma oportunidade para alunos, professores e a comunidade local se conectarem com suas raízes culturais e desfrutarem de uma tarde de entretenimento e aprendizado.

 

Pesquisa mapeia trabalho de mais de 4 mil artesãos maranhenses

São João e artesanato possuem um vínculo forte. Indumentárias, instrumentos musicais e ele, o Boi, são criados pelo talento e habilidade de centenas de artesãos maranhenses. E para mostrar as artes do Bumba Meu Boi, do Tambor de Crioula e muitas outras, a plataforma digital Artesanato do Maranhão (www.artesanatodomaranhao.com.br) torna-se pública, de acesso livre e gratuito, nesse dia 20 de junho, sob as bençãos dos santos do mês: Antonio, João, Pedro e Marçal.

Ela traz o registro de 4.736 artesãos, seus produtos, as técnicas e os materiais que utilizam. Também apresenta informações sobre os municípios e os povoados onde vivem – dentre eles 28 aldeias indígenas e 274 comunidades quilombolas. Trata-se do maior mapeamento de artesanato já realizado no país.

Além dos registros, a plataforma contém 43 mil imagens, 200 mini vídeos, gráficos e um conteúdo inédito como glossário de termos e medidas utilizados pelos artesãos, além de uma série de textos ilustrados sobre os destaques do artesanato maranhense.

É possível fazer buscas por artesão, cidade, povoado, produto, tipologia, material, técnica, bioma, gênero. O sistema também permite cruzar informações, identificando, por exemplo, quais produtos do Bumba Meu Boi são bordados à máquina ou quais os povoados produzem cerâmica ou ainda quais artesãos utilizam a carnaúba, linho de buriti, material reaproveitado etc.

Pesquisa

O mapeamento dos artesãos foi iniciado em 2017 pelo projeto Mapearte e foi viabilizado com patrocínio da Vale e parceria do Governo do Maranhão.

A equipe de pesquisa de campo, formada por pesquisadores maranhenses, percorreu mais de 2 mil povoados. Em 1.311 desses povoados foram encontrados artesãos em atividade, que produzem regularmente ou aceitam encomendas. Mais de 23 mil produtos estão registrados na plataforma, além de 3.600 distintos materiais (são mais de 400 madeiras, 90 tipos de cipós…) e 217 técnicas de execução. Há um universo para ser conhecido e agora ele pode ser acessado de maneira muito fácil.

Plataforma

A plataforma é uma vitrine para os artesãos e procura facilitar o contato com eles, cada um tem sua página com endereço, contato e produtos, além das imagens. Todo o conteúdo disponível pode receber acréscimos e atualizações facilmente e a partir de agora artesãos, o público e gestores municipais também podem contribuir, mantendo o dinamismo da informação.

Os povoados também têm sua página na plataforma, assim como os 91 municípios, destacando o contexto em que o artesanato é produzido. Há informações sobre acesso, principais características, imagens e os artesãos que moram ali. Muitos povoados são especializados em certo tipo de artesanato, outros reúnem grande quantidade de artesãos, outros ainda são residência de uma especialista ou de um artista… A cultura, o modo de vida e as paisagens de um interior desconhecido, tornam-se mais acessíveis.

O artesanato maranhense tem um vínculo forte com o território. A vegetação, as águas com suas possibilidades de pesca, a cultura das comunidades, as brincadeiras e os festejos favorecem e demandam a atividade constante dos artesãos. É a utilização do artesanato pela população que vem garantindo sua permanência, apesar de gerar uma renda ainda muito modesta para quem faz. A produção artesanal do Maranhão se desenvolve nos principais biomas brasileiros – Amazônia e Cerrado –, utilizando materiais como as fibras vegetais, os cipós, as madeiras e as argilas, entre outros.

“A extensão do artesanato no Maranhão impressiona. É possível dizer que ele é a expressão cultural mais presente no estado. É uma riqueza que vem do interior, uma microeconomia verde, sustentável, que também preserva conhecimentos tradicionais e técnicas que já se perderam em outras regiões. É um universo que precisa ser reconhecido, essa pauta está na ordem do dia em âmbito global. A plataforma foi pensada para trazer visibilidade a tudo que o artesanato representa, evidenciando também a qualidade e o bom design”, destaca a historiadora Paula Porta, que concebeu e coordenou o mapeamento e a criação da plataforma.

Mapeamento inédito

O mapeamento realizado é inédito no país, pois atua com equipes rastreando territórios, indo de povoado em povoado, chegando a lugares distantes e desconhecidos, mas que guardam riqueza cultural e muito conhecimento. Nenhum estado possui o que está sendo apresentado para o Maranhão.

A plataforma traz também um mapa dinâmico com a localização das cidades e de todos os povoados – muitos deles não aparecem em nenhum outro mapa. Gráficos favorecem a rápida visualização dos produtos predominantes no estado, em cada cidade e em cada povoado.

Outro conteúdo criado especialmente para a plataforma são os textos ilustrados sobre tipologias, produtos ou materiais que se destacam no conjunto da produção maranhense. Foram escritos para guiar e incentivar o usuário a descobrir, navegando na plataforma ou in loco, as riquezas desse artesanato. Miniaturas de embarcações, tambores, redes de dormir, cerâmicas, armadilhas de pesca, artes do Bumba Meu Boi, vassouras, carros de boi e produtos de babaçu, entre inúmeros outros, se sobressaem pela diversidade, qualidade, peculiaridade e quantidade de artesãos a eles dedicados.

Glossário

Um glossário, também inédito, reúne 167 termos utilizados pelos artesãos para falar de seu trabalho e explica seu significado local. Esse rico vocabulário refere-se a produtos, técnicas, materiais e medidas. Zitinho, coito, medonho, por exemplo, são termos usados para indicar tamanho ou medida. Já a palmeira do babaçu é mencionada também como pindova, pindoba, capoteira, caçoteira, palmiteira, coco manso e coco de macaco. Nomes de produtos como choque, urupema, cofo, mensaba, quibane e landruá, que talvez não sejam conhecidos fora do Maranhão, agora serão.

Jandir Gonçalves

O mapeamento contou também com a assessoria técnica do pesquisador da cultura maranhense Jandir Gonçalves. Ele enfatiza a diversidade de tipologias que foram encontradas (são 59), que vão dos excepcionais bordados do Bumba Meu Boi aos trançados com as folhas das diversas palmeiras que caracterizam a paisagem maranhense. Também chama atenção para as técnicas que estão se perdendo, como a louça com queima a céu aberto. “O que está sendo revelado pelo mapeamento pode estimular a valorização e o consumo, de forma a salvaguardar a intérmina lista de saberes e fazeres maranhenses”, afirma.

O vasto conteúdo da plataforma é valioso para quem deseja encomendar produtos (lojistas ou consumidores), para quem quer conhecer mais sobre a cultura material e as paisagens do interior; e também para o desenvolvimento de ações de fomento e de políticas públicas de apoio, que o artesanato requer com urgência.

 

Site: www.artesanatodomaranhao.com.br

Instagram:  https://www.instagram.com/artesanatodomaranhao/#

Paula Porta pporta@uol.com.br

(21) 99955 4447

 

Ficha técnica

Concepção, gestão e consolidação de conteúdos – Paula Porta

Consultoria técnica e pesquisa de campo – Jandir Gonçalves

Pesquisa de campo: Marcelo Medeiros, Sergileide Lima, Ricardo Figueiredo Santos, Raiama Portela, João Marcos Mendonça, Bruno Davi Ferreira, Roana Gouveia, Carolina Souza Martins, Pablo Monteiro, Gabriela Rodrigues, Leila Figueiredo, Milessa Miranda, Lilian Alves

Identidade visual e desenhos – Raiama Portela

Edição de vídeo – Pablo Monteiro

Trilha sonora dos vídeos – Kadu Galvão e João Eudes

Desenvolvimento web/ Sistema Shiro  – Plano B

Consultoria para implantação do portal – Gabriel Bevilacqua

Realização – Porta Projetos

Patrocínio – Vale

Parceria – Governo do Maranhão

(Foto: Acervo Mapearte): Isabel Boaes Costa e Teresa Pereira Furtado tecendo a rede de labirinto desenhada. Bequimão (Centro dos Câmara)

 

 

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