Descoberta de novas espécies de parasitos no peixe conhecido como bagre

Estudo conduzido pelo doutorando em Ciência Animal, da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), Augusto Leandro de Sousa Silva, revelou cinco novas espécies de parasitos de peixes Siluriformes conhecidos popularmente como bagre.

O estudo, que representa uma descoberta significativa na área da parasitologia, é orientado pelas professoras Andréa Costa, do programa de pós-graduação em Ciência Animal, da Uema, e a professora Márcia Justo do Laboratório de Helmintos Parasitos de Peixes do Instituto Oswaldo Cruz, Fiocruz, Rio de Janeiro.

O trabalho, que tem apoio do Governo do Estado, via Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

“É uma pesquisa que escreve espécies de parasitos ainda não conhecidos pela ciência, a partir de coletas feitas no Maranhão e no Acre. Através de levantamentos de literaturas científicas, foi possível constatar que são poucos os trabalhos que tratam da temática sobre parasitologia de peixes no estado. Por essa razão, decidimos investigar a biodiversidade parasitária que acomete peixes de importância econômica na ilha de São Luís”, explica o pesquisador, Augusto Leandro de Sousa Silva, que é formado em Engenharia de Pesca.

Espécies desconhecidas

As cinco novas espécies de Cosmetocleithrum eram desconhecidas pela comunidade científica. Estes parasitos foram descritos considerando aspectos morfológicos não encontrados em nenhuma outra espécie do gênero Cosmetocleithrum, fato que caracterizou tratar-se de novas espécies.

A espécie Cosmetocleithrum ludovicense foi nomeada em homenagem às pessoas nativas da Ilha de São Luís.

A pesquisa também revelou novas informações sobre aspectos morfológicos e de distribuição geográfica de espécies já conhecidas, contribuindo para entender esses parasitos, em diferentes regiões biogeográficas.

A descoberta destaca a riqueza da biodiversidade aquática na Região Neotropical, ressaltando a importância de estudos parasitológicos para compreender e preservar ecossistemas aquáticos, avalia o pesquisador. Em sua avaliação, os resultados deste trabalho ampliam o conhecimento científico sobre parasitos de peixes e têm implicações para a conservação da vida aquática e a manutenção do equilíbrio ecológico.

A pesquisa teve como objetivo principal descrever novas espécies de parasitos da classe Monogenea, identificadas durante o trabalho e ampliar a compreensão da distribuição geográfica das espécies já conhecidas na Região Neotropical, especialmente no Brasil.

Os parasitos descritos no artigo não têm potencial zoonótico, ou seja, não causam riscos à saúde humana, no entanto, podem causar grandes perdas econômicas quando acometem principalmente peixes de sistemas de cultivo, uma vez que quando em grandes infestações podem levar o peixe à morte.

Ampliação dos estudos

O estudo será ampliado para outras regiões do Maranhão, e conta com equipe formada por pesquisadores do Laboratório de Parasitologia e Doenças Parasitárias dos Animais, da Uema; e do Laboratório de Helmintos Parasitos de Peixes, do Instituto Oswaldo Cruz, Fiocruz, no Rio de Janeiro.

 

Janeiro Roxo | Governo reforça estratégia de enfrentamento à hanseníase no Maranhão

Pelo menos 2.216 casos de hanseníase foram diagnosticados no estado do Maranhão em 2023, sendo 164 casos na faixa etária menor de 15 anos. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) alerta que a hanseníase é uma doença infecciosa crônica e depende de um diagnóstico precoce para evitar o desenvolvimento de sequelas.  Além disso, reforça que a doença tem cura e o tratamento é gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A hanseníase é uma doença transmissível que atinge pele e nervos periféricos, podendo levar a sérias incapacidades físicas. A infecção pode causar lesões neurais e danos irreversíveis. Mancha no corpo, com alteração de sensibilidade; dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas; caroços e inchaços pelo corpo, em alguns casos avermelhados e doloridos, são sinais ou sintomas da doença. Em caso de suspeita, o paciente deve procurar a unidade de saúde para avaliação.

Janeiro Roxo

O mês de janeiro é destinado às ações estratégicas de enfrentamento da doença. Na rede estadual, a SES mantém ao longo do ano ações de monitoramento, fortalecimento do diagnóstico e promoção do tratamento aos pacientes.

“A campanha Janeiro Roxo é importante visto que ainda somos um dos estados mais endêmicos na questão do número de casos. Por isso, precisamos estar alertas aos sinais e sintomas, para que na primeira suspeita da doença o indivíduo procure uma unidade básica de saúde.  Assim é possível receber avaliação clínica e, caso sendo confirmada a doença, iniciar o tratamento”, disse a secretária adjunta da Política de Atenção Primária e Vigilância em Saúde da SES, Deborah Campos.

No âmbito do SUS, o tratamento e acompanhamento dos pacientes é realizado em unidades básicas de saúde e de referência. A critério médico, quando necessário, o paciente pode ser encaminhado para serviços de referência, bem como para se verificar e acompanhar a necessidade de prescrição de outros medicamentos previstos para o tratamento.

Na rede da Secretaria de Estado da Saúde, as unidades de referência para atendimento especializado são o ambulatório do Hospital Dr. Genésio Rêgo e o Hospital Aquiles Lisboa (HAL), ambos equipamentos estão localizados em São Luís.

Valdeilson Ferreira e Glauciane Ribeiro, pais da Maria Valentina Ferreira, de 2 anos, observaram uma mancha esbranquiçada na região do tórax da criança e não pensaram duas vezes em levar a filha para consulta dermatológica. “O atendimento foi muito bom e atencioso. Eu entendo que os pais precisam estar atentos com seus filhos, porque eles não vão saber explicar o que acontece, então, cabe a nós observar tudo”, comentou.

A enfermeira Luciana Lima, acompanha o atendimento dos pacientes no Hospital Dr. Genésio Rêgo, uma das unidades de referência da SES nos casos de hanseníase. “Durante a consulta, ouvimos as queixas e fazemos o exame chamado dermatoneurológico, fazendo a avaliação da pele. Nos locais onde há presença de mancha é feito o teste de sensibilidade e, se identificada suspeita da doença, a pessoa é encaminhada para a avaliação neurológica”, explicou.

Durante o Janeiro Roxo, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) intensificará os alertas sobre os sinais e sintomas da hanseníase, assim como a importância do diagnóstico precoce. Entre as estratégias, destaca-se a aplicação do Questionário de Suspeição, por meio dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), no Maranhão. Na ocasião, se for relatado o aparecimento de características da doença, a pessoa será encaminhada encaminhado a unidade de saúde mais próxima para iniciar a investigação. A ação tem início previsto para segunda quinzena de janeiro.

“O principal objetivo da campanha é alertar a população sobre os principais sinais e sintomas da hanseníase e desmistificar a doença. Ao alertar a sociedade civil quanto a sinais e sintomas da doença, intensificamos a importância do diagnóstico precoce, contribuindo para que profissionais de saúde, gestores e instituições estejam sensibilizados para aderir à mobilização e fomentar a divulgação da informação que favoreça a redução do estigma e do preconceito”, destacou a coordenadora estadual do Programa de Controle da Hanseníase e Tuberculose da SES, Mágela Conceição Gonçalves Oliveira Santos.

Dados

O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) registrou 2.349 casos de hanseníase em 2022, sendo 187 casos da doença na faixa etária menor de 15 anos. Os municípios, através das Unidades Básicas de Saúde (UBS), realizam diagnóstico e tratamento da doença. O Hospital Aquiles Lisboa em São Luís, funciona como ambulatório especializado e unidade hospitalar de referência.

Em 2023, de acordo com dados parciais do SINAN, os 10 municípios maranhenses com maior número de casos novos de hanseníase diagnosticados, foram: São Luís (209), Imperatriz (88), Codó (77), São José de Ribamar (61), Timon (60), Açailândia (40), Caxias (39), Paço do Lumiar (38), Bacabal (37) e Santa Luzia (32).

Sobrasa alerta sobre cuidados para evitar afogamentos nestas férias

Em tempo de férias é preciso redobrar os cuidados para evitar afogamentos. Dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) mostram que15 pessoas morrem afogadas no Brasil diariamente.

Os afogamentos são a primeira causa de morte de crianças de 1 a 4 anos e a terceira na faixa etária de 5 a 9 anos.

A Sobrasa diz ainda que 55% das mortes na faixa de 1 a 9 anos ocorrem em residências. A prevenção é a principal ferramenta para evitar esse tipo de acidente, especialmente no verão, quando piscinas, praias, rios, lagos e lagoas costumam ser utilizados com mais frequência pelas famílias.

O secretário-geral da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) David Szpilman destaca que, ao contrário do que as pessoas pensam, a maioria dos afogamentos não ocorre em praias, mas na água doce. O motivo é que, geralmente, nesses lugares não há a presença de salva-vidas ou pessoas qualificadas para prestar socorro.

“Mais de 70% das mortes ocorrem em rios, lagos e represas. Nas praias as pessoas se afogam e, por ter guarda-vidas, acabam sendo salvas. Em água doce, como nos lagos de represas, isso não acontece porque não há guarda-vidas, não há ninguém capacitado e competente para fazer o socorro e isso provoca duas dessas 15 mortes. Mais duas ocorrem em casos de alguém tentando ajudar outra pessoa que está se afogando e que acaba morrendo junto. No caso do rio – diferentemente da praia, que às vezes assusta por causa das ondas -, se for muito fundo, pode ter uma correnteza forte e não aparentar”, explica David Szpilman.

Para prevenir situações de afogamento, a Sobrasa recomenda a instalação de barreiras de acesso à água em piscinas, rios, represas e lagos. Também é recomendável providenciar lugares mais seguros para crianças em idade pré-escolar e ensinar segurança aquática tanto para as crianças em idade escolar, quanto para o público em geral. O uso de coletes e boias também ajuda a evitar situações críticas. Em locais com sinalização, é preciso seguir as orientações.

Szpilman disse ainda que muitas situações de afogamento ocorrem porque as pessoas subestimam o risco que estão correndo. Mesmo grandes nadadores podem morrer afogados quando não respeitam seus limites ou por redução súbita de sua competência aquática. O uso de bebidas alcoólicas também é fator determinante, já que pessoas sob efeito de álcool apresentam menor coordenação motora.

“O ideal é que a gente saiba os riscos do ambiente e a nossa competência aquática. Toda situação de afogamento, independentemente de ser em piscina, cachoeira, rio, lago, represa, praia, surfando, fazendo esporte aquático, exige um um balanço entre o risco do ambiente e a sua competência aquática, a capacidade de enfrentar o risco”, disse. “A bebida entra exatamente nesses dois fatores: a pessoa olha o risco e quando está alcoolizada, não percebe e se acha mais capaz do que na realidade. Aliado a isso, o álcool também reduz a capacidade motora de defesa. Então, esses três fatores influenciam e fazem com que o álcool seja responsável por 15% a 18% dos afogamentos com morte”, completou.

Segundo Szpilman, em situações de afogamento a pessoa deve manter a calma, procurar boiar e pedir ajuda. Evitar nadar contra a correnteza também é uma dica importante, já que a pessoa estará gastando a energia que deveria utilizar para aguardar o socorro.

“É por isso que a gente sempre fala: está no sufoco, a primeira coisa a fazer é guardar suas forças para flutuar, não nade contra a correnteza. Encha o pulmão e tente boiar. Peça ajuda e espere. Na situação da Amazônia [onde ocorre a maior parte dos afogamentos no Brasil], por exemplo, é muito importante entender que mesmo aquelas pessoas que sabem nadar, devem utilizar um colete salva-vidas. Sempre. Porque é a proteção”, explicou.

Para quem está vendo alguém se afogar, a recomendação é buscar ajuda imediatamente e evitar entrar na água.

“Do ponto de vista de quem está assistindo o afogamento, o ideal é você ajudar sem entrar na água. Primeiro, identifica que alguém está precisando de ajuda e pede para ligar para no número 193 e avisar o Corpo de Bombeiros”, disse. “Você deve buscar algum material de flutuação, pode ser uma garrafa pet de refrigerante, uma bola, uma raquete, uma prancha, uma tampa de isopor, várias coisas que flutuam, alguma coisa deve ser utilizada para jogar para o afogado, para que ele possa agarrar e se manter acima da superfície, continuar respirando e para dar tempo de o socorro chegar. Esse é o procedimento de como enfrentar situações quando a prevenção falhou”, acrescentou Szpilman.

Cuidado com crianças

Em relação aos cuidados com as crianças, a principal recomendação é nunca as perder de vista. Também é preciso cercar piscinas, esvaziar baldes e outro utensílios nos quais a criança pode se afogar.

“Em crianças de 1 a 4 anos, o afogamento acontece, principalmente, em casa e 50% desses casos em piscinas. Sempre que tem criança pequena deve prestar o máximo de atenção enquanto está dentro de casa, mesmo que não tenha piscina. Tem balde, esvazia o balde. Tem piscina, fecha a piscina, fecha a porta do banheiro, não deixa ela acessar o jardim, limita o acesso a locais perigosos. Isso é extremamente importante para crianças de 1 a 4 anos. A partir de 5 a 6 anos [o afogamento] acontece mais nas áreas externas ao redor da casa e em piscinas. Às vezes é uma piscina de um clube, de um parque aquático, de um hotel em que a gente vai passar o final de semana e ali não tem uma cerca”, afirmou.

Em praias, rios e lagos, a recomendação também é nunca tirar os olhos e sempre avaliar os locais que são mais arriscados, especialmente no verão quando, segundo a Sobrasa, ocorrem 45% dos afogamentos.

“Há um ditado que diz: um cachorro que tem dois donos morre de fome. E é isso que acontece, um fica esperando o que o outro vai fazer e acaba que ninguém assume. Então, é importante: quando você vai dar uma festa, se tem piscina, ou é num lago, ou num parque, ou num sítio, tem que ter alguém olhando as crianças o tempo todo. Faz um revezamento, um pai ou uma mãe deve ficar olhando”, reiterou.

“Os pais colocam muito a criança para aprender a nadar, achando que aquilo vai blindá-la de um afogamento. E a criança sabe flutuar, consegue se deslocar numa piscina. Na cabeça dos pais, parece que isso funcionaria em qualquer outro ambiente e não funciona. Então, se você pega uma criança que sabe flutuar, que está confortável na piscina e coloca ela num rio, ela morre afogada. Se coloca na praia, morre afogada. A gente tem que entender que para cada ambiente existe um risco. E você tem que ter competência aquática acima desses riscos para não se tornar um afogado nessa circunstância”, observou.

Com foto e dados da Agência Brasil

Procon/MA orienta sobre novas regras para juros rotativos do cartão de crédito

Com novas regras válidas desde a última quarta-feira (3), a cobrança dos juros rotativos do cartão de crédito agora não pode ultrapassar o teto de 100%, ou seja, o dobro do valor original das dívidas.

O percentual, que chegou à média de 431,6% o ano passado, é válido para as dívidas feitas a partir de janeiro e se aplica apenas àqueles valores remanescentes do total da fatura quando é feita a opção do pagamento do valor mínimo.

Com a mudança, o Procon/MA faz o alerta para a necessidade de verificação das taxas cobradas pelos bancos. “O que o consumidor precisa ficar atento é à forma como esse teto será aplicado, por exemplo, se o valor da fatura era de R$ 1.000 em um mês e o consumidor optar por pagar apenas o valor mínimo, sobre o saldo dessa fatura poderá ser aplicado juros, mas esse valor não poderá ultrapassar o dobro do valor original, não podendo a cobrança final ultrapassar os R$ 2.000,00”, explicou a presidente do órgão, Karen Barros.

“Essa limitação dos juros do crédito rotativo é muito positiva para o consumidor, mas alertamos que é importante o pagamento total das faturas, o controle das contas e especialmente a atenção e acompanhamento das taxas que estão sendo aplicadas pelas instituições financeiras”, completou Karen.

O novo percentual foi estipulado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que regulou a previsão na Lei do Desenrola – sancionada pelo presidente da República em outubro – e aplicou a limitação.

Consumidores que observarem cobranças de taxas irregulares ou outras abusividades poderão denunciar ao Procon/MA por meio do site procon.ma.gov.br ou aplicativo VIVA PROCON.

Escola pública do Maranhão é destaque nacional

Estudantes do Centro Educa Mais Josélia Almeida Ramos, do município de São João dos Patos, foram medalhistas na Olímpiada Nacional de Ciências (ONC). A competição foi realizada de forma on-line onde os alunos do ensino médio e também alunos 6º ao 9º ano do ensino fundamental, puderam apresentar projetos e concorrer com milhares de estudantes/escolas Brasil afora. O resultado da competição, que aconteceu durantes os meses de agosto e setembro de 2023, foi divulgado no último mês de dezembro.

Com o tema “As Ciências na era da Inteligência Artificial”, ao final da segunda fase, realizada nos dias 14 e 15 de setembro de 2023, quatro alunos do CEM Josélia Almeida Ramos foram premiados. São eles:

– Sarah Ísis Oliveira Souza – Medalha de Prata

– João Lucas Martins Silva Carvalho – Medalha de Prata

– Thiago Emanuel Araújo Jorge de Sá – Medalha de Bronze

– Clécio Ferreira Freire – Menção Honrosa

A medalhista Sarah Ísis Oliveira Sousa, 18 anos, é estudante do 3º ano do ensino médio e conta um pouco sobre a competição: “Participar da ONC foi uma experiência incrível pra mim, além de despertar em todos nós o desejo de ir em busca de mais conhecimento. E para isso, o apoio dos nossos professores foi primordial durante todo o processo”, relata.

Outras competições

Além da ONC, alunos do Josélia Almeida Ramos têm participado de diversas olímpiadas de conhecimento, entre elas a Olímpiada Brasileira de Biotecnologia (OBBiotec), que resultou em 10 medalhas de honra ao mérito, 4 medalhas na categoria “Jovens Futuristas” e uma medalha de “Escola Destaque” para o próprio Centro de Ensino.

Houve também a participação e conquista de medalhas na Olímpiada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP); Olímpiada Brasileira de Geografia (OBG); Competição Maratona Tech e a conquista de 4 bolsas de iniciação científica no valor de R$ 300 durante 12 meses, após conquistas na Olímpiada Nacional de Astronomia (OBA).

Reportagem | Aposentados e pensionistas do Iprev devem fazer prova de vida em 2024

Pensionistas do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Maranhão (Iprev) contam com uma novidade para a prova de vida em 2024: o procedimento poderá ser realizado online, a partir de reconhecimento facial via plataforma gov.br ou pelo link do Iprev.

O procedimento é obrigatório e deve ser realizado a cada ano no mês de aniversário do beneficiário ou quando solicitado pelo Iprev. A prova de vida evita fraudes e garante a continuidade do pagamento dos benefícios previdenciários, sendo estabelecida pelo Decreto Estadual nº 38.437/2023 e pela Instrução Normativa Iprev nº 02/2023.

Todos os beneficiários do Sistema de Previdência Estadual devem realizar o procedimento. Pela plataforma gov.br é bem rápido e fácil, o primeiro passo é baixar o aplicativo gov.br que está disponível tanto para Android quanto para IOS. Em seguida basta seguir as instruções do aplicativo para reconhecimento facial.

Se o beneficiário preferir ou tiver qualquer problema com a plataforma gov.br, a prova de vida pode ser realizada pelo link https://provadevida.iprev.ma.gov.br. Basta informar o CPF e seguir todas as orientações da página.

O Iprev atende mais de 45 mil aposentados e pensionistas do Executivo Estadual, Ministério Público, Assembleia Legislativa, Tribunal de Contas do Estado e Poder Judiciário.

Reportagem Edvaldo Oliveira

Dezembro de 2023 alcançou a menor taxa de homicídios dolosos na Grande Ilha nos últimos 10 anos

A intensificação dos esforços do Governo do Maranhão no combate à criminalidade na Grande Ilha, durante o último ano, resultou em impactos significativos nos índices de segurança. Em especial, ao analisar isoladamente o último de mês de dezembro, a Grande Ilha apresentou uma expressiva baixa na ocorrência de homicídios dolosos dos últimos 10 anos. Foram 18 casos em dezembro de 2023. Em uma comparação com dezembro de 2014, quando o número de casos registrados chegou a 78, a queda foi de cerca de 76,9% em relação a dezembro de 2023.

A Grande ilha é formada pelos municípios de São Luís, Paço do Lumiar, São José de Ribamar e Raposa.

“Os investimentos do nosso governo na segurança têm mostrado que estamos no caminho certo”, disse o governador Carlos Brandão.

Ao encerrar o ano de 2023, foi observada uma redução de 25,2% na taxa de crimes violentos letais intencionais. Quando analisado apenas o mês de dezembro, a região suscita um dado ainda mais animador, ao ter registrado a menor taxa de homicídios dolosos em uma década.

Em números absolutos, a Grande Ilha, que abrange além da capital do estado, São Luís, os municípios de Raposa, São José de Ribamar e Paço do Lumiar, registrou 240 crimes violentos letais (homicídio doloso, latrocínio e lesão corporal seguida de morte) ao longo de 2023 contra 321 no anterior, o que implicou na preservação de 81 vidas durante o período, sinalizando uma tendência positiva na segurança da região, que reúne cerca de 1,5 milhão de habitantes.

Os casos de latrocínio (roubo seguido de morte) foram os que tiveram maior declínio em toda a Grande Ilha, com 65,5% menos casos, ou seja, os registros diminuíram de 29 em 2022 para 10 no ano passado, resultando em menos 19 casos no período. Ao analisar de forma isolada as cidades que compõem a região, São Luís foi a que teve redução mais expressiva neste tipo de crime, com 71% menos ocorrências, saindo de 24 para 7 casos.

Os homicídios dolosos também experimentaram uma queda expressiva no decorrer de 2023, registrando uma redução significativa de 21% na Grande Ilha em comparação com o ano anterior, 2022. Em termos absolutos, essa diminuição traduz-se em uma diferença de 61 casos, passando de 291 para 230 homicídios.

Em toda a Grande Ilha, no último ano, não houve registro de lesão corporal seguida de morte e, no mês de dezembro, especificamente, a queda na taxa de crimes violentos letais intencionais alcançou 35,7%, uma das significativas quando estabelecida comparação entre os 11 meses anteriores do ano.

Crimes violentos em São Luís

Na capital São Luís, que experimentou, ao longo do ano, números positivos não só com relação aos crimes violentos letais intencionais, mas em outros índices de criminalidade, a queda de homicídios dolosos, latrocínios e lesão corporal seguida de morte, no ano passado, foi de 20,3%, com 47 casos a menos, isto é, foram 184 em 2023 contra 231 em 2022.

Relembre

Em 2023, o Maranhão foi destaque no Ranking de Competitividade dos Estados, do Centro de Liderança Pública. A pesquisa apontou que o estado está entre aqueles com melhor segurança pública do país, tendo saído da 14ª posição em 2022 para 7ª em 2023. No Nordeste, ocupa o 2º lugar no ranking.

Em razão dos investimentos que vêm sendo realizados no âmbito da Segurança Pública, as cidades do Maranhão também ficaram fora da lista das mais violentas do mundo, conforme pesquisa do jornal britânico Daily Mail e o estado ainda ficou em 1º lugar no país em índice de resolutividade de inquérito (96%), segundo pesquisa da Adepol Brasil.

Inmetro anuncia projeto para descarbonização do transporte rodoviário

O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) aprovou projeto para o desenvolvimento de um sistema de conectividade veicular com foco na redução das emissões de carbono para o transporte rodoviário. A iniciativa, anunciada nesta semana,visa a auxiliar o desenvolvimento de tecnologias de descarbonização para o setor.

Chamado de Descarbonize.ai: Sistema Integrado para Análise, Monetização e Descarbonização do Tráfego Veicular, o programa vai aplicar nessa etapa R$ 18 milhões em projetos colaborativos entre instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) com empresas da cadeia automotiva e de tecnologia, a fim de gerar soluções de impacto e abrangência.

A iniciativa é desenvolvida em parceria com as universidades federais do Rio Grande do Norte (UFRN) e de Pernambuco (UFPE), e com as empresas Embeddo Computação Aplicada, Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWTB), Peugeot Citroen Do Brasil, e FCA Fiat Chrysler.

“A solução abrange a utilização de tecnologias disruptivas como internet das coisas, inteligência artificial e blockchain para viabilizar a geração de ambiente sustentável que promova a transição para uma frota veicular com maior eficiência energética e menor emissão de gases. Nesse contexto, motoristas, gestores de frota, montadoras e corporações em geral são incentivados a adotar iniciativas ecologicamente responsáveis”, informou o Inmetro.

Os recursos para o projeto são do programa Rota 2030, iniciativa do governo federal lançada em 2018, que define normas para a fabricação e a comercialização de veículos nacionais para os próximos 15 anos.

Drones reforçam o trabalho do Corpo de Bombeiros nas praias

O Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) ganhou importante reforço para promoção das ações da operação Praia Segura. Trata-se de dois drones dotados de alta tecnologia de som e imagem, que vão proporcionar mais condições de monitoramento a banhistas e demais frequentadores da orla marítima de São Luís.

A operação é realizada ao longo do ano e se intensifica no período de férias, quando aumenta o fluxo de pessoas nas praias da capital.

O comandante-geral do CBMMA, coronel Célio Roberto, avaliou a importância dos equipamentos para as ações da operação. “É um grande apoio podermos contar com equipamentos de alta tecnologia, e os drones vão contribuir para que tenhamos mais condições de monitorar a movimentação na orla e garantir mais segurança aos frequentadores”, pontuou.

Os drones, que são do modelo DJI Mavic 3 Enterprise, contam com alto-falante e câmera termográfica, capacidade de alcance de zoom de até 56 vezes e possuem várias funcionalidades.

Praia Segura

Os trabalhos da operação Praia Segura são executados pelo Batalhão de Bombeiros Marítimo (BBMar) e Núcleo de Aeronaves Remotamente Pilotadas (NUARP). Ano passado, foram realizadas mais de 20 mil abordagens, entre outras ações.

As equipes realizam ações preventivas como monitoramento de área, ações de salvamento e educativas em quadriciclos; monitoram a pé, em rondas, realizam patrulhamento, dentre outras iniciativas.

Proprietários de bares e restaurantes também são alvos da ação, e recebem esclarecimentos sobre cuidados e atitudes seguras para que repassem à clientela.

As ocorrências mais comuns neste período são queimadura de caravelas, crianças perdidas, perigos por conta das chuvas e consumo de álcool. Em caso de ocorrências, o banhista pode se dirigir aos postos do BBMar nas praias ou utilizar os canais telefônicos: 193 (Corpo de Bombeiros), 190 (Polícia Militar) e 192 (Samu).

“Este trabalho faz parte da rotina da equipe, e reforçamos no período de férias, quando há um maior número de banhistas. O objetivo é garantir segurança e tranquilidade nas praias”, destacou o coronel Célio Roberto.

Aplicativo

O Corpo de Bombeiros disponibiliza o aplicativo Praia Segura SLZ, que traz informações sobre locais de risco, dicas de segurança e características das praias (extensão, se há guarda-vidas, dias e horários, atendimento médico, posto de saúde mais próximo).

A ferramenta ainda informa sobre a tábua de maré (dias e horários em que está cheia ou baixa), situação de balneabilidade para que o banhista saiba o local adequado para banho e endereços dos postos de guarda-vidas.

O aplicativo também contém vídeos com dicas no lazer envolvendo rios, piscinas e praias. O Praia Segura SLZ pode ser baixado nos sistemas Android e IOS.

 

 

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