Veículos que compõem a frota de ônibus urbano de São Luís foram alvo da Operação Transporte Seguro, ação de fiscalização realizada nesta segunda-feira (4) pelo Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial do Maranhão (Inmeq/MA). A iniciativa ocorreu nos terminais da integração da capital, para verificar os aparelhos de cronotacógrafos, instrumentos que registram, de forma simultânea, a velocidade e a distância percorrida, bem como parâmetros relacionados ao motorista, como o tempo de trabalho e paradas.
O cronotacógrafo é considerado a “caixa preta” dos veículos de transporte de passageiros, e seu uso é obrigatório. Em caso de acidentes ou para acompanhamento de como o motorista fez o trajeto, o equipamento precisa estar verificado e em funcionamento para que dúvidas possam ser esclarecidas pela perícia.
“Esse equipamento é extremamente importante, porque ele vai garantir para o fiscal de trânsito, no caso a Polícia Rodoviária, ou qualquer outro setor de fiscalização no trânsito, sobre a velocidade desse veículo, a distância, dando também a garantia de que aquele motorista está dirigindo em conformidade”, detalha o presidente do Inmeq/MA, Eliel Gama, que participou da operação.
O Inmeq/MA estima que mais da metade da frota de ônibus urbanos que circulam na capital maranhense já tiveram os equipamentos fiscalizados.
De acordo com o diretor-técnico do Inmeq, Zois Gantzias, 99% dos ônibus verificados foram reprovados em uma vistoria inicial.
“Fizemos um levantamento prévio apontando que São Luís tem na casa de 900 ônibus. Destes, 496 já foram fiscalizados, isso na primeira etapa, sem repetição. Esse número foi alarmante, porque encontramos 99% dos veículos reprovados, sem verificação. Muitos nunca passaram pelo Inmetro [Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia], nem uma vez sequer. Outros estão com validades vencidas há sete, oito anos sem verificação, quando deveriam ter validade de apenas dois anos”, aponta Gantzias.
Empresas de transporte podem ser autuadas
É com base nos dados gerados pelos cronotacógrafos que são verificadas, em caso de sinistros de trânsito, por exemplo, a velocidade que o condutor vinha desempenhando durante todo o trajeto até o momento do acidente. Por isso, é essencial que esses equipamentos estejam operando em pleno funcionamento.
O cronotacógrafo também é responsável no auxílio e na comprovação se um determinado veículo realmente está saindo da garagem e prestando o serviço à população conforme contratado.
Zois Gantzias explica que as empresas de transporte coletivo que não garantirem a qualidade plena dos cronotacógrafos poderão ser autuadas pelo instituto.
“As empresas podem vir a ser multadas, mas, como encontramos um volume muito grande, vamos dar um prazo de adequação. Prazo que será acertado com as empresas, e após isso essa fiscalização será realizada novamente, e aqueles ônibus que não se adequarem serão autuados”, frisa.
Para o motorista de ônibus Nilton Rodrigues, que atua em São Luís, a operação é importante para o bem-estar de condutores e passageiros. “Essa fiscalização é boa. Ninguém pode trabalhar ‘jogado para as cobras’. Tem que ter alguém para fiscalizar. É bom para nós [motoristas] e para a população”.
Inmeq-MA
O Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial do Maranhão é uma autarquia vinculada à Secretaria de Estado da Indústria e Comércio (Seinc), e é um órgão delegado do Inmetro.
Com uma equipe de fiscalização formada por especialistas e técnicos, realiza, em todo o Maranhão, operações de fiscalização rotineiras em balanças, bombas de combustíveis, medidores de pressão arterial, taxímetros, radares, capacetes de motociclistas, preservativos, cadeiras de carros para crianças, peças de roupa, cama, mesa e banho, botijões de gás, entre outros materiais.
O Governo do Maranhão lançou três editais direcionados à educação, em solenidade realizada, nesta semana, durante solenidade no Palácio dos Leões.
Os editais trazem 287 vagas para o curso de formação inicial e continuada (FIC) em Língua Estrangeira no IEMA Vocacional Idiomas, 25 vagas para o curso técnico de Teatro no Centro de Ensino Profissionalizante de Artes Cênicas do Maranhão (Cacem) e 40 vagas para o curso técnico de Produção de Áudio e Vídeo no IEMA Vocacional Escola de Cinema.
Durante a solenidade, também foi realizada a posse dos membros do Comitê Estratégico Estadual do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA). O subsecretário de Estado da Educação, Anderson Lindoso, destacou que o comitê vai interagir com os municípios para garantir que a alfabetização de crianças ocorra na idade correta.
Entre os membros que tomaram posse no Comitê Estratégico Estadual está João Paulo Lima, que definiu a união de esforços pela educação como um ato renovador de esperança.
CNCA
O Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA) é desenvolvido pelo Governo Federal em parceria com estados e municípios para garantir o direito à alfabetização de todas as crianças.
A meta é assegurar que 100% das crianças brasileiras estejam alfabetizadas no tempo adequado, ao final do 2° ano do Ensino Fundamental, e promover a recomposição das aprendizagens para crianças do 3°, 4° e 5° ano do Ensino Fundamental afetadas pela pandemia.
Nos últimos 10 anos, houve uma redução na diferença entre salários pagos às mulheres e aos homens. O índice que mede a paridade salarial passou de 72 em 2013 para 78,7, em 2023. A paridade de gênero é medida em uma escala de 0 a 100, sendo que quanto mais próximo de 100, maior a equidade entre mulheres e homens.
Os dados estão no levantamento Mulheres no Mercado de Trabalho, realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) a partir de microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As informações serão apresentadas nesta terça-feira (5), durante a primeira reunião de 2024 do Fórum Nacional da Mulher Empresária da CNI.
O estudo também revelou que a participação feminina em cargos de liderança passou de 35,7% em 2013 para 39,1% em 2023. O índice de empregabilidade das mulheres apresentou evolução entre 2013 e 2023, passando de 62,6 para 66,6, respectivamente, crescimento de 6,4%.
Os resultados do levantamento indicaram que as mulheres têm mais escolaridade que os homens: enquanto elas têm, em média, 12 anos de estudo; os homens têm 10,7 anos.
O tempo dedicado à chamada jornada de trabalho reprodutiva, ou seja, aquela que envolve as atividades domésticas e de cuidados com familiares, também é maior entre as mulheres. No caso das pessoas empregadas, esse tempo foi de 17,8 horas semanais para mulheres e de 11 horas para homens em 2022. Entre os desocupados – desempregados e pessoas em busca de emprego –, a diferença é ainda maior: as mulheres exercem 24,5 horas semanais de trabalho e os homens, 13,4 horas.
Para o presidente da CNI, Ricardo Alban, apesar da redução das diferenças entre gêneros da última década, é preciso continuar avançando e rápido.
“É urgente ampliar o debate e implementar medidas concretas para chegarmos a um cenário de equidade plena no mercado de trabalho brasileiro”, avalia.
Legislação
Em julho do ano passado, o governo federal sancinou uma lei que garante igualdade salarial entre homens e mulheres e estabelece medidas para tornar os salários mais justos, aumentando a fiscalização contra a discriminação e facilitando os processos legais para garantir igualdade salarial.
Com a nova lei, empresas com 100 ou mais funcionários devem fornecer relatórios semestrais transparentes sobre salários e critérios de remuneração. Esses relatórios devem conter informações que permitam comparar salários e remunerações entre homens e mulheres de forma objetiva.
Caso haja alguma irregularidade, serão aplicadas punições administrativas e os processos legais para corrigir a desigualdade devem ser facilitados.
Também foram instituídos canais para denunciar o descumprimento da igualdade salarial por parte de empresas e entidades em geral. As pessoas podem encaminhar os casos por meio de um portal do Ministério do Trabalho ou pelo telefone: Disque 100, Disque 180 ou Disque 158.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta semana, a proposta de projeto de lei que regulamenta o trabalho de motorista de aplicativo.
O texto do projeto de lei complementar será enviado para votação no Congresso Nacional. Caso seja aprovada pelos parlamentares, passará a valer após 90 dias.
No projeto, o governo federal propõe o valor que deve ser pago por hora trabalhada e contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Eles terão direito a receber R$ 32,90 por hora de trabalho. Desta forma, a renda mínima será de R$ 1.412.
Brasil tem 778 mil motoristas de aplicativos
Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022, o país tinha 778 mil pessoas trabalhando em aplicativos de transporte de passageiros, o equivalente a 52,2% dos trabalhadores de plataformas digitais e aplicativos de serviços. Outro indicador mostra que 70,1% dos ocupados em aplicativos eram informais.
O presidente do Sindicato de Motoristas de Aplicativo do Estado de São Paulo, Leandro Medeiros, afirmou que mais de 1,5 milhão de famílias, No Brasil, dependem da renda gerada por transporte de passageiros por aplicativo.
Em nota, a Uber informou considerar o projeto apresentado pelo governo “como um importante marco visando a uma regulamentação equilibrada do trabalho intermediado por plataformas. O projeto amplia as proteções desta nova forma de trabalho sem prejuízo da flexibilidade e autonomia inerentes à utilização de aplicativos para geração de renda”.
“A empresa valoriza o processo de diálogo e negociação entre representantes dos trabalhadores, do setor privado e do governo, culminando na elaboração dessa proposta, a qual inclui consensos como a classificação jurídica da atividade, o modelo de inclusão e contribuição à Previdência, um padrão de ganhos mínimos e regras de transparência, entre outros”, diz a nota.
A empresa afirmou ainda que irá acompanhar a tramitação do projeto no Congresso Nacional.
Outras regras previstas no projeto
Criação da categoria “trabalhador autônomo por plataforma”
Os motoristas e as empresas vão contribuir para o INSS. Os trabalhadores pagarão 7,5% sobre a remuneração. O percentual a ser recolhido pelos empregadores será de 20%.
Mulheres motoristas de aplicativo terão direito a auxílio-maternidade
A jornada de trabalho será de 8 horas diárias, podendo chegar ao máximo de 12
Não haverá acordo de exclusividade. O motorista poderá trabalhar para quantas plataformas desejar.
Para cada hora trabalhada, o profissional vai receber R$ 24,07/hora para pagamento de custos com celular, combustível, manutenção do veículo, seguro, impostos e outras despesas. Esse valor não irá compor a remuneração, tem caráter indenizatório.
Os motoristas serão representados por sindicato nas negociações coletivas, assinatura de acordos e convenção coletiva, em demandas judiciais e extrajudiciais.
A Aliança Brasileira para Descarbonização dos Portos será lançada, nesta quarta-feira (6), às 19h, no estande do Porto do Itaqui, durante a 28ª edição da Intermodal South America, o maior evento do setor de transporte, logística e comércio exterior da América do Sul, que terá início, nesta terça-feira (04) e prossegue até quinta-feira (7), em São Paulo.
O impulso para essa aliança foi dado pelo do Porto do Itaqui, no ano passado, ao estabelecer uma parceria estratégica com a Valencia Port. Essa parceria deu início a um plano de descarbonização, elevando o Porto do Itaqui à posição de primeiro porto público do Brasil a aderir a um projeto tão inovador.
O presidente do Porto do Itaqui, Gilberto Lins, afirma que a estratégia de criar um plano de descarbonização, em parceria com outros portos do Brasil e entidades do setor portuário, representa um passo ousado e transformador em direção a um futuro mais sustentável para o Porto do Itaqui e para o setor portuário do país como um todo.
A Aliança Brasileira para Descarbonização de Portos é uma extensão do sucesso da Aliança Espanhola, uma iniciativa que reúne portos há três anos para colaborar na descarbonização.
Lançamento
O evento de lançamento tem a participação de 65 interessados de 37 empresas de todo o Brasil, incluindo organizações, sindicatos, associações de portos públicos e privados e o Ministério de Portos e Aeroportos.
A Aliança pretende promover a aceleração da descarbonização do setor portuário brasileiro, incentivando a cooperação entre diversas entidades para alcançar um ecossistema mais adequado em termos de tecnologia e informação.
Um dos primeiros resultados concretos da Aliança é um programa que visa consolidar e nivelar o conhecimento sobre descarbonização. Este programa já envolve 37 empresas em um esforço conjunto para enfrentar os desafios e oportunidades relacionados à descarbonização do setor portuário brasileiro.
Declaração de Intenção de Ação Cooperativa
Para solidificar a colaboração, entidades importantes como o Porto do Itaqui, Porto de Suape, Portos do Paraná, Porto do Açu, Porto Sudeste, Fundação Valencia, Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), Associação de Terminais Portuários Privados (ATP) e Associação Brasileira das Entidades Portuárias e Hidroviárias (ABEPH) vão assinar a Declaração de Intenção de Ação Cooperativa. Essa declaração voluntária reforça o compromisso dessas entidades em impulsionar a descarbonização do setor portuário brasileiro por meio da colaboração e do compartilhamento de experiências.
Marco no Setor Portuário
A Aliança Brasileira para Descarbonização de Portos surge como um marco na busca por soluções sustentáveis para o setor portuário, unindo forças em prol de um futuro mais limpo e eficiente. O evento de lançamento promete ser um momento histórico, destacando o compromisso dos portos brasileiros com a descarbonização e a construção de um setor portuário mais sustentável.
(Foto/Divulgação): Estande do Porto do Itaqui na 28ª edição da Intermodal South America
A Fundação Antonio Dino, que mantém o Hospital do Câncer Aldenora Bello, lançou a Campanha Março Lilás com o tema “Eu visto o tom da Prevenção”.
O lançamento da campanha aconteceu, na manhã desta segunda-feira (04), na recepção Hospital do Câncer Aldenora Bello, no bairro do Monte Castelo, em São Luís, com a presença de diretores, servidores, pacientes e voluntários do hospital e gestores públicos convidados.
A campanha visa levar informação e estimular a população feminina para os cuidados de prevenção contra o câncer de colo uterino, além de alertar para os principais sinais e sintomas que devem direcionar a mulher a buscar ajuda médica.
Para a oncologista Rachel Cossetti, a prevenção é a melhor forma de combater esse câncer: “As mulheres precisam ser conscientizadas desde cedo da necessidade da prevenção com a vacina contra o HPV além da realização de exames periódicos a fim de diagnosticar precocemente a doença”, afirma.
Câncer de colo uterino
O câncer de colo uterino é o segundo tipo de câncer mais frequente entre as mulheres de todo o mundo e também no Brasil. Sua maior incidência se dá em mulheres entre 45 e 49 anos de idade e estima-se que o rastreamento sistemático e o tratamento de lesões precursoras possam reduzir a mortalidade pela doença em até 80%.
O principal fator de risco é a infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV) e já foram desenvolvidas vacinas contra os principais tipos oncogênicos do vírus. A redução da mortalidade decorrente dessa doença depende da adoção de medidas de prevenção primária, de diagnóstico e tratamento de lesões precursoras bem como do diagnóstico e tratamento adequados das lesões invasivas.
Prevenção
As medidas de prevenção são simples. Toda mulher com vida sexual ativa ou a partir dos 25 anos deve fazer o exame preventivo, também chamado de Papanicolaou, todos os anos. É através desse exame que inflamações e alterações iniciais podem ser descobertas e tratadas logo, antes de evoluírem para uma doença agressiva e que pode levar à morte.
Fundação Antonio Dino
E mais: a Fundação Antonio Dino, mantenedora do Hospital do Câncer Aldenora Bello, é referência no combate ao câncer no Maranhão. Uma Instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que busca constantemente melhorias na qualidade do tratamento oncológico.
O Governo do Estado realizou, no último fim de semana, mais 23 cirurgias de postectomia (segunda etapa), no Hospital Dr. Carlos Macieira, em São Luís. A ação é executada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) e faz parte da campanha estadual de combate ao câncer de pênis. Nas duas primeiras etapas da ação, a gestão estadual atendeu no total de 70 pacientes.
Com os pacientes atendidos nesta segunda etapa, amplia-se o acesso e reduz-se a demanda da rede estadual de saúde. Os pacientes passaram por triagem e atendimentos ambulatoriais.
O procedimento cirúrgico tem duração de cerca de 30 minutos com a remoção do prepúcio, comumente indicada para casos de fimose, também chamada de circuncisão. A intervenção contribui para prevenir o aparecimento do câncer de pênis, já que um dos fatores de risco é o estreitamento do prepúcio causado pela fimose.
O Hospital Dr. Carlos Macieira é o primeiro do Nordeste a receber a certificação de Acreditação Nível I, assinada pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), como hospital de alta complexidade. A unidade da rede da Secretaria de Estado da Saúde (SES) é gerenciada pelo Instituto Acqua.
O Dia D Combate à Dengue, realizado na Região Metropolitana de São Luís, no último fim de semana, foi um sucesso, com ações nas escolas públicas para reforçar as medidas visando a eliminação do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, Chikungunya e Zika.
As ações prosseguem ao longo desta semana, com mobilizações nos municípios através de reuniões sugerindo a adesão ao Dia D nos municípios de Raposa, Nova Colinas, Caxias, Duque Bacelar, Buriti, São João dos Patos, São Domingos do Azeitão, Jatobá, Pirapemas, Itapecuru-Mirim, Monção e Arari.
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), está à frente das atividades.
Dia D Combate à Dengue
No sábado (2), as ações alusivas ao Dia D Combate à Dengue aconteceram, pela manhã, em São Luís, no Centro Educa Mais Ignácio Rangel, na Cidade Operária. Prosseguiu no Centro de Ensino Manoel Beckman, localizado na Rua Cinquenta e Um, no bairro Bequimão, com a presença do governador Carlos Brandão.
Cohama
No período da tarde, as atividades foram na Praça Raimundo Silva, no bairro da Cohama. Na programação, a oferta de serviços em saúde e atividades educativas para reforçar as medidas para eliminação do mosquito Aedes Aegypti.
Os moradores da região atualizaram a caderneta vacinal com os imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação, serviços de aferição da hipertensão arterial e glicemia, consulta médica com clínico geral, entrega de preservativos masculino e feminino, lubrificantes e autotestes de HIV.
As crianças também aprenderam brincado sobre processo de evolução do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão das arboviroses, como dengue, chikungunya e zika. E ainda se divertira no pula-pula, com jogos e outras brincadeiras.
O presidente da Associação dos Moradores do Bairro da Cohama, Márcio Paulo Chaves, destacou a importância da mobilização entre governo e sociedade. “Maravilhoso quando o Estado vem até a gente”.
Criadouros do Aedes aegypti
As pesquisas apontam que 75% dos criadouros do Aedes estão dentro dos domicílios, por isso a importância de sensibilizar a comunidade para o papel individual de cada um. Para reforçar a eliminação dos focos do mosquito, o Dia D Nacional de Combate à Dengue trouxe o tema “Dez minutos contra a dengue”.
(Foto/Secom): Ações de prevenção contra a dengue na Cohama, em São Luís
Sempre que tenho oportunidade, reforço, entre os membros de minha equipe, a necessidade de investirmos na conectividade com as pessoas. E não me refiro ao formato digital – apesar de também ter sua importância. Refiro-me ao contato direto, ao olho no olho, a atender às demandas que são prementes em qualquer sociedade. E esta foi uma semana na qual pudemos reforçar isso em duas frentes distintas. Na segunda (26), em Alcântara, em mais uma ação que demonstra nossa sintonia com o governo federal, acompanhamos o lançamento do primeiro Termo de Execução Descentralizada (TED) entre o Ministério de Igualdade Racial (MIR) e o Instituto Federal do Maranhão (IFMA) – com a participação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Advocacia-Geral da União -, para o fortalecimento dos sistemas produtivos de comunidades quilombolas em Alcântara. No início serão R$ 5 milhões, de um total de R$ 30 milhões, para a implantação do projeto “Sisteminha” para a geração de renda nas áreas quilombolas da cidade. Aliás, Alcântara que tem a maior população quilombola do país, em termos proporcionais. As comunidades receberão pequenas usinas fotovoltaicas para garantir a sustentabilidade do sistema produtivo. Um projeto que faz parte da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental Quilombola (PNGTAQ) e que, por sinal, teve o Maranhão como o primeiro estado a aderir à PNGTAQ.
Aproveitamos para anunciar a instalação de uma unidade do IEMA Vocacional em território étnico, valorizando sua cultura e abrindo novas perspectivas aos mais jovens.
As comunidades quilombolas desempenham um papel fundamental na riqueza cultural e histórica do Maranhão. Para fortalecer esse vínculo, estamos comprometidos em implementar políticas que promovam o respeito e a valorização de suas tradições, promovendo acesso à educação de qualidade e, sobretudo, trabalhando por seu desenvolvimento socioeconômico sustentável.
A outra frente que destacamos é o apoio que temos prestado, de forma constante, aos trabalhadores da pesca. Afinal, segundo o Ministério da Pesca e Aquicultura, somos o estado com o maior número de pescadores do país. São mais de 267 mil pescadores licenciados no estado, que desempenham um papel vital na economia do Maranhão, proporcionando empregos e sustento para muitas famílias.
Na última sexta (1º), aconteceu em nossa capital o 1⁰ Encontro dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura do Estado do Maranhão e a entrega de vários equipamentos para o fortalecimento da agricultura familiar de quem trabalha nessa atividade. Além disso, mobilizamos a capacitação e o acesso a tecnologias que aumentam a eficiência e a segurança no trabalho. Estamos, ainda, planejando ações na infraestrutura portuária e logística necessária para facilitar o transporte e a comercialização dos produtos da pesca, promovendo a competitividade e a expansão do mercado.
Sabemos que temos muito trabalho a ser feito. O mais importante é termos em vista que, cada comunidade, por mais distante que esteja daquilo que as pessoas costumeiramente conhecem, tem importância muito relevante no processo de desenvolvimento que está sendo construído por todos.