Para acelerar as obras do Minha Casa, Minha Vida, o Governo Federal lançou o programa #BotaPraAndar, com visitas de gestores e técnicos do Ministério das Cidades por diversas capitais brasileiras.
Nesta segunda-feira (9), a ação chega a São Luís por meio de solenidade, às 14h, no auditório da Fiema (Av. Jerônimo de Albuquerque, área do retorno da Cohama). O evento tem a presença o governador Carlos Brandão e do secretário nacional de Habitação das Cidades, de Augusto Rabelo.
No Maranhão, o programa impacta a aceleração em obras de 10.429 unidades habitacionais em vários municípios.
A iniciativa, realizada em parceria com a Caixa, o Banco do Brasil, os governos municipais e estaduais, construtoras e entidades, tem o objetivo de solucionar pendências e acelerar o andamento do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) pelo país.
Em São Luís, o #BotaPraAndar acontece até quarta-feira (11) quando serão realizadas reuniões com governo estadual e prefeituras para tratar de contratações do Minha Casa, Minha Vida nas modalidades FDS, FNHIS e RURAL.
Em três dias, serão realizadas reuniões que tratarão do monitoramento das obras em andamento, da pactuação de acordos para retomada da construção de obras paralisadas e do alinhamento de ações para acelerar as novas contratações do MCMV.
Uma demanda antiga da população do Vale do Pindaré finalmente está sendo atendida pelo Governo do Maranhão. No domingo (8), o governador Carlos Brandão assinou a ordem de serviço para a duplicação da rodovia MA-320, que liga os municípios Pindaré-Mirim e Santa Inês.
A solenidade de assinatura da ordem de serviço para o início das obras ocorreu na MA-320, no bairro Pitombeira, próximo ao Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA) Pleno de Pindaré-Mirim.
“Vamos garantir mais segurança no tráfego entre os municípios, mais mobilidade e mais conforto à população”, afirmou Carlos Brandão.
Obra
Com investimento de R$ 50,7 milhões serão executados 16,06 quilômetros de via, incluindo a restauração de pavimento asfáltico nos dois municípios, beneficiando diretamente mais de 120 mil pessoas, levando desenvolvimento econômico e social ao Vale do Pindaré.
A nova rodovia terá três faixas de rolamento nos dois sentidos, calçadão, ciclovia, iluminação moderna e a sinalização adequada para condutores e pedestres. “A rodovia em si terá 10 quilômetros, mas com as intervenções que faremos também dentro das duas cidades, incluindo o entorno da MA, totalizaremos 16 quilômetros de vias e pavimentação”, explica o secretário de Estado de Infraestrutura, Aparício Bandeira.
A obra vai melhorar a qualidade de trafegabilidade no trecho, promovendo um trânsito mais organizado e seguro por meio de adequações geométricas, proporcionando maior fluidez e conforto aos usuários, beneficiando tanto o tráfego de passagem quanto o tráfego local.
O sentimento foi compartilhado pela também professora Rita de Cássia Pereira Marques. “Esse era um sonho distante que agora vai se tornar realidade graças ao compromisso do Governo do Maranhão com toda a população do Vale do Pindaré. Vamos poder ficar tranquilos, sabendo que quando nossos familiares forem viajar eles estarão seguros durante todo o trajeto”, comentou.
A duplicação do trecho da MA-320 também vai facilitar o escoamento da produção regional e impulsionar o turismo na área.
O Campeonato Brasileiro de 2024 é do Botafogo. No domingo (8), em um estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, lotado, o Alvinegro derrotou o São Paulo por 2 a 1 e conquistou seu terceiro título nacional na história, o primeiro desde 1995.
Savarino abriu o placar para o Botafogo no primeiro tempo e William empatou no segundo. Nos acréscimos do confronto o volante Gregore marcou o gol da vitória.
Há nove dias, o Botafogo sagrou-se campeão da Libertadores da América, pela primeira vez.
No Brasileirão, o Botafogo chegou aos 79 pontos, sua melhor campanha na história da competição na era dos pontos corridos.
O Palmeiras, que perdeu para o Fluminense por 1 a 0 em casa, terminou com o vice-campeonato, com 73 pontos.
O jogo
Diante de 41.986 pessoas, maior público do estádio Nilton Santos no ano, o Alvinegro entrou em campo cheio de expectativas pela confirmação de um título que escapou em 2023. O São Paulo, sem mais objetivos a cumprir no campeonato, colocou no jogo uma escalação alternativa.
Com os dois times em marcha lenta (um empate garantiria o troféu ao Botafogo), as chances demoraram a surgir. Aos poucos, o Alvinegro começou a impor seu estilo. Em um cruzamento pela direita, Igor Jesus quase abriu o placar, mas a cabeçada parou nas mãos do goleiro Jandrei.
O primeiro gol saiu aos 36. Após roubada na saída de bola, Igor Jesus tocou para Savarino, que encobriu o goleiro Jandrei com um toque de categoria.
O Alvinegro quase marcou na sequência, mas Jandrei se agigantou por duas vezes: primeiro na finalização de Alex Telles à queima-roupa e depois no rebote de Igor Jesus.
Na volta para o segundo tempo, o Botafogo continuou pressionando e quase marcou com Luiz Henrique, mas o chute colocado do atacante na entrada da área novamente parou nas mãos de Jandrei, que fez grande defesa.
Em um momento de desatenção, aos 18 minutos, o São Paulo encontrou o seu gol. Marlon Freitas permitiu que William Gomes roubasse a bola próximo à área alvinegra e, com a visão livre, vencesse o goleiro John com um chute de perna esquerda.
Daí em diante a partida perdeu em emoção, com as duas equipes satisfeitas com o resultado e sem criar perigo para o adversário.
O gol que definiu o placar veio no lance derradeiro, aos 47. Jandrei tentou sair jogando, a defesa tricolor vacilou, Gregore roubou a bola e finalizou para marcar o gol da vitória.
Os casarões do Centro Histórico de São Luís passaram por uma série de vistorias, realizadas pelo Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA). A operação integra planejamento contínuo, que inclui monitoramento, avaliação técnica e notificação dos responsáveis. Como resultado, 389 imóveis receberam visita técnica dos agentes da Coordenação Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPEDECMA), ao longo do ano, sendo que destes, 70 apresentaram condições estruturais com grave nível de precariedade. O objetivo das fiscalizações é garantir a segurança destes imóveis e preservar o patrimônio arquitetônico da capital maranhense.
A vistoria contemplou casarões já mapeados anteriormente e que apresentavam condições precárias na estrutura, exigindo cuidados especiais, devido ao desgaste natural do tempo e falta de manutenção. Em caso de identificação de risco iminente – como falhas estruturais graves em telhados, rebocos e fachadas –, as equipes podem recomendar medidas imediatas, que vão desde a interdição parcial do imóvel até a evacuação dos moradores, se houver. A maior parte dos imóveis são de propriedade particular.
“A Defesa Civil é responsável pela avaliação das condições da estrutura física, a fim de garantir a segurança de quem frequenta a região e dos próprios imóveis históricos, para preservá-los. Uma vez identificados os problemas, elaboramos relatório e notificamos os casos devidos a quem de direito for”, explica o analista técnico da CEPEDECMA, tenente Wellington Cardoso. Ele acrescenta que as vistorias são realizadas regularmente e são parte do cronograma de atividades da Defesa Civil.
Após vistoriados, os imóveis recebem uma classificação de baixo, médio ou alto risco, dependendo da situação. É realizada, ainda, avaliação de riscos de incêndio e emergência, a fim de identificar potenciais situações e promover a prevenção. Segundo a Defesa Civil, a maioria dessas edificações são de propriedade particular. Os responsáveis foram notificados para que sejam tomadas as medidas cabíveis.
* Carlos Brandão
E, então, estamos em dezembro. Chegamos ao fim de 2024 com a certeza de que produzimos muito – avançamos além das expectativas, colhendo resultados muito animadores. O estado tem apresentado índices significativos em áreas estratégicas, sempre com um olhar atento para a melhoria da qualidade de vida de sua gente. Alcançamos a redução histórica da pobreza e extrema pobreza, conforme os últimos dados do IBGE. Cerca de 570 mil maranhenses saíram dessas condições em apenas um ano. Resultado direto das políticas públicas voltadas à geração de emprego e renda. Como exemplo, os programas Mais Renda e Minha Renda, que combinam assistência imediata com estímulos à reinserção produtiva. Com um mercado de trabalho aquecido, o Maranhão bateu a marca de 2,7 milhões de pessoas ocupadas, evidenciando a força do planejamento estratégico e a eficiência na execução das ações.
O melhor é que o Maranhão entra em 2025 com perspectivas econômicas promissoras, fruto de uma gestão que prioriza o planejamento, a responsabilidade fiscal e, acima de tudo, o bem-estar da população. Teremos um grande ano. E uma das razões de tanta certeza é a parceria sólida e produtiva com o governo federal, que nos tem viabilizado investimentos de grande porte em infraestrutura, agroindústria e programas sociais. Um exemplo é o financiamento de R$ 700 milhões por meio do Banco do Nordeste – como parte do programa Nova Indústria Brasil (NIB), lançado pelo presidente Lula essa semana -, para a instalação do Grupo Inpasa em Balsas, consolidando o Maranhão como um polo de energias limpas na América Latina. A nova planta de etanol promete gerar milhares de empregos diretos e indiretos, fortalecendo a economia local e incentivando a transformação de recursos naturais em produtos de alto valor agregado. A transformação do milho em etanol e DDGS cria uma cadeia produtiva que beneficia agricultores, transportadores e o comércio regional, reforçando o papel do agronegócio no crescimento do estado.
Para 2025, nosso grande desafio será a implantação do programa Maranhão Livre da Fome, que iniciaremos ainda no primeiro semestre, reforçando nosso compromisso com a dignidade e a inclusão social. Com o objetivo de retirar aproximadamente 100 mil famílias da extrema pobreza, a iniciativa não se limita à transferência de renda: ela alia o auxílio financeiro à capacitação profissional e estímulo à geração de renda. Essa abordagem integrada é fundamental para garantir que os avanços sejam sustentáveis e alcancem as camadas mais vulneráveis da sociedade.
Nossa esperança por um próximo ano ainda mais vitorioso se dá muito pelo equilíbrio financeiro do estado. Mantemos as contas em ordem, com muito planejamento, o que garante estabilidade e confiança; não apenas aos maranhenses, mas, principalmente, a quem quer investir no estado. Esse rigor administrativo permite que recursos sejam aplicados em áreas prioritárias, promovendo melhorias estruturais que impactam diretamente o cotidiano de nossa gente. Além disso, a reunião que tivemos com a Bancada Maranhense no Congresso Nacional reafirmou a articulação política em prol de projetos estratégicos nas áreas de saúde, educação, infraestrutura e programas sociais, com mais de R$ 400 milhões em emendas já aplicadas em 2024.
Com uma economia diversificada, investimentos em setores estratégicos e políticas sociais que promovem inclusão e dignidade, o Maranhão desponta como um estado onde desenvolvimento econômico e justiça social caminham lado a lado. Em 2025, o estado se consolida como um exemplo de como governança responsável e visão de futuro podem transformar realidades e criar oportunidades para toda a população. Que venha o novo ano, trazendo boas notícias e muito desenvolvimento!
* Governador do Maranhão
A empresa maranhense Apoena criou uma máquina capaz de quebrar e descascar o coco babaçu em menos tempo e aproveitar a potencialidades desse produto, típico do Maranhão, em sua totalidade.
A inovação tecnológica foi criada com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), por meio do edital Centelha II. E foi realizada em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
O coco babaçu serve como fonte de renda para diversas comunidades agricultoras no Maranhão, sendo utilizado na produção de óleo, farinha, biscoitos e outros derivados. Tradicionalmente, é extraído de forma manual, um processo demorado e exaustivo.
O equipamento foi exposto no estande da Fundação, na 2ª Feira da Agricultura Familiar (Femaf), que acontece até este sábado, dia 7, na Lagoa da Jansen.
A ideia de desenvolver a máquina surgiu quando a empreendedora, fundadora e CEO da Apoena, Márcia Werle, percebeu as dificuldades enfrentadas pelas cooperativas e famílias extrativistas, na extração do coco. Ela observou que o trabalho manual era muito cansativo e ineficiente, pois, a repetição das tarefas causava sérios problemas físicos nas trabalhadoras, além de limitações no ritmo de produção.
“A máquina simplifica e agiliza o processo, aumenta a produtividade e o mais importante; melhora as condições de trabalho para as pessoas que vivem dessa extração”, ressalta Márcia Werle.
A empresária conta que o desenvolvimento da máquina não foi simples. Para que a inovação fosse eficaz, era necessário entender profundamente as características do coco babaçu e suas variações, o que demandou testes constantes. O objetivo era fabricar um equipamento resistente e flexível o suficiente para lidar com diferentes tamanhos e formas dos cocos, o que exigia um design adaptável. Além disso, as dificuldades econômicas e as limitações orçamentárias foram obstáculos adicionais para a empresária.
“Buscamos financiamento e apoio técnico, principalmente para a construção de protótipos e testes, que também foi uma etapa desafiadora, mas, conseguimos concretizar essa ideia”, comemora.
Mais sobre o projeto
A primeira máquina durou três meses, devido à dureza do coco babaçu. A segunda quebrava o fruto, mas não era eficiente para a separação das quatro partes do coco. Em 2016, após diversas tentativas, foi construído o equipamento que conseguia quebrar e, ainda, separar as partes do coco de forma eficiente. A máquina também possibilita um maior aproveitamento do produto.
“Observei que as quebradeiras só utilizavam a amêndoa, que representa de 6% a 8% do fruto, o resto ou era descartado, ficava lá na floresta, ou virava carvão. Com a máquina foi possível pensar no processamento do coco e no aproveitamento integral, garantindo às comunidades uma renda maior e mais possibilidades no negócio”, explica Márcia Werle.
O equipamento tem causado um forte impacto nessa cadeia agrícola e ajudou a melhorar a vida nas comunidades que dependem do coco babaçu para sua subsistência. A máquina inovadora foi inserida na fábrica da Apoena e os cocos, que são comprados diretamente das comunidades das mulheres quebradeiras, sem atravessador, fez nascer um modelo de negócio em que todos ganham. “Vemos as famílias que vivem do coco babaçu como fornecedoras e parceiras, para crescermos junto”, enfatiza Werle.
Com esta estratégia, a renda das famílias fornecedoras do coco babaçu cresceu em média 30%, com a venda do produto inteiro.
Márcia Werle aponta a importância da Fapema no sucesso da invenção. Por meio de editais como o Centelha e o Inova Amazônia Tração, a fundação auxiliou com recursos financeiros e suporte técnico para viabilizar este e outros projetos da empresa. “Esse apoio foi um diferencial para avançarmos e acelerar em muitos pontos, tornando nossas ideias uma realidade. A Fapema é uma parceira importante e incentivadora dos negócios inovadores do Maranhão, somando para que este cenário se desenvolva e coloque nosso estado no topo deste ecossistema”, ressalta a empreendedora.
O babaçu é composto por epicarpo, mesocarpo, endocarpo e amêndoa, que podem produzir 64 produtos, entre óleos, azeites, alimentos, cosméticos, medicamentos, carvão e energia, entre outros. A Apoena compra o coco inteiro das comunidades, o processa integralmente e faz o desenvolvimento de produtos nobres, a partir de coprodutos do babaçu.
“Nossa meta para 2025 é termos 250 famílias fornecedoras envolvidas e termos processado no mínimo nove mil toneladas de coco babaçu”, adianta a CEO.
A indústria da Apoena está localizada na cidade de Coroatá, que pertence à região dos cocais, a 260 quilômetros de São Luís. No local, um hectare de babaçu produz em média 2,5 toneladas de coco, já impactados e com a preservação de cerca de 75 hectares. Há previsão de uma segunda unidade, no Mato Grosso, onde também há coco babaçu em abundância.
A 2ª Feira Maranhense da Agricultura Familiar (Femaf) encerrou, com pleno êxito, na noite de sábado sábado (7), na Lagoa da Jansen, em São Luís. Foram quatro dias de programação variada, que incluiu seminários, minicursos, exposição de equipamentos agrícolas, além de espaços temáticos.
A feira, que iniciou na quarta-feira (4), reuniu mais de 30 associações, cooperativas de quilombolas, quebradeiras de coco babaçu entre outros segmentos que estão oferendo ao público consumidor diversos produtos da economia criativa.
Na noite de sábado os shows foram de Célia Sampaio, Odair José e do reggae de Fauzi Beydoun.
Odair José
O estilo romântico de Odair José, cantor de grandes sucessos, principalmente nas décadas de 1970/1980, é reverenciado, até hoje, em todo o Brasil.
Com mais de 50 anos de carreira e mais de 80 milhões de discos vendidos, lançou mais de 40 discos, entre álbuns originais, ao vivo, coletâneas e versões em espanhol.
Feira
A 2ª Femaf teve uma programação variada, que inclui seminários, minicursos, exposição de equipamentos agrícolas, além de espaços temáticos como a vitrine viva e a horta medicinal verticalizada.
Para este ano, a Feira reuniu produtos e serviços oferecidos por 30 associações, cooperativas de quilombolas, quebradeiras de coco babaçu entre outros segmentos que vão oferecer ao público diversos produtos da economia criativa.
“Estamos, com esta feira, consolidando uma vitrine para a agricultura familiar do Maranhão. A Femaf já é parte do calendário cultural do Maranhão, celebrando a união entre o campo e a cidade”, enfatizou o secretário de Estado de Agricultura Familiar, Bira do Pindaré.
Espaços temáticos
Este ano, o público pode contar com espaços temáticos para todos os gostos, de comercialização de produtos sustentáveis à exposição de inovações tecnológicas, passando por minicursos, oficinas e atrações culturais. Para os agricultores familiares é uma grande oportunidade de projeção de seus trabalhos.
A feira foi dividida em oito espaços temáticos
O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Fazenda (Sefaz), em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal (Gaesf), instituiu o parcelamento especial de débitos tributários e não tributários, de empresas em processo de recuperação judicial, oferecendo redução em multas e juros para pagamento à vista ou parcelado.
O Gaesf é um serviço instituído pelo Ministérios Público do Estado do Maranhão (MP-MA).
Com o benefício, diversas empresas já aderiram ao parcelamento especial. Uma das empresas chegou a negociar com o Estado do Maranhão, o valor total de R$ 263,6 milhões de créditos tributários.
O pedido de parcelamento implica na confissão irretratável do débito e expressa renúncia a qualquer impugnação ou recurso, administrativo ou judicial, bem como desistência do que tenha sido interposto.
A adesão ao parcelamento especial deverá ser feita até o dia 22 de dezembro, a pedido do devedor, instruído com o comprovante do deferimento do processamento da recuperação judicial, formalizado junto à agência de atendimento da Sefaz.
Condições de pagamento
Para os débitos tributários, a redução das multas e dos juros chega a 95% para pagamento à vista ou em 48 parcelas, e 70% a 90% para parcelamentos, que podem chegar a 180 vezes.
Os débitos tributários relativos a penalidades pecuniárias por mero descumprimento de obrigações acessórias terão redução de 50% do seu valor e dos demais acréscimos legais sobre ele incidentes, para pagamento à vista.
Já para os débitos não tributários, quando a dívida principal não se referir a multa punitiva (de ofício), os descontos serão de 90% para pagamento à vista e 50% a 75% quando for parcelamento. Quando a dívida principal se referir a multa punitiva (de ofício), o desconto será de 80% para pagamento à vista e 50% a 70% quando for parcelamento.
As parcelas serão atualizadas, mês a mês, pela Taxa Referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic).
O não pagamento da primeira parcela ou parcela única implicará no cancelamento do parcelamento especial, entre outras hipóteses definidas na Lei nº 12.339 de 3 de julho de 2024.
Em 1985, a área ocupada por plantação de soja no Brasil era de 4,4 milhões de hectares e, em 2023, já chegava a quase 40 milhões de hectares, que correspondem ao tamanho do Paraguai e a 14% de toda a área de agropecuária do Brasil.
Nos primeiros anos de análise, de 1985 a 2008, eram 18 milhões de hectares, sendo que um terço (30%) consumiu áreas de vegetação nativa (5,7 milhões de hectares) e 5 milhões de hectares (26%) resultaram de um processo de conversão do solo de pastagem para soja.
No segundo período de análise, os números referentes à expansão da soja mudaram. De 2009 a 2023, o grão se ampliava por mais 17 milhões de hectares, dos quais 6,1 milhões de hectares (36%) eram provenientes de conversão de pastagem e 2,8 milhões de hectares (15%) eram anteriormente espaços com vegetação nativa.
Os dados constam de um dos recentes levantamentos feitos pela rede MapBiomas, divulgado nesta sexta-feira (6).
Os especialistas responsáveis pela interpretação do que foi coletado em mapeamentos apontam que, de 1985 a 2023, a área ocupada por culturas temporárias, como é o caso da soja, além da cana-de-açúcar, do arroz e do algodão, aumentou 3,3 vezes, passando de 18 milhões para 60 milhões de hectares.
No ano passado, o bioma onde a soja mais avançou foi o Cerrado (19,3 milhões de hectares). Em seguida vêm a Mata Atlântica (10,3 milhões de hectares) e a Amazônia (5,9 milhões de hectares).
Os pesquisadores do MapBiomas ressaltam que o Pampa é o bioma que apresentou maior área proporcional em relação ao seu território, com mais de um quinto (21%) preenchido pela monocultura da soja (4 milhões de hectares).
Eliseu Weber, um dos pesquisadores de agricultura do MapBiomas comenta que a soja é preferência, em relação à criação de gado, porque dá resultados mais rapidamente. Nisso reside o elemento econômico que justifica aos empresários a aposta nas commodities. “Além disso, há um componente político, que é a inexistência de ações de conservação dessas fisionomias que são tão raras no Brasil. O Pampa é 2,5% do país e dois terços dele já se foram”, afirma.
O novo relatório do MapBiomas também indica que as pastagens cobrem aproximadamente 164 milhões de hectares, equivalentes a 60% da área de agropecuária do país. A quantidade de hectares de hoje resulta de crescimento de 79% em relação aos 92 milhões de hectares de 1985.
Como observam os pesquisadores, a pastagem é atualmente o principal uso antrópico do território brasileiro. Antrópico é um termo que serve para designar algo que foi modificado pela ação do ser humano. Um total de 59 milhões de hectares (36%) das pastagens brasileiras ficam na Amazônia, bioma que já perdeu 14% de sua área para esse fim.
No Cerrado, foram contabilizados 51 milhões de hectares (31%), onde as pastagens são 26% do bioma. Somados, a Amazônia e o Cerrado foram os biomas de escolha para instalação de dois terços (67%) das pastagens brasileiras.
Os biomas com maior área proporcional de pastagem são Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica, com 23 milhões de hectares (27% do bioma), 51 milhões de hectares (26% do bioma) e 29 milhões de hectares (26% do bioma), respectivamente. O MapBiomas destaca que a maioria (84%) dos pontos de pastagem da Mata Atlântica existe há mais de 30 anos. No caso do Cerrado, 72% das áreas de pastagem usadas até hoje foram abertas há mais de 20 anos.
Cinco anos depois de um incêndio, ocorrido em 15 de abril de 2019, a Catedral de Notre-Dame, em Paris, na França, será oficialmente aberta, neste sábado (7).
A cerimônia de abertura terá a presença de mais 50 personalidades internacionais convidadas, entre as quais o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que faz a sua primeira viagem internacional depois de vencer as eleições presidenciais desta ano em seu país.
O templo, da denominação cristã Católica, é um dos principais do mundo. É muito importante pelo seu valor histórico e arquitetônico, sendo visitado por pessoas de todas as religiões que vão a Paris.
A catedral é uma obra obra-prima da arte gótica. Tem mais de 860 anos. Já foi revitalizada em sua área interna, o que permitiu a reabertura. Nestes espaços internos, o destaque é a nova luminosidade. Mas ainda tem serviços para serem concluídos, principalmente na área externa.
A programação de abertura da catedral inclui discursos, ao fim da tarde, a abertura das portas e o “despertar” do grande órgão. A missa, restrita a convidados e párocos, será celebrada pelo arcebispo de Paris, monsenhor Laurent Ulrich.
Obras
Notre-Dame teve suas paredes internas recuperadas que estão mais claras.
As decorações internas têm novas pinturas e os vitrais ganham cores vibrantes.
Acompanham a revitalização do espaço um mobiliário litúrgico em bronze maciço, cadeiras em carvalho e um muro-relicário contemporâneo que abriga a coroa de espinhos que teria sido usada por Cristo durante sua crucificação.
“O projeto ainda não está concluído porque os trabalhos demoram sempre mais tempo do que se pensa. Estão suficientemente avançados para que a catedral possa reabrir, mas é necessário restaurar o exterior, os contrafortes e a cabine”, informou Aline Magnien, especialista do Ministério da Cultura francês envolvida no projeto científico Notre-Dame.
Com orçamento de 700 milhões de euros, o projeto vai continuar até 2030, de acordo com projeto do Ministério da Cultura, que está sendo executado em parceria com o Centro Nacional de Investigação Científica (CNRS).
Entre as tecnologias de ponta usadas nos serviços, há uma modelação 3D (três dimensões) utilizada para estudar os movimentos das abóbadas e reconstituir os arcos duplos.
Aline Magnien disse que em nível de segurança contra incêndios “será assegurada proteção ativa”, com a instalação de paredes corta-fogo e nebulização no monumento gótico que tem mais de 800 anos.
Termina na próxima segunda-feira (30) o prazo para as famílias de baixa renda agendarem a instalação da nova antena parabólica digital, por meio do programa Siga Antenado.
No Brasil, mais de 5 milhões de famílias já trocaram suas antenas por meio do Siga Antenado. O investimento público é de cerca de R$ 3 bilhões.
No Maranhão são 68 mil famílias beneficiadas em 46 municípios.
Troca necessária
Essa troca é necessária para evitar interferências causadas pela ativação do 5G, que usa a mesma faixa de frequência.
Os novos equipamentos oferecem melhor desempenho de sinal, com som e imagem em alta definição e mais de 100 canais abertos.
A iniciativa, criada como contrapartida do leilão do 5G, é uma política pública coordenada pelo Ministério das Comunicações, em parceria com a Entidade Administradora da Faixa e sob supervisão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
O agendamento, a entrega e a instalação do kit da parabólica digital são gratuitos.
As famílias conseguem mais informações pelo site sigaantenado.com.br ou pelo telefone 0800 729 24 04, que também atende por mensagens via WhatsApp.
Maranhão
No Maranhão, a medida beneficia 46 municípios
A Rádio Timbira FM transmite, neste sábado (28), jogo Maranhão X Sampaio Corrêa-MA, partida válida pela décima rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol – Série D.
O jogo começa às 16h, no estádio Castelão, em São Luís.
A transmissão da Timbira FM inicia às 15h30 e prossegue até às 18h30.
Por causa da transmissão esportiva, o programa Reggae Praia, com Maurício Capela, começa meia hora depois seguindo pela transmissão do São João do Maranhão 2025, às 20h.
Equipe esportiva da Rádio Timbira
– Narração: Roberto Ramos (no estádio)
– Comentários e plantão: Heraldo Moreira (no estádio)
– Reportagens: Natalhi Ribeiro e Noel Soares (ambos no estádio)
Grupo A2 do Brasileirão 2025 Série D
Três equipes maranhenses (Sampaio Corrêa, Maranhão e Imperatriz) estão no Grupo A2 da fase de grupos do Campeonato Brasileiro de Futebol – Série D.
Nesta rodada do Brasileirão 2025 – Série D, o Imperatriz-MA joga contra o Tocantinópolis-TO, às 19h30, no estádio Frei Epifânio, na cidade de Imperatriz.
A geração de energia solar superou a marca de 55 gigawatts (GW) de potência instalada operacional no Brasil. Deste total, 1,6 GW foi adicionado ao sistema neste ano, segundo balanço divulgado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
Com isso, a energia solar representa, atualmente, a segunda maior fonte de energia do país, correspondendo a 22,2% de toda a capacidade energética instalada no Brasil.
Desde 2012, os investimentos no setor chegaram a R$ 1,7 bilhões, o que gerou 1,2 milhão de empregos.
Produção residencial
A maior parte da geração de energia solar, 37,6 GW, vem de potência instalada na geração própria, nos telhados ou em quintais de 5 milhões de imóveis em todo o país. O restante, cerca de 17,6 GW, vem das grandes usinas solares conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Na avaliação da Absolar a transição de matriz energética, no Brasil, é resultado, principalmente, de um conjunto de iniciativas individuais e não de uma política pública ou empresarial voltada para o setor.
Meio ambiente
Segundo a Absolar, a fonte solar evitou a emissão de cerca de 66,6 milhões de toneladas de gás carbônico (CO²) na geração de eletricidade.
Estados e municípios
De acordo com a Absolar, a geração própria solar está presente na grande maioria dos municípios e em todos os estados brasileiros.
As grandes usinas fotovoltaicas centralizadas também operam em todos os estados do país.
Entre as unidades consumidoras abastecidas pela geração de energia solar própria, as residências lideram, com 69,2% do total de imóveis, seguidas pelos comércios (18,4%) e pelas propriedades rurais (9,9%).
Nos estados, Minas Gerais aparece em primeiro, com mais de 900 mil imóveis com geração solar própria. Em seguida, vêm São Paulo, com 756 mil, e Rio Grande do Sul, com 468 mil.
Desafios
Apesar da expansão da energia solar no país, a Absolar manifesta preocupações. Conforme a entidade, o crescimento poderia ser ainda maior, não fossem os cancelamentos de projetos pelas distribuidoras e a falta de ressarcimento aos empreendedores pelos cortes de geração renovável.
Outro problema são os entraves à conexão de pequenos sistemas de geração própria solar, sob a alegação de inversão de fluxo de potência, sem os devidos estudos técnicos que comprovem eventuais sobrecargas na rede.
A Absolar pede a aprovação do projeto de lei que institui o Programa Renda Básica Energética (Rebe) e atualiza a Lei 14.300/2022, que instituiu o marco legal da microgeração e minigeração distribuída.
No caso das grandes usinas solares, a ausência de ressarcimento pelas regras da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para os cortes de geração traz insegurança jurídica e maior percepção de risco.