São Luís sediará o Seminário Internacional “Desafios profissionais frente a questões de saúde mental e os direitos de todos.” O encontro, que inicia na segunda-feira (26) e prossegue até terça-feira (2&) contará com a presença de especialistas renomados na área de saúde mental. O seminário será realizado no campus da Faculdade Laboro, na Cidade Operária (Av. Principal – Jardim América – Qd1, Vila Apaco)
Entre os participantes, a dra. Ana Maria Fernandes Pitta, uma das principais vozes da saúde mental no Brasil e presidente de honra da Associação Brasileira de Saúde Mental (Abrasme), que compartilhará suas percepções sobre os avanços e desafios na organização dos serviços de saúde mental no Brasil.
A psiquiatra italiana Dra. Luciana Rillosi, conhecida por seu trabalho comunitário na Itália, também estará presente e falará sobre sua experiência em tratar condições como esquizofrenia e Alzheimer.
A programação do seminário incluirá palestras e mesas-redondas que destacarão questões como a reforma psiquiátrica, a luta antimanicomial e as boas práticas na organização da saúde mental.
O objetivo central do evento é debater temas cruciais que interligam saúde mental e direitos humanos, oferecendo um espaço de troca de experiências e reflexões sobre os desafios enfrentados no atendimento psicossocial.
Um dos assuntos em debate no seminário são dificuldades para a implementação de políticas públicas que promovam redes de atenção psicossocial mais eficazes e integradas. Serão discutidas estratégias para fortalecer a cooperação entre os setores de saúde, educação, assistência social e justiça, com o intuito de proporcionar um atendimento mais inclusivo e humanizado às pessoas com transtornos mentais.
Trabalho comunitário
Além do debate técnico, o seminário também visa envolver a comunidade local em ações que promovam o bem-estar e a inclusão social. Atividades focadas na convivência familiar e comunitária serão realizadas, com especial atenção para a criação de redes de apoio voltadas para grupos em situação de vulnerabilidade na Cidade Operária.
O seminário representa uma conquista significativa para São Luís, ao criar um espaço de diálogo interdisciplinar que valoriza o engajamento comunitário e o fortalecimento dos direitos humanos.
Organização e Parcerias
O seminário será realizado por meio de colaboração entre diversas instituições, incluindo a Fundação Josué Montello (UFMA), Medicus Mundi International, Fundo das Nações Unidas para a Infância é uma agência das Nações Unidas (UNICEF), Fundação Justiça e Paz (JPA) e Faculdade Laboro.
Tem apoio do Governo do Maranhão, por meio Coordenação de Saúde Mental da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Ministério Público do Maranhão e Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA). A entrada no evento é condicionada à doação de um kit de higiene pessoal, que será destinado a comunidades em necessidade.
Programação
Segunda-feira (26)
14h30 – Mesa de Abertura: Representantes da JPA, Faculdade Laboro, UNICEF, SES, SEMUS, CRP-MA, TJMA, e Promotoria de Justiça darão início ao seminário com discussões sobre a importância da saúde mental.
15h00 – Mesa Redonda: “Organização da Atenção Psicossocial” com palestras da Dra. Luciana Rillosi sobre a experiência italiana, Paula Ramos Almeida Penha sobre a rede psicossocial no Maranhão, e Larissa de Mesquita Ribeiro Alencar sobre os serviços psicossociais em São Luís.
19h00 – Mesa Redonda: “A Luta Antimanicomial e o Papel dos Profissionais” com contribuições da Dra. Luciana Rillosi, Profa. Pós-Doutora Ana Pitta, Dr. Douglas, e Profa. Nelma Pereira da Silva.
Terça-feira (27)
09h00 – Roda de Conversa: “Bem Viver para Convivência Familiar e Comunitária” – Uma sessão fechada com mães e jovens vítimas de violência, moderada por Elivania Estrela da JPA e com a participação de Raquel Guimarães do UNICEF.
14h30 – Palestra: “Saúde Mental para Profissionais e Estudantes” com a Dra. Luciana Rillosi.
19h00 – Palestra: “O Papel das Organizações Profissionais e Sociais no Cuidado em Saúde Mental” com Rossana Eleres e Pós-Doutora Ana Pitta, moderada pela Profa. Nelma Pereira.
20h30 – Homenagens: Premiação dos alunos do curso de Psicologia da Faculdade Laboro.
As internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aumentaram em Goiás, Bahia, Paraíba, Sergipe e em São Paulo. Em Goiás, a principal causa é a covid-19 entre a população idosa. Nos demais estados, a maior ocorrência é de rinovírus entre crianças e adolescentes de 2 até 14 anos de idade. Os dados estão no Boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (22) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Em relação às capitais, sete apresentam crescimento nos casos de SRAG: Aracaju, Brasília, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Salvador e em São Paulo. A análise é referente à Semana Epidemiológica 33, do período de 11 a 17 de agosto.
Nos dados nacionais, os casos de SRAG oscilaram na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e há indícios de aumento na de curto prazo (últimas três semanas). As ocorrências de SRAG por vírus sincicial respiratório (VSR) e influenza A mantêm tendência de queda na maior parte do país. Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, os casos positivos tiveram prevalência de 22,6% por VSR; 19,4% por Sars-CoV-2 (covid-19); 16,3% por influenza A; e 1,8% por influenza B.
Sobre o aumento dos casos de covid-19, a pesquisadora Tatiana Portela, do Programa de Processamento de Computação Científica da Fiocruz (Procc), na Fiocruz e do Boletim InfoGripe, reforça a importância da vacinação em dia para todas as pessoas dos grupos de risco.
“Apesar dos casos de influenza A estarem diminuindo em todo o país, geralmente agora é a época em que a influenza B começa a aumentar. Por isso, é importante também que todos estejam em dia com a vacinação contra a influenza”, recomenda a pesquisadora.
No ano epidemiológico 2024, foram notificados 115.152 casos de SRAG. Desse total, 55.912 (48,6%) tiveram resultado laboratorial positivo, 45.477 (39,5%) negativo, e ao menos 7.499 (6,5%) aguardam resultado. Dos casos positivos, 43,1% são VSR; 19,1% são influenza A; 7,7% são Sars-CoV-2 (covid-19); e 5% são influenza B.
Nas últimas oito semanas epidemiológicas, a incidência e mortalidade semanal média mantêm o cenário de maior impacto nos extremos das faixas etárias. Entre as crianças até 2 anos de idade, a incidência e mortalidade de SRAG são causadas em maior parte pelo VSR e do rinovírus. Entre os maiores de 65 anos de idade, a incidência e a mortalidade de SRAG por covid-19 já se aproxima da incidência e mortalidade por influenza A.
Uma ação de grande impacto foi realizada, nesta quinta-feira (22), nos terminais de ferryboat da Ponta da Espera (São Luís) e Cujupe (Alcântara), para conscientizar a população sobre a prevenção e combate ao abuso e exploração sexual infantil ou juvenil, especialmente, em locais turísticos e de grande circulação de pessoas.
A blitz, que iniciou 10h e prossegue até às 14h50, faz parte do programa “Mais Infância, Mais Turismo”, da Secretaria de Estado do Turismo (Setur-MA), e mobilizará passageiros e tripulantes em uma iniciativa inédita.
Durante a blitz “Mais Infância”, uma equipe treinada estará distribuindo materiais informativos e interagindo com os passageiros para alertá-los sobre os sinais de abuso sexual, como identificar comportamentos suspeitos e, principalmente, como denunciar possíveis casos. A ação não se limitará aos terminais, mas também ocorrerá durante as travessias, buscando engajar todos os que utilizam o serviço de ferryboat.
“Escolhemos realizar essa blitz justamente pelo grande volume de pessoas nesse período, incluindo famílias, turistas e crianças. Queremos garantir que todos estejam atentos a esses crimes que, infelizmente, podem ocorrer em diversos ambientes, inclusive em locais de grande movimentação como esses”, explica a coordenadora do programa “Mais Infância, Mais Turismo”, Wanda Bittencourt.
A blitz “Mais Infância” faz parte de uma série de ações voltadas à proteção das crianças e adolescentes no Maranhão, reforçando a importância de um olhar atento da sociedade para esses crimes que, muitas vezes, são silenciosos e devastadores. A iniciativa busca, acima de tudo, alertar que a proteção dos direitos da infância é uma responsabilidade de todos.
Serviço
O quê: Blitz “Mais Infância” em Terminais de Ferryboat Para Prevenção e Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil.
Quando: Nesta quinta-feira ( 22), das 10h às 14h50.
Onde: Terminal da Ponta da Espera (São Luís), Ferryboat durante travessia, e Terminal do Cujupe (Alcântara)
O Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura Familiar do Maranhão (SAF), realiza, nesta sexta-feira (23) o Workshop “Convergências para Cadastro Ambiental Rural (CAR) de Povos e Comunidades Tradicionais”, em São Luís.
O evento acontecerá a partir das 9h, no auditório da SAF, e reunirá representantes das Secretarias de Estado da Agricultura Familiar, Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema), Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), bem como do Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Iterma), Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), GIZ Brasil, Ipam, entre outros.
O objetivo do workshop é apresentar as iniciativas e ações para consolidar a implementação do Cadastro Estadual e do Cadastro Ambiental Rural (CAR) de Povos e Comunidades Tradicionais, além de discutir um plano de ação comum para avançar no processo de regularização e acesso às políticas públicas estaduais no Maranhão.
A programação do evento inclui apresentações sobre o Cadastro Estadual dos Povos e Comunidades Tradicionais, análise e validação das iniciativas, políticas públicas relacionadas, ações do Iterma para a regularização fundiária, além de discussões para a integração e fortalecimento do CAR. Também serão apresentados o desenvolvimento de ferramentas e metodologias para ampliação do cadastro, e a formulação de uma estratégia para os próximos passos, visando a integração e aprimoramento das bases e a construção de um plano de trabalho.
SERVIÇO
O quê: Workshop “Convergências para CAR de Povos e Comunidades Tradicionais”
Onde: Auditório da Secretaria de Estado da Agricultura Familiar do Maranhão – SAF, Av. São Luís Rei de França Lote E 1- C – Turu
Quando: Sexta-feira, 23 de agosto, a partir das 9h
Em seu lançamento oficial, o Instituto Coletivo Consciente promove, junto com o Fórum do Reggae do Maranhão (FORMAR), o evento “Como o Fórum do Reggae conseguiu aprovar a Lei Junior Black?”, criado para debater o desenvolvimento e a aprovação do projeto de lei que garante recursos estaduais para o segmento cultural do reggae.
A roda de conversa ocorre nesta quinta-feira (22), a partir das 18h, no Teatro João do Vale, na Praça Nauro Machado, Centro Histórico de São Luís. A entrada será gratuita.
O evento contará com as participações de Otávio Rodrigues, Rose Bombom, Tarcisio Selektah e Maria Riana, que integram o Fórum do Reggae do Maranhão, grupo criado para lutar por políticas públicas, editais e leis que contemplem o cenário do reggae, eleito como Patrimônio Cultural Imaterial pela UNESCO.
O tema principal é a aprovação da Lei nº 153/2024, conhecida como Lei Junior Black, em homenagem a Junior Black, que foi um dos pioneiros do movimento musical e morreu em agosto de 2023.
De acordo com o Instituto Coletivo Consciente e o FORMAR, o objetivo do evento “Como o Fórum do Reggae conseguiu aprovar a Lei Junior Black?” é repassar a outros segmentos sociais, como música, arte popular, artes plásticas, cinema, teatro, dança, culinária e artesanato, quais foram os desafios, o passo a passo e a formação até a Lei nº 153/2024, que foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Maranhão em maio.
“É de suma importância para o nosso movimento reggae e para o FORMAR a participação nesse evento democrático, para que o nosso trabalho, incentivo e luta sejam valorizados. É uma luta que já vem de décadas, principalmente para mim, como mulher, preta, DJ e colecionadora em um movimento que era representado por homens. Conseguimos conquistar muita coisa, mas precisamos conquistar muito mais, e a aprovação da Lei Junior Black foi muito gratificante. Essa Lei deu uma guinada no nosso movimento e mostra que, com a união, se faz valer a pena o trabalho”, destaca Rose Bombom, integrante do Fórum de Reggae do Maranhão e uma das participantes do evento.
Cássia Melo, presidente do Instituto Coletivo Consciente, ressalta que a roda de conversa é importante para fortalecer a consciência da sociedade civil sobre seus direitos, deveres e oportunidades, além de valorizar o trabalho da educação cidadã de base.
“Nós não temos nenhum tipo de alinhamento partidário. Nosso alinhamento é com as necessidades básicas do cidadão. A nossa intenção é fazer com que esse lançamento do Instituto Coletivo Consciente contribua para outros grupos e manifestações culturais seguirem o exemplo de organização que o Fórum do Reggae conseguiu, chegando até a aprovação da Lei Junior Black. É muito importante o alinhamento, o fortalecimento e a união entre todas as comunidades. Precisamos sempre nos juntar, discutir, compartilhar e fortalecer essa consciência”, afirma Cássia.
A entrada para o evento “Como o Fórum do Reggae conseguiu aprovar a Lei Junior Black?” é gratuita, com vagas sendo reservadas em um link criado pela organização do projeto e que também está disponível na bio do perfil @coletivoconscientebrasil no Instagram. O fórum conta ainda com os apoios da AP Assessoria, do Xama Teatro, do Fórum Maranhense da Cultura Hip-Hop e do SELO 102.
O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Mulher (Semu), promove, nesta quinta-feira (22), a campanha “Agosto Lilás – Feminicídio Zero: Nenhuma Violência Contra a Mulher Deve Ser Tolerada”.
A partir das 16h30, uma blitz educativa será realizada no Terminal de Integração da Praia Grande, na Avenida Beira-Mar, em São Luís com o objetivo de conscientizar a população, visitantes, turistas e comerciantes locais sobre a importância do combate à violência contra as mulheres.
Durante o evento, serão distribuídos materiais informativos que detalham os serviços oferecidos pelo Governo do Maranhão para enfrentar este tipo de crime.
A iniciativa conta com o apoio da Rede de Atendimento à Mulher Vítima de Violência, da câmara técnica do Conselho Estadual da Mulher e de diversos movimentos de mulheres, reforçando o compromisso coletivo na luta contra a violência de gênero.
A campanha Agosto Lilás é uma ação nacional promovida pelo Ministério das Mulheres e foi adotada pelo Governo do Maranhão com o intuito de intensificar a luta contra a violência de gênero e promover a igualdade em todo o Brasil.
Este ano, mais de 200 empresas brasileiras aderiram à iniciativa, contando com o suporte de importantes canais de comunicação, como TV Globo e SBT, o que garante um impacto significativo na sociedade.
Com o tema “Feminicídio Zero: Nenhuma Violência Contra a Mulher Deve Ser Tolerada”, a campanha se estenderá por todo o mês de agosto, promovendo uma série de ações e atividades focadas na conscientização e combate à violência contra as mulheres.
A adesão massiva e o apoio de diversas entidades destacam a importância dessa mobilização, que busca não apenas informar, mas também transformar a realidade de milhares de mulheres brasileiras.
SERVIÇO
O quê: Blitz educativa da campanha “Agosto Lilás – Feminicídio Zero: Nenhuma Violência Contra a Mulher Deve Ser Tolerada”.
Quando: Nesta quinta-feira (22), a partir das 16h30.
Onde: Terminal de Integração da Praia Grande, na Avenida Beira-Mar.
O governo federal, em articulação com os governos dos estados da Amazônia Legal, está montando frentes de atuação em três regiões que registram a maior das queimadas e incêndios florestais no bioma. A medida, com 21 municípios, foi anunciada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), após reunião, em Brasília, que contou com a presença de governadores e representantes de nove estados da Amazônia Legal e mais Mato Grosso do Sul.
As três áreas prioritárias são as regiões entre Porto Velho, em Rondônia, e Humaitá, no Amazonas, na abrangência da BR-319; a região de Apuí, no Amazonas, por onde passa a BR-230, que é a Rodovia Transamazônica; e a região Novo Progresso, ao oeste do Pará, abrangida pela BR-163.
Nas três localidades serão instaladas bases multiagências, envolvendo órgãos federais, entre eles o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), além da Polícia Federal, polícias estaduais e outras agências estaduais.
Segundo o governo federal, já existem cerca de 360 frentes de incêndios em atuação no Norte do país, com mais de 1,4 mil brigadistas. De janeiro até agora, foram registrados mais de 59 mil focos de incêndio na Amazônia, o pior número desde 2010. O resultado disso é que a fumaça das queimadas atinge cidades de dez estados, que registraram o céu cinza e a diminuição na qualidade do ar.
Monóxido de carbono atinge Sul e Sudeste
Imagens obtidas pelo Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos mostram a concentração do monóxido de carbono sobre uma faixa que se estende do Norte do Brasil até as regiões Sul e Sudeste, passando sobre o Peru, Bolívia e Paraguai. Na última semana, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) fez um alerta sobre os cuidados necessários para a saúde nesses casos.
De acordo com o MMA, a organização dessas frentes, que deve ocorrer ao longo das próximas semanas, será conduzida pelo Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional Nacional (Ciman), cuja competência é buscar soluções conjuntas para o combate aos incêndios florestais.
Incêndios em parques de Minas Gerais
Ao menos sete unidades de conservação de Minas Gerais estão sofrendo com incêndios nos últimos dias. No Parque Nacional da Serra do Cipó, em Santana do Riacho, a cerca de 120 quilômetros de Belo Horizonte, o fogo começou no domingo (28) e, segundo o ICMBio atingiu mais de 6 mil hectares, sendo 5.879 hectares de área atingida na APA Morro da Pedreira e 478 hectares no Parque Nacional da Serra do Cipó, e mais 49 hectares de um foco que saiu da APA em direção ao parque.
Brigadistas do ICMBio, voluntários e militares do Corpo de Bombeiros do Estado de Minas Gerais (CBMG) controlaram o incêndio na noite de terça-feira (20). Os trabalhos agora são de monitoramento, extinção de focos e vigilância. Ainda existem áreas com riscos altos de reignição.
A operação tem 51 brigadistas apoiados por dois aviões do tipo air-tractor e um helicóptero disponibilizados pela força-tarefa Previncêndio.
Os primeiros focos de incêndios foram localizados na altura do km 120 da Rodovia MG-010 e se espalharam pela região da Serra do Espinhaço, atingindo unidades de conservação geridos pelo Núcleo de Gestão Integrado Cipó-Pedreira, como a Área de Proteção Ambiental Morro da Pedreira e o Parque Nacional da Serra do Cipó.
O ICMBio informou que todas as portarias do parque nacional foram fechadas e a visitação está suspensa. A medida foi tomada por questões de segurança e para que o órgão possa se dedicar a combater o incêndio.
O instituto explica que o período de estiagem tem temperaturas altas e umidade baixa, o que favorece a propagação das chamas. O uso de fogo nesta época é proibido. As suspeitas são de que o incêndio foi causado por ação humana. A Polícia Civil está investigando o caso.
Na Serra da Moeda, os trabalhos estão no terceiro dia. Na terça-feira, as equipes fizeram uma inspeção na região e combateram focos de fogo próximos às residências. O trabalho envolve mais de 30 pessoas, entre militares e brigadistas. Um avião é usado para eliminar as chamas.
No Parque Estadual Serra do Brigadeiro, na região da Zona da Mata, um incêndio de grandes proporções está sendo combatido desde domingo (18). O Corpo de Bombeiros de Viçosa esteve no local e verificou chamas intensas avançando em direção ao parque. Foi montado um posto de comando no município de Araponga e 35 pessoas estão mobilizadas na operação, entre militares dos bombeiros e policiais.
A cobertura e o uso da terra pela ação do homem no Brasil continuam a mudar aumentando os riscos climáticos, aponta um mapeamento divulgado, nesta quarta-feira (21), pela MapBiomas. De acordo com o estudo que analisa dados de 1985 a 2023, o país já acumula um saldo negativo de 33% das áreas naturais de seu território, que incluem a vegetação nativa dos biomas, superfície de água e áreas naturais não vegetadas, como praias e dunas.
Nos últimos 39 anos, o Brasil perdeu 110 milhões de hectares dessas áreas, o que equivale a 13% do território do país, os outros 20% já haviam sofrido mudança anteriormente. Esse resultado também leva em consideração o mapeamento de vegetação nativa recuperada a partir de 2008, quando Código Florestal foi regulamentado pelo Decreto nº 6.514 que estabeleceu mecanismos de sanção e compensação por danos ambientais.
Municípios
Enquanto no território de 37% dos municípios brasileiros houve ganho de vegetação nativa, 45%, ou seja, quase metade dos 5.570 municípios do país tiveram saldo negativo na cobertura de área natural no período. Os outros 18% se mantiveram estáveis entre 2008 e 2023, ou seja, o saldo entre o ganho e perda das áreas naturais foram menores que 2% ao longo do período.
“A vegetação secundária já está classificada como floresta, incluída na área nativa em 2023. Então, ele pode ter sido desmatada ou teve uma queima severa e foi mapeada como pastagem, mas depois que ela recupera ela volta a ser considerada como floresta”, informou o coordenador técnico da Mapbiomas, Marcos Reis Rosa.
Os dados da Coleção 9 de mapas anuais de cobertura e uso da terra foram consolidados a partir do monitoramento de 29 mapas com análises, por exemplo, da cobertura do solo e uso da terra, a partir de diferentes recortes de território, como biomas, municípios, terras públicas e privadas. Na publicação, há novos mapas como o recorte de fitofisionomias, que são as características das vegetações regionalizadas, por exemplo.
Biomas
A partir desse volume de informação, os pesquisadores chegaram à conclusão de que o Brasil manteve até 2023 apenas 64,5% da vegetação nativa, além das superfícies de água e áreas naturais não vegetadas, como praias e dunas, que correspondem a 2,5% do seu território. Dos 110 milhões de hectares de vegetação nativa suprimida, 55 milhões de hectares foram na Amazônia, 38 milhões de hectares no Cerrado, a Caatinga perdeu 8,6 milhões de hectares e 3,3 milhões de hectares perdidos estão no Pampa.
No Pantanal houve uma perda significativa na superfície de água, que em 1985 representava 21% dos 15,1 milhões de hectares do bioma no Brasil. Em 2023, a água passou a representar apenas 4% do território pantaneiro. Já as áreas de vegetação herbácea e arbustiva aumentaram de 36% em 1985 para 50% do bioma em 2023
Floresta pública
Pela primeira vez, foi realizado um recorte na perda de cobertura vegetal das florestas públicas não destinadas, ou seja, aquelas em que a União ainda não definiu o uso da terra, como Unidades de Conservação, Terras Indígenas e concessões florestais e que representam 13% da Amazônia Legal. Atualmente, essas florestas ainda mantêm 92% de sua área coberta por vegetação nativa.
Já nas florestas públicas destinadas, as Terras Indígenas são as áreas mais preservadas no país, onde a perda de vegetação nativa foi equivalente a menos de 1% em 39 anos. Elas correspondem a 13% de todo o território nacional.
Áreas privadas
As áreas naturais sofreram maior impacto em propriedades privadas, onde a perda foi de 28% em 39 anos. No total de 281 milhões de hectares convertidos pela ação do homem até 2023, 60% está em propriedades privadas. Houve uma expansão de 228% das áreas que foram convertidas em agricultura e 76% nas que passaram a ser pastagem, depois de 1985.
“Essa informação sobre a declividade pode ser um dos fatores para entendimento de outros processos como os erosivos, deslizamentos, infiltração da água no solo. Então, quando a gente pensa em risco climático, o tipo de terreno também é fundamental para pensar em zoneamento e áreas destinadas à conservação”, explica a pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia e da Mapbiomas, Bárbara Costa.
Uma ação de grande impacto será realizada nesta quinta-feira (22), nos terminais de ferryboat da Ponta da Espera (São Luís) e Cujupe (Alcântara), para conscientizar a população sobre a prevenção e combate ao abuso e exploração sexual infantil ou juvenil, especialmente, em locais turísticos e de grande circulação de pessoas. A blitz, que ocorrerá das 10h às 14h50, faz parte do programa “Mais Infância, Mais Turismo”, da Secretaria de Estado do Turismo (Setur-MA), e mobilizará passageiros e tripulantes em uma iniciativa inédita.
Durante a blitz “Mais Infância”, uma equipe treinada estará distribuindo materiais informativos e interagindo com os passageiros para alertá-los sobre os sinais de abuso sexual, como identificar comportamentos suspeitos e, principalmente, como denunciar possíveis casos. A ação não se limitará aos terminais, mas também ocorrerá durante as travessias, buscando engajar todos os que utilizam o serviço de ferryboat.
Os terminais operados pela Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) bateram recordes em julho. Ao todo, foram realizadas 844 viagens de ferryboat, transportando 220 mil passageiros e 45 mil veículos. Comparado ao mesmo período do ano passado, houve um salto de mais de 10%, quando foram transportados 202 mil passageiros e 40 mil veículos.
Esse aumento no fluxo pode ser explicado pelas férias escolares de julho, que tradicionalmente levam mais turistas e famílias a cruzarem os terminais. No primeiro semestre de 2024, mais de 940 mil passageiros e 200 mil veículos utilizaram os terminais.
“Escolhemos realizar essa blitz justamente pelo grande volume de pessoas nesse período, incluindo famílias, turistas e crianças. Queremos garantir que todos estejam atentos a esses crimes que, infelizmente, podem ocorrer em diversos ambientes, inclusive em locais de grande movimentação como esses”, explica a coordenadora do programa “Mais Infância, Mais Turismo”, Wanda Bittencourt.
A blitz “Mais Infância” faz parte de uma série de ações voltadas à proteção das crianças e adolescentes no Maranhão, reforçando a importância de um olhar atento da sociedade para esses crimes que, muitas vezes, são silenciosos e devastadores. A iniciativa busca, acima de tudo, alertar que a proteção dos direitos da infância é uma responsabilidade de todos.
Serviço
O quê: Blitz “Mais Infância” em Terminais de Ferryboat Para Prevenção e Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil.
Quando: Nesta quinta-feira (22), das 10h às 14h50.
Onde: Terminal da Ponta da Espera (São Luís), Ferryboat durante travessia, e Terminal do Cujupe (Alcântara)
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) prepara ações para o controle do excesso de peso e da obesidade. A proposta da Linha de Cuidado Regional de Atenção ao Sobrepeso e Obesidade no Maranhão foi apresentada, nesta terça-feira (20), durante o “Seminário de enfrentamento a má nutrição: estratégias de cuidado para um futuro saudável”, em São Luís (MA).
Organizado pela Coordenação Estadual de Alimentação e Nutrição da SES, o encontro reuniu secretários e profissionais de saúde dos 217 municípios para promover o compartilhamento das iniciativas de alimentação e nutrição, especialmente voltadas para o combate à má nutrição. De acordo com o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sivan), o Maranhão possui o maior índice de crianças de 0 a 5 anos com magreza acentuada.
“O Governo do Estado vem trabalhando para diminuir a carência de alimentação nos municípios, com a implantação de mais de 180 Restaurantes Populares ofertando comida de qualidade por um preço mínimo. Mas precisamos garantir que todos os profissionais de saúde da atenção primária tenham este olhar sensível em relação a má alimentação, para que possamos combater não somente a desnutrição, mais o sobrepeso e obesidade causados por má alimentação e que desencadeiam problemas sérios como diabetes, hipertensão e infartos”, disse a secretária adjunta da Política de Atenção Primária e Vigilância em Saúde da SES, Deborah Campos.
Durante o evento – que contou com a presença das técnicas da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição e Atenção Primária do Ministério da Saúde (MS), respectivamente Carla Santos e Rosana Ballestero; da diretora da Escola de Saúde Pública do Maranhão, Ana Lucia Nunes e do coordenador estadual de Alimentação e Nutrição, Leudimar Carvalho – foi apresentado o Projeto da Linha de Cuidado de Atenção ao Sobrepeso e Obesidade Regional do Maranhão, que está sendo desenvolvido nos municípios da região metropolitana (São Luís, São José de Ribamar, Raposa, Alcântara e Paço do Lumiar).
A técnica do Ministério da Saúde, Rosana Ballestero, explicou que a linha de cuidado deve ser trabalhada por equipes multiprofissionais para que possam ser avaliadas todas as questões nutricionais do paciente. “Médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e todos os outros profissionais precisam olhar esta realidade, que muitas vezes começa na gestação quando a mãe adquire sobrepeso, e buscar caminhos para mudar este contexto”, completou.
O coordenador Estadual de Alimentação e Nutrição da SES, Leudimar Carvalho, destacou que a intenção é expandir o Projeto da Linha de Cuidado de Atenção ao Sobrepeso e Obesidade Regional do Maranhão para todos os municípios maranhenses, com o propósito de apoiar as equipes e profissionais multidisciplinares de saúde no combate ao sobrepeso e obesidade dos pacientes, com foco na atenção primária.
“Neste primeiro momento, trabalhamos com os municípios da Grande Ilha porque temos hospitais de referência para cirurgias bariátricas e estamos em processo de implementação da Linha de Cuidados para que todos os pacientes se sintam acolhidos e com a garantia de acompanhamento em seus municípios”, completou.
A secretária de saúde da Raposa e nutricionista, Raidênia Barbosa de Oliveira, disse que a linha de cuidado é extremamente positiva e que a gestão vem trabalhando com nutricionistas, psicólogos e educador físico dentro das unidades de saúde. “Capacitamos nossos profissionais para fazer triagem, identificar a situação nutricional do paciente com sobrepeso para que não alcance a qualidade de obesidade”, justificou a secretária de saúde.
Nesta quarta-feira (14), a Timbira FM transmite o primeiro jogo das finais do Campeonato Maranhense de Futebol entre as equipes do Imperatriz e Maranhão
O jogo inicia às 20h15, no estádio Frei Epifânio da Abadia, em Imperatriz.
A transmissão esportiva da Timbira FM começa 19h30 e prossegue até às 22h30
Equipe esportiva da Timbira FM
– Narração: Felipe Barbosa (no estúdio, pela Aço TV)
– Comentários e plantão: Heraldo Moreira (no estúdio)
– Reportagens: Daniel Amorim e Natalhi Ribeiro (ambos no estúdio)
O estado do Maranhão registrou a criação de 1.106 empregos formais no mês de março de 2025, conforme dados divulgados pelo Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). O saldo positivo é resultado de 21.711 admissões contra 20.605 desligamentos no período.
Essas informações foram divulgadas na última terça-feira (13) na nota de Mercado de Trabalho Maranhense, elaborada mensalmente pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc).
Com esse desempenho, o Maranhão alcançou a segunda maior variação relativa de emprego do Nordeste, com crescimento de 0,17% na geração de vagas formais.
Os setores que mais contribuíram para o saldo positivo, foram: Serviços, Comércio e Construção. O setor de Serviços liderou com a criação de 907 novos vínculos, impulsionado principalmente pelas atividades de Transporte Rodoviário Coletivo de Passageiros (+235) e Educação Superior (+100). O Comércio também teve bom desempenho, com saldo de 441 vínculos, com destaque para os supermercados, responsáveis por gerar 345 empregos formais. Já a Construção teve acréscimo de 336 postos de trabalho.
O material mostra que a Agropecuária e a Indústria apresentaram saldo negativo. A Agropecuária perdeu 443 postos, afetada pelas quedas no cultivo de soja (-216) e na criação de bovinos para corte (-117). Já na Indústria, o saldo negativo foi de 131 vínculos, com destaque para as reduções na fabricação de adubos e fertilizantes (-83) e na fabricação de obras de caldeiraria pesada (-61).
Com o resultado de março, o total de trabalhadores com carteira assinada no Maranhão chegou a 663.099 pessoas, reforçando a tendência de recuperação do mercado de trabalho formal no estado.
Mais informações como ocupações com maiores e menores saldos de empregos, perfil dos empregos formais gerados, evoluções mensais do saldo de empregos entre outras informações podem ser encontradas na publicação, disponível para download no site do Imesc www.imesc.ma.gov.br.
A morte do ex-presidente do Uruguai, José Pepe Mujica, aos 89 anos, um dos grandes ícones da esquerda latino-americana deste século, repercute entre lideranças políticas mundiais e movimentos sociais.
Pepe Mujica morreu na terça-feira (13), em sua chácara nos arredores de Montevideo, a capital do Uruguai. A notícia foi confirmada pelo atual presidente uruguaio e aliado de Pepe, Yamandú Orsi.
“Com profunda dor comunicamos que faleceu nosso companheiro Pepe Mujica. Presidente, militante, referência, liderança. Vamos sentir muito sua falta, velho querido! Obrigado por tudo que nos deste e por teu profundo amor pelo seu povo”, escreveu Yamandú Orsi nas redes sociais.
O Governo do Brasil, por meio do Palácio do Itamaraty, emitiu nota de pesar, logo após o anúncio da morte do ex-presidente do Uruguai, chamando Mujica de um dos grandes humanistas contemporâneos.
“Grande amigo do Brasil, o ex-presidente Mujica foi um entusiasta do Mercosul, da Unasul e da Celac, um dos principais artífices da integração da América do Sul e da América Latina e, sobretudo, um dos mais importantes humanistas de nossa época. Seu compromisso com a construção de uma ordem internacional mais justa, democrática e solidária constitui exemplo para todos e todas”, disse a pasta, em nota.
O presidente da República, Luiz Inácio da Silva participa do velório, que fica aberto ao público até quinta-feira (15).
José Alberto Mujica Cordano nasceu em Montevidéu, em 13 de maio de 2025. Ocupou o cargo de presidente do Uruguai de março de 2010 a março de 2015. Foi guerrilheiro e ícone da esquerda latino-americana.
Solidariedade
O presidente do Chile, Gabriel Boric, que visitou Mujica há cerca de três meses, dirigiu-se diretamente ao líder uruguaio em uma carta de despedida, postada em suas redes sociais.
“Caro Pepe, imagino que você vá embora preocupado com a salada amarga que existe no mundo hoje. Mas, se você nos deixou alguma coisa, foi a esperança insaciável de que é possível fazer as coisas melhor — ‘passo a passo para não sair dos trilhos’, como você nos disse — e a convicção inabalável de que, enquanto nossos corações baterem e houver injustiça no mundo, vale a pena continuar lutando”.
Mujica foi descrito como “grande revolucionário” pelo presidente da Colômbia, Gustavo Petro, que defendeu a total integração latino-americana.
“Adeus amigo. Espero que um dia a América Latina tenha um hino, espero que um dia a América do Sul se chame: Amazônia. Hoje acredito firmemente que o projeto de integração latino-americana passa pela construção, como a União Europeia, de uma União Grancolombiana, que no coração da América Latina e do Caribe dê o passo decisivo para a integração”, afirmou gestor colombiano.
“Com o coração profundamente triste, nos despedimos do nosso irmão e camarada José ‘Pepe’ Mujica, um verdadeiro farol de esperança, humildade e luta pela justiça social. Sua vida foi um testemunho de rebelião e amor ao seu povo. Seu legado viverá em nossos corações, na história do Uruguai e da Pátria Maior, sempre nos lembrando da importância de não desistir de nossa missão por um mundo mais justo e unido. À família e entes queridos de Lucía, enviamos nossas mais profundas e sentidas condolências neste momento difícil”, postou o presidente da Bolívia, Luís Arce.
A presidente do México, Claudia Sheinbaum, também usou as redes sociais para se pronunciar sobre a partida de Mujica. “Lamentamos profundamente a morte do nosso querido Pepe Mujica, um exemplo para a América Latina e o mundo inteiro por sua sabedoria, consideração e simplicidade. Expressamos nossa tristeza e condolências à família, amigos e ao povo do Uruguai”, postou.
Na Europa, o presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez, destacou a dedicação humanitária de Mujica.
“Um mundo melhor. Nisso acreditou, militou e viveu Pepe Mujica. A política tem sentido quando se vive assim, desde o coração. Meu carinho mais profundo para sua família e para o Uruguai”.