Um total de 1.672.671 candidatos estão inscritos no concurso da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios). As provas serão realizadas na tarde deste domingo (15).
Conforme o edital de convocação, os portões serão abertos às 12h e o fechamento está marcado para as 12h45. O início da prova está previsto para as 13h.
Os candidatos deverão comparecer aos locais de prova com documento de identidade impresso com foto, além de caneta esferográfica de tinta azul ou preta.
Para o cargo de nível médio, a prova objetiva (de caráter eliminatório e classificatório) tem 50 questões de múltipla escolha sobre língua portuguesa, matemática, noções de informática, conhecimentos gerais e código de conduta ética e integridade.
A prova para os cargos de nível superior (analista) terá 50 questões das seguintes disciplinas: língua portuguesa; matemática; noções de informática; código de conduta ética e integridade; conhecimentos específicos. Ao todo, essas questões terão pontuação máxima de 60 pontos.
Conforme o edital, a prova discursiva de até 30 linhas, de caráter eliminatório e classificatório, será avaliada em uma escala de 0 a 10 pontos.
Somente serão corrigidas as provas discursivas dos candidatos que foram habilitados na prova objetiva e que estejam classificados dentro do limite de até três vezes o número de vagas, que considera a ampla concorrência, vagas para candidatos negros/indígenas e pessoas com deficiência, por cargo/especialidade/localidade.
Inscritos
Do total de 1.672.671 de inscritos, 1,5 milhão são para o cargo de Carteiro e os outros 111 mil se candidataram para disputar as vagas de nível superior.
São 3.511 vagas, sendo 3.099 de nível médio e 412 de nível superior.
As oportunidades se distribuem entre os cargos de Agente de Correios (nível médio) e Analista de Correios (nível superior) nas especialidades de: advogado, analista de sistemas, arquiteto, arquivista, assistente social e engenheiro.
A provas estão sendo aplicadas as provas, no turno da tarde, em 306 localidades distribuídas em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, podendo abranger até 306 localidades.
Local de provas
O lugar onde os participantes prestarão o concurso já está disponível na aba Cartão de Convocação e Local de Provas, acessível com o número do Cadastro de Pessoa de Física (CPF).
O candidato deve fazer a consulta no site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), banca organizadora do certame.
Salários
O salário inicial dos aprovados em nível médio (carteiro) será de R$ 2.429,26. Para os cargos de nível superior, o salário inicial é de R$ 6.872,48. A estatal oferece ainda vale-alimentação/refeição de cerca de R$ 1,4 mil. Em todos os casos. A empresa oferece possibilidade de adesão a plano de saúde e previdência complementar.
Mais informações podem ser obtidas no site do IBFC.
Escritores, estudiosos, estudantes e demais interessados em literatura terão a oportunidade de participar de encontro literário que vai ocorrer neste sábado (14), na Biblioteca Pública Benedito Leite (BPBL), a partir das 17h.
A BPBL está localizada na Praça Deodoro, na área central de São Luís.
O evento é aberto ao público e tem a participação de vários autores maranhenses, intelectuais da literatura, além de jovens interessados pelo mundo literário.
Na programação estão previstos momentos de poesia, música, trovas, cordel, exposição de livros de autores maranhenses, a abertura da exposição interativa “Morada da Poesia” e ainda o tradicional Troca-troca Literário.
O evento será a chance para os amantes da literatura conhecerem, de perto, autores maranhenses e para autores trocarem experiências com outros escritores.
O encontro literário é uma realização da BPBL, em parceria como o Coletivo de Escritores Maranhenses (CEM), Academia Itapecuruense de Ciências, Letras e Artes (AICLA), Academia Maranhense de Ciências, Letras e Artes Militares (AMCLAM), Academia Maranhense de Trovas (AMT), Canto do Cordel e a Academia Maranhense de Letras Infanto-juvenil.
Brasileiros estão morando em habitações com mais cômodos e com menos pessoas dividindo o mesmo espaço, de acordo com os dados preliminares do Censo Demográfico 2022: Características dos Domicílios, divulgados nesta quinta-feira (12), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa mostra que, em 2022, a maior parcela da população, 44,4%, residia em domicílios de seis a nove cômodos. Na outra ponta, apenas 0,2% da população morava em domicílios de apenas um cômodo e 1,5% residiam em domicílios de dois cômodos.
Outros 5,3% moravam em domicílios de três cômodos; 13,5%, de quatro cômodos e 29,2%, de cinco cômodos. Os 5,9% restantes da população residiam em domicílios com 10 cômodos ou mais.
Para o IBGE, é considerado cômodo cada um dos compartimentos do domicílio que é coberto por um teto e limitado por paredes. Além dos quartos, por exemplo, são considerados cômodos cozinha e banheiro. Corredores, varandas e mesmo cozinha americana – integrada à sala – não são considerados cômodos. Domicílios indígenas sem paredes são considerados como tendo apenas um cômodo.
A pesquisa considera apenas domicílios particulares permanentes ocupados. Não inclui moradores de domicílios improvisados e coletivos, tampouco domicílios de uso ocasional ou vagos.
Os dados mostram que, ao longo das últimas décadas, os domicílios de até três cômodos foram reduzindo em quantidade. Em 1970, representavam 29,1% dos domicílios brasileiros; em 2010, no último Censo, chegaram a 12%; e, em 2022, a 9% dos domicílios. Já os domicílios de cinco cômodos aumentaram continuamente, crescendo de 19,4%, em 1970, para 29,5% em 2022.
Os domicílios de seis cômodos ou mais cresceram entre 1970 e 2000, passando de 29,5% para 45,7% dos domicílios. Nas décadas seguintes, atingiram uma estabilidade, chegando a 46,6% dos domicílios brasileiros em 2022. Segundo o IBGE, a interrupção no crescimento da participação dos domicílios com seis cômodos ou mais possivelmente está associada à redução do número médio de moradores por domicílio ao longo das últimas décadas.
“Em relação à estrutura física dos domicílios, a gente pode afirmar que censos nos mostram que houve uma evolução positiva no sentido de ter mais estrutura, tanto do material usado nas habitações como do espaço”, diz o analista da divulgação do Censo, Bruno Mandelli.
Menos pessoas dormindo juntas
A pesquisa mostra também que há menos pessoas dividindo o mesmo dormitório no Brasil. Em 2022, mais da metade dos domicílios (53,9%) tinha duas pessoas dormindo no mesmo ambiente e mais de um terço (35,1%) tinha apenas uma pessoa por dormitório. Em outros 8,4% dos domicílios, três pessoas dividiam o mesmo ambiente e, em 2,6%, quatro pessoas ou mais dormiam no mesmo ambiente.
Essas porcentagens se alteraram ao longo dos anos. Segundo o Censo Demográfico de 2000, 9,6% dos domicílios tinham mais de 3 moradores por dormitório, um percentual quase quatro vezes superior ao verificado em 2022. A participação dos domicílios com mais de dois até três moradores por dormitório também reduziu, passando de 18,1% para 8,4%, no mesmo período.
Já os domicílios com apenas um morador por dormitório eleva a participação em 14,6 pontos percentuais, indo de 20,5%, em 2000, para 35,1%, em 2022.
Características dos domicílios
Em 2022, o Censo mostra que mais pessoas residem em domicílios que contam com revestimento. Ao todo, 87% da população brasileira residia em domicílios com paredes externas de alvenaria ou taipa com revestimento. A segunda opção mais comum foi a alvenaria sem revestimento, com 7,6%, seguido da madeira para construção, com 4,1%.
Em 2010, essas proporções eram de 79%, 11,6% e 6,9%, respectivamente.
“Cada vez é uma proporção maior de domicílios com materiais mais permanentes, como alvenaria, em substituição às casas de taipa, de palha ou mesmo de madeira, que eram mais comuns antigamente. E há também uma ampliação do espaço físico dos domicílios, com uma redução na proporção dos domicílios com um número pequeno de cômodos”, diz Mandelli.
Variações e desigualdades
Os dados mostram ainda variações e desigualdades tanto entre as unidades federativas, em relação ao número de cômodos das habitações e quantidade de pessoas dormindo juntas no mesmo ambiente, quanto em relação a cor ou raça da população em cada residência.
No nível das unidades da federação, por exemplo, a publicação destaca a situação do Distrito Federal, pela alta proporção da população residindo em domicílios com 10 cômodos ou mais (13%), que é mais que o dobro da média nacional. Para se ter ideia da discrepância, a segunda unidade da federação com proporção mais alta, Minas Gerais, registrou 8% da população residindo em domicílios semelhantes. Já a unidade com a menor proporção foi o Acre, com 1,8%.
Em relação aos moradores por dormitório, a região Norte tem as maiores proporções de domicílios com três moradores por dormitório (15,4%) ou mais (7,5%). No outro extremo, a Região Sul apresentou o menor percentual dessas duas categorias: 5,2% e 1,1%, respectivamente.
Levando em consideração a cor ou raça, pessoas de cor ou raça amarela residiam em maior proporção em domicílios com número de cômodos, menor densidade de moradores por dormitório e paredes externas de materiais mais permanentes. A população de cor ou raça branca também aparece com indicadores de estrutura do domicílio melhores do que a média nacional, ainda que inferiores ao verificado entre as pessoas de cor ou raça amarela.
As pessoas de cor ou raça preta ou parda apresentaram uma proporção maior de domicílio com menor estrutura, resultado que foi ainda mais acentuado para as pessoas de cor ou raça indígena.
Enquanto 22,3% da população parda, 20,6% da população da população preta residem em domicílios com dois ou mais moradores por dormitório, entre a população branca, esse percentual é 12,6% e, entre a amarela, 6,8%. Para indígenas, essa proporção foi de 53,6% do total, porém esse resultado deve ser analisado levando em conta suas especificidades culturais.
“A população de cor ou raça parda, a população de cor ou raça preta e a população indígena apresentam proporções maiores nos indicadores relacionados à precariedade do domicílio”, diz Mandelli.
“Em relação aos indígenas, a gente faz uma ressalva no texto. Isso precisa ser analisado à luz das especificidades culturais. Não necessariamente, um domicílio de palha, por exemplo, é uma precariedade. Pode ser um traço de cultura tradicional. Mas quando a gente fala de outros agrupamentos, aí sim, a gente pode falar mais claramente que existem maiores proporções de situações de precariedade”, acrescenta.
A parcela do Auxílio Gás de dezembro começa a ser pago, a partir desta quinta-feira (12), pelo governo federal. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), cerca de 5,49 milhões de famílias receberão o valor de R$ 104, liberados por meio do programa.
Vão receber, nesta quinta-feira (12), as famílias com Número de Inscrição Social (NIS) de final 1, 2 e 3. Para os demais dígitos finais de NIS, o pagamento seguirá o calendário original do Bolsa Família, com liberação gradual até 23 de dezembro – dia em que o benefício será pago às famílias cuja inscrição termina com o dígito zero.
O Auxílio Gás é pago a cada dois meses. Este mês, o programa beneficiará mais de 16,9 milhões de pessoas, a um custo de R$ 570,6 milhões. Só na Região Nordeste, a previsão é atender a cerca de 2,55 milhões de famílias. Em seguida, vem as regiões Sudeste (1,8 milhão); Norte (526,2 mil); Sul (382,5 mil) e Centro-Oeste (210,78 mil).
As famílias cujo NIS termina com os números 1, 2 e 3 receberão a parcela de dezembro na plataforma social do Auxílio Gás, mesmo aquelas que normalmente recebem os valores em conta bancária. Caso não saquem até 26 de dezembro, as parcelas serão enviadas às contas bancárias, que permitem a movimentação pelo aplicativo Caixa Tem e pelo cartão de débito do Bolsa Família.
Podem ser beneficiadas pelo programa instituído em 2021, por meio da Lei nº 14.237, as famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário-mínimo, inclusive famílias beneficiárias de programas de transferência de renda implementados pelas três esferas de governo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passa bem após o procedimento intracraniano a que foi submetido, na manhã desta quinta-feira (12), no Hospital Sírio-libanês, em São Paulo.
De acordo com Roberto Kalil Filho, médico integrante da equipe que está atendendo Lula, a embolização de artéria meníngea média “foi um sucesso”. Ele afirma que a alta está mantida para semana que vem
“O presidente está acordado e conversando”, disse Roberto Kalil.
A técnica realizada em Lula não é considerada uma cirurgia, mas um “procedimento endovascular (embolização de artéria meníngea média)”.
A intervenção foi feita para minimizar o risco de que pequenas artérias da meninge do presidente voltem a sangrar no futuro.
A equipe médica ressaltou que só foi possível de fazer o novo procedimento porque Lula apresentou uma evolução muito boa no pós-operatório da intervenção cirúrgica que ele fez anteriormente.
Esta segunda intervenção foi um procedimento de baixa complexidade, segundo a equipe médica. Por isso, não foi preciso ser feito no centro cirúrgico.
Segundo os médicos, o exame neurológico do presidente está normal. A única recomendação é de repouso relativo para que ele não faça nenhum esforço físico e evite estresse emocional.
Cirurgia de terça-feira
Na madrugada de terça-feira (10), o presidente Lula, 79 anos, foi submetido a uma cirurgia que foi uma trepanação para drenagem de hematoma.
A cirurgia transcorreu sem intercorrências.
O hematoma surgiu em decorrência da queda que sofreu no banheiro de casa em outubro.
Geraldo Alckmin
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, está cumprindo parte dos compromissos originalmente previstos na agenda do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
A capital maranhense é palco do maior evento gospel do estado, o Adora São Luís. Com entrada gratuita, a iniciativa, que tem apoio do Governo do Maranhão, inicia nesta quinta-feira (12) e prossegue até sábado (14), no Anel Viário, região central da cidade, sempre com início às 18h.
Estão confirmadas as presenças de grandes nomes da música gospel nacional, como a cantora Cassiane, o cantor Fernandinho, Valesca Mayssa, Julliany Souza, Kellen Byanca, além da dupla Jeferson & Suellen.
O Adora São Luís terá, também, a ministração da pastora Camila Barros, figura de destaque no meio evangélico o Brasil.
A realização é do Instituto Viva Bem Mais e tem apoio do vereador de São Luís, Marquinhos, e do deputado federal maranhense Pedro Lucas.
Mais informações no Instagram @adorasaoluis
Programação
Quinta-feira (12)
Fernandinho, Forró D’Crente, Stella Laura e Camila Barros
Sexta-feira (13)
Samuel Mariano (gravação de DVD), Dalete Hungria, Valesca Mayssa e Amaury Bertoqui
Sábado (14)
Cassiane, Fogo e Glória, Julliany Souza, Kellen Byanca e Jefferson & Suellen.
Relatório do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) aponta que, em 2023, o rebanho bovino do Maranhão ultrapassou 10 milhões de cabeças, aumentando 7,4% em relação a 2022. O crescimento foi registrado em 162 municípios. Com este desemprenho, a produção animal atingiu o valor de R$ 1,2 bilhão no estado.
Açailândia liderou no Nordeste, com 434,7 mil cabeças, tendo crescimento de 10%.
O município de Amarante do Maranhão subiu para a 2ª posição no ranking estadual, com 364,1 mil cabeças, um crescimento de 19,9% em relação a 2022.
Brandão comemora
O governador Carlos Brandão comemorou, em suas redes sociais, este bom desempenho econômico do Maranhão. “Vamos continuar trabalhando para garantir ainda mais avanços na nossa pecuária”, afirmou.
Pesquisa
Os dados sobre a pecuária maranhense constam no relatório Desempenho da Pecuária Maranhense em 2023, divulgados pelo Imesc, autarquia ligada à Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan).
O Desempenho da Pecuária Maranhense está disponível no site do Imesc.
A pesquisa destaca os principais resultados da pecuária no Maranhão, com foco em sua relevância no contexto local, regional e nacional, abrangendo diversos aspectos, como a produção de origem animal, os números do rebanho, a aquicultura e as exportações.
A publicação é baseada no levantamento de dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A PPM 2023 foi divulgada em setembro deste ano.
Produção animal
A produção animal no Maranhão atingiu R$ 1,2 bilhão em 2023, um crescimento de 24,4%. O leite foi o responsável por um valor de produção de R$ 840,5 milhões, o equivalente a 72,3% do valor total gerado pelos produtos de origem animal no estado. Açailândia foi o maior produtor, com um valor de R$ 62,4 milhões em 2023, já que é o município que mais se destaca nessa atividade no estado.
Na produção de ovos de galinha, o estado alcançou R$ 285 milhões, marcando um aumento de 35,5%. O município de Balsas destacou-se com R$ 167,6 milhões, aumento de 39,7%, seguido por Bela Vista do Maranhão, que gerou R$ 44,5 milhões.
Aquicultura e pesca
A aquicultura também avançou. A atividade registrou um valor de produção de R$ 302,7 milhões, posicionando o Maranhão como o 4º maior produtor do Nordeste e o 10º no Brasil. Igarapé do Meio liderou a produção no estado, com R$ 25,2 milhões. As principais espécies produzidas foram: tambaqui (10,6 mil toneladas), tambacu e tambatinga (8,8 mil toneladas), curimatã e curimbatá (2,2 mil toneladas).
No comércio exterior, as exportações maranhenses dos produtos de origem animal totalizaram R$ 29 milhões em valor no ano de 2023, tendo como destaque o mel, cuja quantidade exportada foi de 1,8 mil toneladas com crescimento de 63,7% em comparação a 2022. Entre os países importadores dos nossos produtos, destacam-se os Estados Unidos, que importaram, em valor, o equivalente a R$ 22,6 milhões.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva permanece internado no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, nesta quarta-feira (11).
Ele está sob cuidados intensivos, para o tratamento de hemorragia intracraniana. Boletim médico divulgado às 12h informou que o quadro “evoluiu bem no pós-operatório imediato, sem intercorrências”.
“Está lúcido, orientado, conversando e passou a noite bem”, diz o comunicado.
Lula segue acompanhado da equipe médica, sob cuidados de Roberto Kalil Filho e Ana Helena Germoglio.
Na madrugada de terça-feira (10), o presidente Lula foi submetido a uma trepanação para drenagem de hematoma. A cirurgia transcorreu sem intercorrências.
Geraldo Alckmin
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, está cumprindo parte dos compromissos originalmente previstos na agenda do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) intensificou a fiscalização no segmento de prestação de serviços de transporte com foco nas ferrovias. Durante as ações fiscais, foram identificados estabelecimentos que escrituraram de forma incorreta suas operações de prestação de serviços, classificando-as indevidamente como imunidade constitucional, o que gerou acúmulo indevido de créditos tributários.
Após a reanálise e retificação das escriturações, apurou-se que, em função das infrações verificadas, deixou de ser recolhido, a título de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), um montante de aproximadamente R$ 90 milhões, valor devidamente lançado e cobrado.
As operações fiscais são resultados do aprimoramento contínuo dos processos de monitoramento fiscal e da base de dados da Sefaz, que possibilitam a extração de indicadores precisos para identificar omissões de receita e práticas de sonegação fiscal.
A fiscalização também decorreu do descumprimento de obrigações acessórias relacionadas à correta escrituração das operações. Mesmo após comunicação prévia às empresas, as irregularidades não foram regularizadas tempestivamente.
Dessa forma, a Sefaz reforça a importância de que todos os contribuintes observem rigorosamente a correta escrituração de suas operações, em conformidade com a legislação vigente, a fim de evitar autuações.
Em todo o país, cerca de 1,4 milhão de estudantes estão matriculados em escolas públicas que não contam com fornecimento de água tratada, própria para o consumo. A maior parte desses alunos é negra. Os dados são do estudo Água e Saneamento nas Escolas Brasileiras: Indicadores de Desigualdade Racial a partir do Censo Escolar, divulgado nesta semana.
Produzido pelo Instituto de Água e Saneamento e pelo Centro de Estudos e Dados sobre Desigualdades Raciais (Cedra), o estudo usa dados do Censo Escolar da Educação Básica de 2023, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), e classifica as escolas em predominantemente negras ou predominantemente brancas. Isso significa que tais estabelecimentos têm mais de 60% de alunos declarados negros ou brancos, respectivamente. As demais escolas são consideradas mistas.
A pesquisa mostra que a chance de um aluno estar em uma escola de predominância negra que não fornece água potável é cerca de sete vezes maior, se comparada à da escola de predominância branca. Do total de 1,2 milhão de estudantes sem acesso básico à água, 768,6 mil estão em escolas predominantemente negras; 528,4 mil, em escolas mistas; e 75,2 mil, em escolas predominantemente brancas.
O conselheiro do Cedra e professor da Universidade Federal de Santa Catarina Marcelo Tragtenberg explica que os dados se referem à ausência de água tratada e que as escolas podem dispor de outras fontes, como moringas ou filtros artesanais. “Isso tem impacto direto na saúde e impacto no aprendizado, através da saúde.”
Em todo o país, cerca de 5,5, milhões de estudantes estão em escolas sem qualquer abastecimento de água pela rede pública. Desses, 2,4 milhões frequentam escolas predominantemente negras e 260 mil, escolas de maioria branca. Os 2,8 milhões restantes estão em escolas mistas.
Saneamento básico
Além do acesso à água potável e ao fornecimento geral de água, a pesquisa analisa se as escolas contam com banheiro, coleta de lixo e esgoto. Para todos os itens, são consideradas todas as etapas da educação básica: educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação para jovens e adultos (EJA).
Em todo o país, mais da metade, 52,3% dos alunos matriculados em escolas predominantemente negras lida com a falta de ao menos um dos serviços ou infraestrutura de saneamento, enquanto, nas escolas predominantemente brancas, essa porcentagem cai para 16,3%.
Segundo o estudo, os serviços de saneamento são condições essenciais à dignidade humana, “e sua ausência nas unidades educacionais certamente afeta a aprendizagem dos estudantes. Portanto, a falta desses serviços é mais um obstáculo na trajetória educacional dos estudantes negros e constitui-se em uma camada adicional a ser somada às tantas outras que formam o amplo e complexo panorama da desigualdade racial na educação”, diz o texto.
Ao todo, 14,1 milhões de estudantes que frequentam escolas não conectadas à rede pública de esgoto – dos quais cerca de 6 milhões estão em escolas predominantemente negras; 1,2 milhão onde brancos são maioria, e os demais em escolas mistas.
Dentre os que não contam com saneamento, 440 mil estudantes estão matriculados em escolas que não têm sequer banheiro, estando 135,3 mil em escolas predominantemente negras e 38,3 mil em escolas predominantemente brancas. Os demais 266 mil estão em escolas mistas.
Quanto à destinação do lixo, 2,15 milhões de alunos estão matriculados em 30,5 mil escolas em que o lixo não é coletado por serviços públicos – 955,8 mil estão em escolas predominantemente negras, 59 mil em escolas predominantemente brancas e os demais (1,1 milhão), em escolas mistas.
“Em geral, não se tem um olhar racializado sobre os indicadores sociais, mas, quando se racializa, o que acontece é que as escolas onde predominam estudantes negros são escolas com pior infraestrutura de água e saneamento. Onde predominam estudantes brancos, as escolas têm melhor infraestrutura”, acrescenta Tragtenberg.
O professor diz que, se analisados os dados de cada grupo de escolas, percebe-se que os estudantes negros que estão em escolas majoritariamente brancas, ainda assim estão nas escolas desse grupo com as piores infraestruturas. “Se olhar dentro de cada subgrupo, você vai ver que os estudantes brancos que estão em escolas negras estão nas melhores escolas negras do ponto de vista de água e saneamento, e os estudantes negros que estão nas escolas brancas estão nas escolas com pior infraestrutura de saneamento. Então existe essa duplicidade de desigualdade racial.”
Estudantes indígenas
O estudo chama a atenção também para o baixo acesso de estudantes indígenas aos serviços de saneamento básico. “Embora este estudo tenha foco na comparação do acesso a saneamento entre escolas predominantemente negras e brancas, não é possível passar despercebida a existência de baixíssimos índices de atendimento dos serviços públicos nas escolas predominantemente indígenas”, diz o texto.
Do total de 360 mil indígenas matriculados na rede pública, 60% estão em escolas sem abastecimento de água; 81,8% estão em escolas sem esgoto; 54,7% não contam com coleta de lixo; 15,7% não têm acesso a água potável na escola e 14,3% não têm banheiro.
Segundo Tragtenberg, o estudo mostra que as políticas públicas precisam considerar as desigualdades raciais e entre as regiões do país. “Não adianta só pensar em universalização”, diz o professor. “Ao não considerar a equidade racial, sempre se vai privilegiar as escolas mais privilegiadas e os estudantes de raça branca, que são o grupo mais privilegiado. Se olhar só para a universalização, as medidas vão sempre chegar primeiro nas pessoas e nas escolas mais privilegiadas. É importante ter um recorte de equidade”, afirma.
Fora das escolas
A falta de saneamento básico não afeta apenas as escolas. O estudo destaca que, conforme dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), em 2022, 33 milhões de pessoas no Brasil não tinham acesso aos serviços públicos de abastecimento de água e 90 milhões não estavam ligados à rede pública de coleta de esgoto. Além disso, em 2022, havia ao menos 1,2 milhões de pessoas que não tinham banheiros em seus domicílios, estando sujeitas à defecação a céu aberto.
Além disso, a pesquisa considera que nem todos os estudantes têm a cor ou raça declarada no censo, o que impacta também as análises feitas. Esse dado começou a ser coletado em 2004. Em 2007, 60% não declararam cor ou raça. No ano passado, essa porcentagem caiu para 25,5%, o que ainda significa que não se tem essa informação de um a cada quatro estudantes.
Neste domingo (9) e no próximo 16 de novembro, os ônibus do transporte urbano de São Luís serão gratuitos para os estudantes que farão as provas do Enem. A frota será a mesma programada para dias úteis, segundo a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT).
O estudante deve usar normalmente o cartão transporte estudantil no validador, porém nenhum crédito será descontado.
As equipes da SMTT estarão nas ruas desde as primeiras horas da manhã, acompanhando o trânsito e fiscalizando o transporte público, para evitar transtornos.
A SMTT determinou que as empresas concessionárias do Sistema de Transporte Urbano de São Luís operem com frota programada para dias úteis, garantindo maior oferta de ônibus e redução do tempo de espera nos terminais e paradas.
Durante os dois dias de aplicação do exame, a partir das 5h, fiscais de transporte e agentes de trânsito atuarão nas garagens das empresas consorciadas, terminais de integração e em pontos estratégicos da cidade, monitorando a regularidade das operações e orientando motoristas e pedestres.
O Centro de Controle de Operações (CCO) acompanhará, em tempo real, o cumprimento das viagens e a execução da frota programada, garantindo o pleno funcionamento do sistema de transporte.
Para assegurar a fluidez e a segurança viária, equipes estarão posicionadas em pontos estratégicos da cidade, especialmente nas proximidades dos principais locais de prova, orientando o tráfego e prestando apoio à população.
Vários grupos de movimentos sociais do Maranhão estão enviando representantes para participar da Cúpula dos Povos que acontece de forma paralela a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30).
A COP 30 inicia nesta segunda-feira, dia 10 novembro, em Belém, a capital do vizinho estado do Pará e prossegue até o dia 21 de novembro.
As reuniões da COP acontecem anualmente com promoção da Organização das Nações Unidas (ONU) e o governo do pais sede com o objetivo de firmar acordos em buscar soluções para o aquecimento global e a mudança climática. Em Belém há delegações de governos de 143 países.
Cúpula dos Povos
A Cúpula dos Povos será realizada no Campus da Universidade Federal do Pará (UFPA), no bairro do Guamá, em Belém, de quarta (12) até o dia 16 de novembro. São esperadas cerca de 10 mil pessoas de diversos países, sendo cerca de 6 mil do Brasil.
É um evento autônomo que acontece paralelo as COPs. É organizado por movimentos sociais, comunidades indígenas, tradicionais, quilombolas e comunidades periféricas das grandes cidades.
O objetivo é dar protagonismo às vozes de quem mais sofre com a crise climática, mas que é menos ouvido, defendendo a justiça climática, direitos territoriais, transição justa e saberes ancestrais.
A base das discussões e a construção coletiva em defesa dos direitos, da justiça socioambiental e de um projeto de sociedade antipatriarcal, anticapitalista e antirracista.
Participação do Maranhão
Vários grupos do Maranhão participam da Cúpula dos Povos em Belém, entre representações de povos indígenas, quilombolas, trabalhadores rurais e movimentos populares urbanos.
Os segmentos ambientalistas que atuam no Maranhão se uniram em torno do Núcleo de Trabalho Amazônico para viabilizar a ida para a COP-30 em Belém. O núcleo reservou um ônibus para conduzir os participantes ambientalistas do Maranhão.
O Fórum Carajás, uma instituição que trabalha os impactos ambientais que acontecem ao longo da Estrada de Ferro Carajás, está com uma equipe na segue junta com o Núcleo de Trabalho Amazônico.
O presidente do Fórum Carajás, Mayron Borges, explica que a Cúpula dos Povos é um espaço para discussão e elaboração de propostas referentes a temas como a exploração petróleo da Amazônia e a necessidade de produção de energias renovarias.
Entre os presentes do Maranhão na Cúpula dos Povos está o Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM) que estará no Fórum de Participação Social (órgão composto de movimentos sociais vinculado à Secretária Geral da Presidência da República).
Com a presença da representação maranhense, o Fórum de Participação Social entregará à representação da COP-30 um documento denominado “Vozes da Amazônia”.
MST Maranhão
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) vai participar da cúpula dos povos com 1.500 pessoas.
O diretor estadual do MST no Maranhão, Jonas Borges, informa que o Maranhão enviará cerca de 200 pessoas em quatro ônibus. O tema central de interesse do MST, na avaliação de Jonas Borges, são os efeitos das mudanças climáticas na produção dos pequenos agricultores e povos tradicionais como quilombolas e indígenas.
As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 serão realizadas, neste domingo (9) e no dia 16 de novembro em todo o país – com exceção de Belém, Ananindeua e Marituba, no Pará, onde as provas serão em 30 de novembro e 7 de dezembro.
Neste domingo (9), a prova é composta por 90 questões objetivas (dividas entre Linguagens e Ciências Humanas) e uma redação.
No dia 16 de novembro, serão mais 90 questões (Matemática e Ciências da Natureza).
Consulta a locais de provas
0 Inep disponibilizou o Cartão de Confirmação do Enem 2025 por meio do qual é possível consultar informações como o local de prova, número de inscrição e hora das provas.
Para acessar o cartão e saber o local onde fará a prova, o estudante deve acessar a Página do Participante, no site do Inep.
No cartão de confirmação é possível também registrar que o inscrito terá direito a atendimento especializado ou tratamento pelo nome social, se for o caso.
Que horas abre o portão do Enem?
Nos dois domingos de aplicação, os portões abrem às 12h e fecham às 13h – e, depois desse horário, nenhuma entrada será permitida.
A prova começa pontualmente às 13h30. O Enem segue o horário oficial de Brasília.
Que horas acaba o Enem?
No primeiro dia de Enem (9), os candidatos têm até as 19h para realizar a prova, totalizando 5 horas e 30 minutos de duração.
N segundo dia (16), a prova vai até as 18h30, em um máximo de 5 horas de duração.
A saída da sala é permitida a partir das 15h30, mas sem o caderno de questões.
Só é possível deixar a sala com o caderno em mãos faltando 30 minutos para o fim do exame. Portanto: após as 18h30 no primeiro dia e após as 18h no segundo.
Número de Inscritos
Das 4.811.338 inscrições confirmadas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2025, 211.383 são do Maranhão.
A maior parte das inscrições são de candidatos do Nordeste. Na região, há 1.737.789 inscrições confirmadas, dos quais 587.935 são de concluintes do ensino médio.
O dado consta no Painel Enem 2025, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
De acordo com os dados o Maranhão é o oitavo estado com maior número de inscritos, ficando à frente do Paraná e do Rio Grande do Sul. É o quatro do Nordeste. Bahia, Pernambuco e Ceará são os que tem a melhor colocação na região.
Nordeste em alta
A segunda região brasileira com o maior número de inscritos confirmados nesta edição é o Sudeste, com 1.631.563 participantes confirmados, sendo 662.388 concluintes do ensino médio.
Em seguida, aparecem os 561.004 candidatos confirmados do Norte do país, com 193.150 concluintes do ensino médio.
O Sul ocupa a quarta posição em número de candidatos confirmados: 492.876. Do total, 211.433 se formam no ensino médio neste ano.
Por fim, o Centro-Oeste registra 388.106 inscrições confirmadas. Delas, 157.044 são de estudantes que estão no 3º ano do ensino médio.
Estados
Com base no Painel Enem 2025, o estado com o maior número de inscrições é São Paulo, com 751.648, seguido de Minas Gerais (464.994) e da Bahia (428.019).
Somente o município de São Paulo tem 197.626 inscrições confirmadas. Dessas, 81.179 são de concluintes da educação básica.
As três unidades da federação com os menores números de candidatos confirmados são: Amapá, com 33.193; Acre, com 28.962; e Roraima, com 14.162.
Acessibilidade
No Enem 2025, foram aprovadas 116.541 solicitações de atendimento especializado. Pessoas com déficit de atenção constituem o perfil com o maior número de pedidos: 41.732, correspondente a 35,81%.
Em seguida, vêm candidatos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), com 26.051 ou 22,35% das solicitações de atendimento especializado. Os inscritos com baixa visão somam 13.430 pessoas (11,52%). Já 9.741 pessoas com deficiência física (8,36%) farão as provas do Enem.
O exame também disponibilizará 164.864 recursos de acessibilidade. Tempo adicional foi o recurso mais requerido (48.546). Em seguida, estão: auxílio para leitura (25.548); correção diferenciada (24.089); e auxílio para transcrição (17.037).
Provas
As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 serão aplicadas nos dias 9 e 16 de novembro de 2025, em quase todo o país.
As exceções são os municípios de Belém, Ananindeua e Marituba, no Pará, devido à realização da 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em Belém, de 10 a 21 de novembro.
Nas três cidades paraenses, os candidatos do Enem farão as provas nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro.
Número de inscrições por estados
| Unidade federativa | Inscritos no Enem |
| Acre | 28.962 |
| Alagoas | 96.488 |
| Amazonas | 110.842 |
| Amapá | 33.193 |
| Bahia | 428.019 |
| Ceará | 275.937 |
| Distrito Federal | 82.975 |
| Espírito Santo | 85.920 |
| Goiás | 166.761 |
| Maranhão | 211.383 |
| Minas Gerais | 464.994 |
| Mato Grosso | 80.429 |
| Mato Grosso do Sul | 57.941 |
| Pará | 289.392 |
| Paraíba | 142.050 |
| Pernambuco | 272.299 |
| Piauí | 120.040 |
| Paraná | 195.870 |
| Rio de Janeiro | 329.001 |
| Rio Grande do Norte | 113.229 |
| Rio Grande do Sul | 186.541 |
| Rondônia | 46.801 |
| Roraima | 14.162 |
| Santa Catarina | 110.465 |
| Sergipe | 78.344 |
| São Paulo | 751.648 |
| Tocantins | 37.652 |
| Brasil | 4.811.338 |