O governo federal anunciou, na última quarta-feira (29), a abertura de um novo concurso público para a Polícia Federal (PF) com 2 mil vagas. A medida, que elevará o efetivo da corporação de 13 mil para 15 mil policiais, busca fortalecer o combate ao crime organizado, a segurança das fronteiras e o enfrentamento a crimes ambientais.
O anúncio foi feito pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto. Segundo o ministro, o certame permitirá recompor o efetivo histórico da PF, garantindo maior capacidade operacional.
“Serão mais 2 mil policiais federais distribuídos por todo o Brasil, fundamentais para reforçar nossas ações contra o crime”, afirmou Lewandowski. A previsão é de que mil profissionais ingressem na corporação em 2025 e outros mil em 2026.
A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, informou que uma portaria interministerial com os detalhes da seleção, incluindo a distribuição das vagas e os cargos contemplados, será publicada em até duas semanas.
As oportunidades serão destinadas aos cinco cargos da Polícia Federal: delegado, escrivão, papiloscopista, agente e perito.
“O presidente deu prioridade a esse concurso, que estamos anunciando antes de outros que serão divulgados ao longo do ano. Como há um longo processo até a posse, a entrada efetiva dos novos policiais deve ocorrer apenas no final de 2025 ou em 2026”, explicou Dweck.
A ministra também garantiu que a realização do concurso está alinhada com a meta de economia de R$ 1 bilhão em concursos públicos, anunciada no final do ano passado e prevista na Lei Orçamentária Anual. O certame não afetará essa diretriz fiscal.
Com o reforço no efetivo, o governo pretende fortalecer a atuação da PF no combate a crimes de grande impacto, garantindo maior segurança à população e eficiência nas operações policiais.
O governo federal pretende ampliar o acesso ao crédito consignado para os cerca de 42 milhões de trabalhadores do setor privado com carteira assinada. A proposta prevê o uso do eSocial, plataforma eletrônica que reúne informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais, para facilitar a oferta de empréstimos pelas instituições financeiras, eliminando a necessidade de convênios individuais entre empresas e bancos.
O crédito consignado, cujas parcelas são descontadas diretamente do salário, é conhecido por oferecer taxas de juros mais baixas. Atualmente, ele já está disponível para trabalhadores celetistas, mas a burocracia na formalização dos convênios impede a adesão em larga escala, especialmente entre pequenas e médias empresas.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que a nova solução beneficiará trabalhadores que hoje não conseguem acesso a essa modalidade de crédito. “A empregada doméstica, o funcionário de uma pequena loja ou farmácia dificilmente conseguem um consignado porque a empresa precisa cumprir uma série de exigências com os bancos”, explicou Haddad.
A mudança foi debatida em reunião no Palácio do Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os ministros Fernando Haddad e Luiz Marinho (Trabalho e Emprego) e dirigentes de cinco dos maiores bancos do país: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú e Santander.
Impacto no mercado de crédito
A expectativa do governo e dos bancos é que a iniciativa aumente significativamente a concessão de crédito consignado no setor privado. Atualmente, o volume dessa modalidade para trabalhadores CLT é de cerca de R$ 40 bilhões, enquanto para aposentados do INSS e servidores públicos chega a R$ 600 bilhões. A projeção da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) é que, com a nova sistemática, o crédito consignado para celetistas possa triplicar, alcançando entre R$ 120 bilhões e R$ 130 bilhões.
“Os bancos terão uma gestão centralizada pelo eSocial, o que permitirá ofertar taxas e linhas de crédito diretamente aos trabalhadores por meio de seus aplicativos”, afirmou Isaac Sidney, presidente-executivo da Febraban.
Próximos passos
Para viabilizar o novo modelo, o governo deve editar uma Medida Provisória (MP) ainda em fevereiro, segundo o ministro do Trabalho. No entanto, a possibilidade de encaminhar um projeto de lei ao Congresso também está sendo avaliada.
As regras atuais do crédito consignado para celetistas devem ser mantidas, incluindo o limite de comprometimento de até 30% do salário e a possibilidade de utilizar parte do saldo do FGTS para quitação da dívida em caso de demissão sem justa causa.
A medida pode representar um avanço para a inclusão financeira dos trabalhadores do setor privado, reduzindo custos com juros e ampliando o acesso ao crédito formalizado.
Está disponível, desde o dia 2 deste mês, a relação nominal dos candidatos incluídos no quádruplo do número de vagas ofertadas no Processo Seletivo de Acesso à Educação Superior, o PAES 2025, o vestibular da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).
A lista, que indica os candidatos com chance de aprovação pode ser acessada no site oficial do processo seletivo (https://sigconcursos.uema.br/).
A publicação desta relação é uma das etapas obrigatórias do PAES 2025, cuja divulgação do resultado final será no próximo dia 29 de janeiro.
Inscritos
As provas do Paes 2025 foram realizadas em dezembro. Ao todo, 45.526 candidatos se inscreveram e disputam 5.363 vagas, distribuídas entre 115 cursos da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL).
Dos 45.526 candidatos inscritos, 12.276 faltaram as provas.A abstenção representa 26,96% do percentual total de inscritos.
Dos 12.276 faltosos, 10.510 foram candidatos a vagas na UEMA e 1.766 na UEMASUL.
Cursos mais concorridos
O mercado financeiro mantém as expectativas de alta tanto para a inflação como para a cotação do dólar em 2025.
No caso da inflação, a expectativa de alta se mantém há 12 semanas, culminando, agora, com uma projeção de que, ao final do ano, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – esteja em 4,99%.
Há uma semana, a expectativa do mercado era de que a inflação fechasse 2025 em 4,96%; e há quatro semanas era de que fechasse em 4,59%. Para os anos subsequentes, o mercado trabalha com expectativas inflacionárias de 4,03% em 2026; e de 3,90 em 2027. Os números constam do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (6) pelo Banco Central (BC).
A estimativa para 2025 é mais pessimista que as previsões oficiais. O governo federal estima um IPCA de 3,1% este ano, segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 aprovada no Congresso Nacional.
Como ainda não foi divulgado o índice oficial da inflação de 2024, o mercado continua a fazer projeções para o ano encerrado. Neste caso, a expectativa para o índice inflacionário caminhou em sentido oposto, reduzindo dos 4,90% projetados há uma semana para 4,89%, segundo o boletim divulgado hoje. O teto para a meta inflacionária estipulada para 2024 é 4,50%.
Selic
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 12,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A alta recente do dólar e as incertezas em torno da inflação e da economia global fizeram o BC aumentar o ritmo de alta dos juros na última reunião do ano, dia 11 de dezembro.
A expectativa, portanto, é que a Selic apresente alta já no início de 2025. Diante desse cenário, o mercado financeiro aumentou a projeção dessa taxa básica para o fim deste ano, passando dos 14,75% projetados há uma semana, para os 15% projetados neste boletim mais recente. Há quatro semanas, esta projeção estava em 13,50%.
Para os anos subsequentes, o mercado trabalha com uma projeção de 12% em 2026; e de 10% em 2027.
Dólar e PIB
O mercado projeta que, ao final de 2025, o dólar esteja sendo comercializado a R$ 6, mantendo a tendência de alta que vem sendo observada há 10 semanas. Na semana passada, a cotação esperada para o final deste ano era de R$ 5,96; e há quatro semanas era de que a cotação da moeda norte-americana fecharia o ano em R$ 5,77.
Para 2026 e 2027, as expectativas se mantêm estáveis, em R$ 5,90 e R$ 5,80, respectivamente.
Já as previsões para o Produto Interno Bruto (PIB – a soma dos bens e serviços produzidos no país) de 2025 aumentaram de 2,01% para 2,02%. Há quatro semanas, o mercado projetava crescimento de 2% para o PIB de 2025. Para os PIBs de 2026 e 2027, o mercado projeta crescimentos de 1% e 2%, respectivamente.
Das 112.168 novas vagas anunciadas pelo Ministério da Educação (MEC) para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) ao longo deste ano 2025, metade será destinada a candidatos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e com renda familiar per capita até meio salário mínimo.
A modalidade Fies Social, lançada em 2024, permite o financiamento até 100% dos encargos educacionais, além de reservar cotas para pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência. Dados do ministério mostram que, no primeiro semestre de 2024, 39.419 estudantes migraram do Fies para o Fies Social.
Entenda
O Fies foi instituído pela Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001. O objetivo é conceder financiamento a estudantes de cursos de graduação em instituições de educação superior privadas aderentes ao programa e com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).
Desde 2018, segundo o MEC, o fundo possibilita juros zero e uma escala de financiamento que varia conforme a renda familiar do candidato.
Os candidatos reintegrados ao Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) e que apresentaram recurso ao resultado das discursivas já podem consultar a decisão sobre os pedidos de revisão das notas das provas.
A consulta pode ser feita na página oficial do concurso.
A próxima etapa, conforme o novo cronograma divulgado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e pelo Ministério Público Federal, será a convocação para verificar as condições declaradas para concorrer às vagas reservadas aos candidatos negros e indígenas, prevista para segunda-feira (23).
Nos dias 11 e 12 de janeiro de 2025 serão efetuadas as verificações para os preenchimentos de vagas. Entre 6 e 10 de janeiro de 2025 será realizada a perícia médica dos candidatos com deficiência.
A divulgação do resultado preliminar da avaliação dos títulos, enviados entre os dias 4 e 5 de dezembro, ocorrerá em 15 de janeiro de 2025. Até o dia 16 de janeiro, os candidatos que não concordarem com a pontuação atribuída conforme as regras do edital podem apresentar recurso.
Resultados finais
A previsão é que os resultados finais sejam divulgados no dia 11 de fevereiro de 2025. De acordo com o MGI, os candidatos aprovados para o número de vagas serão convocados para posse e curso de formação.
Os inscritos que já haviam sido habilitados anteriormente continuam no processo seletivo e deverão apenas aguardar o resultado final.
O belíssimo lustre do Teatro Arthur Azevedo (TAA), em São Luís, foi totalmente restaurado. A solenidade de entrega da obra aconteceu no último fim de semana, com a presença do governador Carlos Brandão e a primeira-dama Larissa Brandão.
O diretor do TAA, César Boaes, anunciou a volta do espetáculo da subida do lustre, agora, ao som da música Ilha Magnética, do compositor César Nascimento.
O retorno desse tradicional movimento do lustre, na abertura dos espetáculos, após muitos anos de ausência, é mais um marco no resgate da exuberância do TAA, um dos mais antigos do Brasil e patrimônio cultural do Maranhão.
“Há muitos anos este lustre não subia é, agora, a cerimônia será realizada sempre antes dos espetáculos artísticos e eventos sociais”, explica César Boaes.
A restauração do lustre foi realizada pela Secretaria Estadual de Cultura (Secma) em parceria com a Equatorial Energia.
O TAA está aberto para visitação sem agendamento, toda quarta-feira, das 14h às 18h. As visitas por agendamento são pelo fone: 20164368.
O Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial do Maranhão (Inmeq Maranhão) identificou quatro postos de combustíveis, no Maranhão, com evidências de fraudes eletrônicas durante operação realizada nesta semana.
As práticas criminosas envolvem a instalação de chips adicionais que manipulam as medições e entregavam menos combustível do que o indicado ao consumidor.
No momento da operação, outros cinco postos suspeitos de irregularidades estavam fechados.
A operação especial de combate a fraudes em postos de combustíveis no estado foi deflagrada na terça-feira (10). Mas o balanço da operação foi divulgado nesta sexta-feira (13)
A ação foi realizada em conjunto com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o Instituto de Pesos e Medidas de São Paulo (Ipem-SP) e a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA).
O objetivo da operação, que terá continuidade, é desmanchar esquemas de fraudes eletrônicas nas bombas de combustíveis.
A investigação revelou práticas criminosas inéditas no Maranhão, até então mais comuns em estados como São Paulo, envolvendo a instalação de chips adicionais que manipulavam as medições e entregavam menos combustível do que o indicado ao consumidor.
Durante as fiscalizações, oito postos foram inspecionados, sendo que quatro apresentaram evidências de fraudes, como a utilização de dispositivos adulterados.
Nos locais, foram apreendidos 26 pulsers manipulados, além de seis placas eletrônicas, uma delas com fio adicional usado para alterar os volumes de combustível. Outros cinco postos suspeitos de irregularidades estavam fechados no momento da operação, levantando ainda mais suspeitas. Esses resultados reforçam o compromisso do Governo do Estado e das instituições envolvidas em assegurar práticas comerciais justas e proteger os consumidores.
O presidente do Inmeq Maranhão, Eliel Gama informa que a investigação revelou a prática criminosa identificada pela primeira vez no Norte e Nordeste. “O esquema funcionava com a instalação de chips que manipulavam as medições e entregavam menos 10% a 25% do combustível do que era comprado pelo consumidor”.
Brasileiros estão morando em habitações com mais cômodos e com menos pessoas dividindo o mesmo espaço, de acordo com os dados preliminares do Censo Demográfico 2022: Características dos Domicílios, divulgados nesta quinta-feira (12), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa mostra que, em 2022, a maior parcela da população, 44,4%, residia em domicílios de seis a nove cômodos. Na outra ponta, apenas 0,2% da população morava em domicílios de apenas um cômodo e 1,5% residiam em domicílios de dois cômodos.
Outros 5,3% moravam em domicílios de três cômodos; 13,5%, de quatro cômodos e 29,2%, de cinco cômodos. Os 5,9% restantes da população residiam em domicílios com 10 cômodos ou mais.
Para o IBGE, é considerado cômodo cada um dos compartimentos do domicílio que é coberto por um teto e limitado por paredes. Além dos quartos, por exemplo, são considerados cômodos cozinha e banheiro. Corredores, varandas e mesmo cozinha americana – integrada à sala – não são considerados cômodos. Domicílios indígenas sem paredes são considerados como tendo apenas um cômodo.
A pesquisa considera apenas domicílios particulares permanentes ocupados. Não inclui moradores de domicílios improvisados e coletivos, tampouco domicílios de uso ocasional ou vagos.
Os dados mostram que, ao longo das últimas décadas, os domicílios de até três cômodos foram reduzindo em quantidade. Em 1970, representavam 29,1% dos domicílios brasileiros; em 2010, no último Censo, chegaram a 12%; e, em 2022, a 9% dos domicílios. Já os domicílios de cinco cômodos aumentaram continuamente, crescendo de 19,4%, em 1970, para 29,5% em 2022.
Os domicílios de seis cômodos ou mais cresceram entre 1970 e 2000, passando de 29,5% para 45,7% dos domicílios. Nas décadas seguintes, atingiram uma estabilidade, chegando a 46,6% dos domicílios brasileiros em 2022. Segundo o IBGE, a interrupção no crescimento da participação dos domicílios com seis cômodos ou mais possivelmente está associada à redução do número médio de moradores por domicílio ao longo das últimas décadas.
“Em relação à estrutura física dos domicílios, a gente pode afirmar que censos nos mostram que houve uma evolução positiva no sentido de ter mais estrutura, tanto do material usado nas habitações como do espaço”, diz o analista da divulgação do Censo, Bruno Mandelli.
Menos pessoas dormindo juntas
A pesquisa mostra também que há menos pessoas dividindo o mesmo dormitório no Brasil. Em 2022, mais da metade dos domicílios (53,9%) tinha duas pessoas dormindo no mesmo ambiente e mais de um terço (35,1%) tinha apenas uma pessoa por dormitório. Em outros 8,4% dos domicílios, três pessoas dividiam o mesmo ambiente e, em 2,6%, quatro pessoas ou mais dormiam no mesmo ambiente.
Essas porcentagens se alteraram ao longo dos anos. Segundo o Censo Demográfico de 2000, 9,6% dos domicílios tinham mais de 3 moradores por dormitório, um percentual quase quatro vezes superior ao verificado em 2022. A participação dos domicílios com mais de dois até três moradores por dormitório também reduziu, passando de 18,1% para 8,4%, no mesmo período.
Já os domicílios com apenas um morador por dormitório eleva a participação em 14,6 pontos percentuais, indo de 20,5%, em 2000, para 35,1%, em 2022.
Características dos domicílios
Em 2022, o Censo mostra que mais pessoas residem em domicílios que contam com revestimento. Ao todo, 87% da população brasileira residia em domicílios com paredes externas de alvenaria ou taipa com revestimento. A segunda opção mais comum foi a alvenaria sem revestimento, com 7,6%, seguido da madeira para construção, com 4,1%.
Em 2010, essas proporções eram de 79%, 11,6% e 6,9%, respectivamente.
“Cada vez é uma proporção maior de domicílios com materiais mais permanentes, como alvenaria, em substituição às casas de taipa, de palha ou mesmo de madeira, que eram mais comuns antigamente. E há também uma ampliação do espaço físico dos domicílios, com uma redução na proporção dos domicílios com um número pequeno de cômodos”, diz Mandelli.
Variações e desigualdades
Os dados mostram ainda variações e desigualdades tanto entre as unidades federativas, em relação ao número de cômodos das habitações e quantidade de pessoas dormindo juntas no mesmo ambiente, quanto em relação a cor ou raça da população em cada residência.
No nível das unidades da federação, por exemplo, a publicação destaca a situação do Distrito Federal, pela alta proporção da população residindo em domicílios com 10 cômodos ou mais (13%), que é mais que o dobro da média nacional. Para se ter ideia da discrepância, a segunda unidade da federação com proporção mais alta, Minas Gerais, registrou 8% da população residindo em domicílios semelhantes. Já a unidade com a menor proporção foi o Acre, com 1,8%.
Em relação aos moradores por dormitório, a região Norte tem as maiores proporções de domicílios com três moradores por dormitório (15,4%) ou mais (7,5%). No outro extremo, a Região Sul apresentou o menor percentual dessas duas categorias: 5,2% e 1,1%, respectivamente.
Levando em consideração a cor ou raça, pessoas de cor ou raça amarela residiam em maior proporção em domicílios com número de cômodos, menor densidade de moradores por dormitório e paredes externas de materiais mais permanentes. A população de cor ou raça branca também aparece com indicadores de estrutura do domicílio melhores do que a média nacional, ainda que inferiores ao verificado entre as pessoas de cor ou raça amarela.
As pessoas de cor ou raça preta ou parda apresentaram uma proporção maior de domicílio com menor estrutura, resultado que foi ainda mais acentuado para as pessoas de cor ou raça indígena.
Enquanto 22,3% da população parda, 20,6% da população da população preta residem em domicílios com dois ou mais moradores por dormitório, entre a população branca, esse percentual é 12,6% e, entre a amarela, 6,8%. Para indígenas, essa proporção foi de 53,6% do total, porém esse resultado deve ser analisado levando em conta suas especificidades culturais.
“A população de cor ou raça parda, a população de cor ou raça preta e a população indígena apresentam proporções maiores nos indicadores relacionados à precariedade do domicílio”, diz Mandelli.
“Em relação aos indígenas, a gente faz uma ressalva no texto. Isso precisa ser analisado à luz das especificidades culturais. Não necessariamente, um domicílio de palha, por exemplo, é uma precariedade. Pode ser um traço de cultura tradicional. Mas quando a gente fala de outros agrupamentos, aí sim, a gente pode falar mais claramente que existem maiores proporções de situações de precariedade”, acrescenta.
A parcela do Auxílio Gás de dezembro começa a ser pago, a partir desta quinta-feira (12), pelo governo federal. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), cerca de 5,49 milhões de famílias receberão o valor de R$ 104, liberados por meio do programa.
Vão receber, nesta quinta-feira (12), as famílias com Número de Inscrição Social (NIS) de final 1, 2 e 3. Para os demais dígitos finais de NIS, o pagamento seguirá o calendário original do Bolsa Família, com liberação gradual até 23 de dezembro – dia em que o benefício será pago às famílias cuja inscrição termina com o dígito zero.
O Auxílio Gás é pago a cada dois meses. Este mês, o programa beneficiará mais de 16,9 milhões de pessoas, a um custo de R$ 570,6 milhões. Só na Região Nordeste, a previsão é atender a cerca de 2,55 milhões de famílias. Em seguida, vem as regiões Sudeste (1,8 milhão); Norte (526,2 mil); Sul (382,5 mil) e Centro-Oeste (210,78 mil).
As famílias cujo NIS termina com os números 1, 2 e 3 receberão a parcela de dezembro na plataforma social do Auxílio Gás, mesmo aquelas que normalmente recebem os valores em conta bancária. Caso não saquem até 26 de dezembro, as parcelas serão enviadas às contas bancárias, que permitem a movimentação pelo aplicativo Caixa Tem e pelo cartão de débito do Bolsa Família.
Podem ser beneficiadas pelo programa instituído em 2021, por meio da Lei nº 14.237, as famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário-mínimo, inclusive famílias beneficiárias de programas de transferência de renda implementados pelas três esferas de governo.
A Rádio Timbira FM transmite, neste fim de semana, dois jogos válidos pela sétima rodada da fase de grupos do Campeonato Brasileiro de Futebol – Série D: Iguatu/CE X Maranhão e Sampaio Corrêa-MA X Altos-PI.
E acompanha o jogo Imperatriz-MA X Maracanã-CE, que acontece, neste sábado (31), às 19h30, no estádio Frei Epifânio da Abadia, em Imperatriz.
As esquipes do Maranhão estão no Grupo A2 do Campeonato Brasileiro de Futebol – Série D.
Sampaio Corrêa-MA X Altos-PI
A Rádio Timbira FM transmite o jogo Sampaio Corrêa-MA X Altos-PI, neste sábado (31), às 16h, no estádio Castelão, em São Luís.
A transmissão esportiva da Timbira FM começa ás 15h30 e prossegue até às 18h30.
O programa Reggae Praia, com Maurício Capella, será transmitido depois da programação esportiva
Equipe da Timbira FM nesta transmissão
– Narração: Roberto Ramos (no estádio)
– Comentários: Edivan Fonseca (no estádio)
– Reportagens: Noel Soares (no estádio)
– Plantão: Felipe Barbosa (no estúdio)
Como acompanhar as Transmissões Esportivas
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Veículos de comunicação em cadeia nas transmissões esportivas
Iguatu/CE 1 X 0 Maranhão
Na noite desta sexta-feira (30) a Timbira FM transmitiu o jogo Iguatu/CE 1 X 0 Maranhão pela sétima rodada da fase de grupos do Campeonato Brasileiro de Futebol – Série D.
O jogo foi realizado no estádio Antônio Moreno (Iguatu/CE), às 19h
Equipe Esportiva da Timbira FM
– Narração: Felipe Barbosa (no estúdio, pelo canal IguaTV)
– Comentários e plantão: Daniel Amorim (no estúdio)
– Reportagens: Natalhi Ribeiro (no estúdio)
A 21ª edição da Festança Junina, realizada no Centro de Comercialização de Produtos Artesanais do Maranhão (Ceprama) acontece nesta sexta-feira (30), sábado (31) e domingo (1º de junho), sempre às 19h. A entrada é gratuita.
O Ceprama está localizado na Rua São Pantaleão, nº 1232, no bairro Madre Deus, em São Luís.
1º Encontro de Miolos Mirins
Este ano, a novidade é o 1º Encontro de Miolos Mirins do Maranhão, que acontece na sexta-feira (30).
A iniciativa destaca a nova geração de brincantes e preserva o legado cultural do bumba meu boi, estimulando a participação infantil nas manifestações populares.
Homenagem a Zé Olhinho
De acordo com o produtor cultural Mário Jorge, idealizador da festança, a edição deste ano homenageia a Zé Olhinho, do Boi de Santa Fé.
Aos 79 anos, Zé Olhinho é responsável pela toada mais tocada do Maranhão, “Guerreiro Valente – É Tchun, é Tchan”.
Espaço para crianças
Pensando no público infantil, o Ceprama preparou uma área exclusiva com brinquedos e atividades lúdicas, garantindo diversão segura para as crianças e tranquilidade para os pais.
Organização
A Festança Junina é realizada há 21 anos por Mário Jorge Produções, em parceria com o Ceprama, espaço vinculado à Secretaria de Estado do Turismo (Setur-MA).
O evento conta com patrocínio da Eneva, via Lei Rouanet, e da Equatorial Energia, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Maranhão.
Tem apoio da Secretaria de Estado da Cultura (Secma), Secretaria Municipal de Cultura (Secult), Brahma, Guaraná Jesus, Sesc, Restaurante Feijão de Corda, DeCore Comunicação e o vereador André Campos.
Programação
Sexta-feira (30)
Entre as atrações, na sexta-feira (30), o Boi de Santa Fé (orquestra), Cacuriá Balaio de Rosas, Boi Barrica e Boi de Axixá.
E para encerrar a primeira noite, o tradicional Boi da Maioba (matraca).
No Barracão do Forró será animado com apresentações de Inaldo Bartolomeu e Forró do Cabo Zé, além dos shows de Erasmo de Bel, Tássia Campos e Teresa Canto, expoentes da música maranhense.
Sábado (31)
No sábado (31), sobem ao palco grupos tradicionais como Boi Encanto do Olho d’Água, Boi de Morros, Boi de Guimarães, Boi de Maracanã, Boi de Nina Rodrigues e o potente Boi de Ribamar, além da participação especial do Tambor de Crioula Catarina Mina.
O forró fica garantido com Cícero Forró Pegado e Forró Pé no Chão.
Domingo (1º de junho)
O encerramento, no domingo (1º de junho), será com chave de ouro: Dança Portuguesa Raízes de Portugal, seguida pelos bois Meu Tamarinheiro, Mocidade de Rosário, União da Baixada, Novilho Branco e o tradicional Boi da Pindoba, celebrando a diversidade e a riqueza das manifestações culturais do Maranhão.
O São João do Maranhão 2025 começa, oficialmente, nesta sexta-feira (30), com o Cortejo Junino no Centro de São Luís.
A concentração do Cortejo Junino é na Praça Deodoro, a partir das 17h, com percurso pela Rua Grande até a Praça da Fé, na área da Praia Grande, onde tem um palco armado para a apresentação de uma programação diversificada.
O São João do Maranhão, realizado pelo Governo do Estado, tem como tema, neste ano, “O Maior do Mundo é aqui no Maranhão!”.
A programação do São João do Maranhão segue até o fim de julho, em vários espaços e arraiais.
Fé, arte e resistência
Em longas procissões coreografadas, os grupos percorrem ruas históricas e espaços simbólicos do Centro Histórico de São Luís, Patrimônio Mundial da Humanidade.
Ao som de zabumbas, matracas e pandeirões, os brincantes dançam e cantam, formando um espetáculo a céu aberto que une passado e presente em uma comunhão de fé, arte e resistência.
Além do espetáculo visual, o cortejo tem um forte significado simbólico, pois representa o movimento das tradições, o encontro dos saberes populares e a celebração coletiva. Não há competição entre os grupos – há comunhão e pertencimento. Cada passo de dança, cada canto entoado carrega um pedaço da alma maranhense. Ali pulsa o verdadeiro espírito do São João.
Participação no Cortejo Juninos (30 de junho)Boi de Axixá (orquestra)
Boi de Santa Fé (baixada)
Boi Meu Tamarineiro de Ribamar (orquestra)
Boi Novilho Branco (alternativo)
Boi de Nina Rodrigues (orquestra)
Boi da Fé em Deus (zabumba)
Boi de Zabumba do Mestre Basílio
Boi Oriente (baixada)
Boi da Pindoba (matraca)
Boi de Maracanã (matraca)
Boi de Ribamar (matraca)
Boi Tremor da Campina (matraca)
Atrações do Palco Praça da Fé
18h – Tambor de Crioula Maracrioula
19h – Grupo Marajunino
20h – Companhia Barrica
21h – Boi da Maioba (matraca)